![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjqjpnnSBHcdOi_9m8aMCFRBcZbma2z23hmImBtMD2a28LGboU2sCjblOdQNRWlUbI6Bzu3FPhGbXTpP-R3MA9tuCPeY1fS6yAu0c6OXHcqbMSPWZe7DWnCRjNL-WQkWAiKw0Mw4D5Z2zM/s1600/1157467_542765625771285_516752941_n.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaKt4Vj9Lu2jJXTKHh5A9Cg8uqZhN7XNO1J5A46LyJv1QK_oPbSfRR5kXxKamIkZjPPTdGdBlrJ1C1VRO8PGD7Z3xAX7mDQEbJIaRJPEKnZlRtiFQ9JeXD-xMh4RgbGrmFUq4tNur-Nw2n/s1600/cryptsermon.jpg)
Este disco de estreia traz todas as qualidades essenciais do doom: vocais melódicos ascendentes, guitarras abrasadoras e devaneios místicos. Todos eles com influências de bandas como Candlemass e Saint Vitus, mas sem imitar descaradamente estes nomes seminais. Embora possamos ouvir alguns momentos mais rápidos em “Heavy Riders”, as canções ficam naquela praia agradável do mid-tempo. A ambiciosa “Into the Holy of Holies” - oito minutos que tem um início acústico e carregam o ouvinte por toda a capacidade do Crypt Sermon - mostram que a banda não irá redefinir o gênero, mas o seu inspirado trabalho enche o grupo de confiança para o que está por vir nos próximos anos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIW0JmwOqUtcaankFtUit5tDA6OKcKUDNtglBXFzAuULf-bGDvPLq-4MIPcxuvem50DAwTQuwDnRh4ziwwKOpGQQuU1igYesYFuAzLU_v6wUMirIwgzRYjSe-IlhL4YshXzoMilJxiBcR2/s1600/sarpanitum-cover-rgb.jpg)
Despoilment of Origin foi uma estreia absolutamente monstruosa da banda inglesa Sarpanitum, que exigia um esforço do ouvinte para acompanhar o registro diabólico e a visão perversa do grupo. Blessed Be My Brothers … chega nas prateleiras como o seu mais novo esforço maciço, definindo novas imagens e expandindo o território de sua música. Adições ligeiras de teclados e coros ao fundo das canções fazem as músicas soarem mais robustas e atmosféricas. Todas as faixas são preenchidas com complexas multi-camadas de guitarras melódicas, percussão e vocais caóticos, principalmente guturais. O resultado é um álbum de death metal apocalíptico com força, beleza e anormalidade magníficas. Este disco tem todos os ingredientes de um verdadeiro clássico do death.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSAhusWX4VheauwQVidaf2Lu0TzpjUqubIe4msMQYiMOeuH5Fy2WE2AnFid18gneiWhrQ0F4q8qRwK7miQ0mICVAB6vgl2QJK2oVy57ZWZu_HkPk2U2W6gOu4KkMWJ_eB2cwvJF2gyvxG/s1600/38e8e53326d6bb2f08e0d65915b.jpg)
A banda sofreu uma mudança significativa em sua formação quando o vocalista Thebon deixou o grupo, que foi reduzido a um trio. O fundador e guitarrista Obsidian Claw assumiu também os vocais, e o Keep of Kalessin iniciou um novo capítulo com Epistemology. O disco é mais maduro e mostra a banda adaptando influências adicionais de thrash metal e inserindo-as ao seu núcleo black. As músicas ainda estão centradas em rápidos e explosivos riffs de guitarra e blastbeats, tudo misturado com movimentos orquestrais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAsiBpNBZzNZ87z-BfLPGZxqW62yZCKpaVn_oUXb2Xb3ywsWTnsylzPspiY9wl2Tfs9zI_ioKtcPzOUeCH2y1Ihq163tkMrqAfGYbCQE_5MTpcw0UwXDZ8VjddDk7vUJNK1rrxlPat5gsR/s1600/635526756839762019.jpg)
Frontschwein tem o melhor de dois mundos: o Marduk vintage com uma aparentemente interminável explosão de blastbeats, empilhados sobre riffs furiosos de Mortuus e seu característico black metal temperamental. A combinação dá muito certo, e Frontschwein acaba se transformando, junto com Wormwood (2009), no melhor lançamento do grupo com Mortuus como frontman. As faixas pulam para fora com violência, com a faixa-título trazendo a sua marca em um violento ataque de blastbeats e riffs enlouquecidos. A propensão do Marduk para a Segunda Guerra Mundial mais uma vez influenciou as letras, sendo o primeiro álbum da banda a retomar o tema desde Panzer Division Marduk, de 1999.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU-MKAZ8iVtERWznLa_UcfTKA7hLPzyk5r2z4YahXml1FOvdCT6D3A3kfq972qe3oTGHSdDsz2rBjBvR5kkv8LLRKC0Yuldm4Pu7ULBMiXt6rahvAMshyphenhyphenPlRSvezrA7BBKD16z1fkMY_E7/s1600/416578.jpg)
Em seu novo disco, o Ensiferum claramente abraça as suas raízes death metal, porém sem deixar de lado os elementos folclóricos de seu som. Essa união é perfeitamente simétrica na execução e uma das maiores forças que a banda possui. Com One Man Army, o grupo também incorpora elementos de trilha sonora de filmes, e mostra uma maturidade que antes não existia. Gravado na maior parte no sistema analógico e, propositadamente, tentando soar o mais orgânico possível, One Man Army traz o Ensiferum no seu melhor. Os três anos de intervalo em relação ao disco anterior fizeram bem à banda, que volta afinada na execução e mais aventureira nas composições, soando com paixão e energia renovadas.
Matéria publicada originalmente no Heavy Metal About
Tradução de Ricardo Seelig
Comentários
Postar um comentário
Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.