Cavalera Conspiracy: crítica de Pandemonium (2014)

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O novo álbum dos irmãos Cavalera vai agradar em cheio os fãs do Sepultura old school e traz um bem-vindo retorno às origens. Se você está esperando encontrar aqueles grooves hipnóticos que Max vem fazendo em sua carreira pós-Roots, você está ouvindo o disco errado, pois o que temos aqui é uma odisséia thrash com todos os aspectos excêntricos típicos dos Cavalera.

O disco é muito mais pesado e rápido e tem uma produção muito mais suja do que qualquer coisa que os irmãos gravaraam desde Arise. Basta ouvir "Babylonian Pandemonium", a faixa de abertura, para sentir os vocais típicos de Max. Canções como "Apex Predator", "Scum" e "Father of Hate" são uma delícia para qualquer fã do período inicial do Sepultura.

Marc Rizzo faz um excelente trabalho nos solos, que estão soando mais musicais, e isso ajuda a tornar essa reunião de família arrepiante. Totalmente focados, os irmãos Cavalera soa revitalizados em seu novo disco, que é uma explosão energética de riffs capaz de calar a boca dos mais radicais fãs de thrash.

Um dos retornos mais inespesperados do ano, com um delicioso sabor de triunfo.

Nota 8

Por Terry Bezer, da Metal Hammer
Tradução de Ricardo Seelig

Comentários

  1. Unknown24 de novembro de 2014 às 11:11

    Eu fiquei decepcionado com esse álbum..achei a mixagem horrível e com isso as músicas perdem muito punch..achei q o iggor foi forçado a tocar rápido o tempo quase todo tbm..e as composições achei sem inspiração...o vocal do max na faixa de abertura soa muito estranho...no meio de bons lançamentos de metal esse ano esse foi a decepção do ano pra mim.

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  2. Arthur Moreira24 de novembro de 2014 às 17:27

    Foi uma tarefa árdua ouvir este disco inteiro. É tanto barulho embolado, tanta sujeira...
    Pra quem tiver paciência, verá que alguns riffs no meio das músicas ainda soam interessantes, mas no contexto geral é um álbum bem confuso.
    O vocal do Max está abaixo de todos os instrumentos, soando até artificial em alguns momentos, até pq pra quem já viu ele ao vivo sabe do que ele é capaz.
    Eu adoro o Max e quase toda sua obra, mas não gostei desse disco. Por enquanto o Blunt Force Trauma é o melhor que os irmãos fizeram pós Sepultura.
    Com pesar, desejo sorte aos Cavaleras, fica pra próxima.

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  3. Unknown24 de novembro de 2014 às 22:50

    Ainda bem foi apenas uma tradução e não você que escreveu isso. Essa coisa não chega nem perto dos primeiros do Sepultura.

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  4. Lidson Mendes26 de novembro de 2014 às 22:38

    Pra mim o melhor disco do Cavalera, eu entendi a proposta do Max. Ele queria realmente uma podreira desse nível e acho que a produção foi proposital.

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