![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIkG-6XrD-zsIP4JjIKRHNB0giHenaZxNA3egIG4eMpFO8MVdyhAmcXgfCnKunweZcA9_ULmECESBsBjJZbQKppe-T_xL0GpTCwci8UD7g2oYB7EwtbtcZ63ZB24IaYD4MhuMmg6D44eg5/s1600/12496041_1088185584545362_5450327998149425831_o.jpg)
Março foi um mês forte em novos lançamentos. Havia pelo menos uma dúzia de concorrentes para este top 5. Depois de uma cuidadosa audição, esses foram os nossos escolhidos. A lista inclui bandas já veteranas como Spiritual Beggars e Rotten Sound, e novos nomes como Ocean of Slumber.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjIOBX1v0YY4rcZTnDWq2eBGS7O0h8esoF2-Krw6Y6_8ZURvwVnt2mEF3jems6igH1dAbQARr7n69rpPo-OOxw0mDbghjjnMCxlk3Bbm4pmpoXIw_fOz8lfbZsqjvddjMbH-8Qgc-kxlFx/s640/Cobalt-Slow-Forever.jpg)
Cobalt - Slow Forever
Se há um ponto onde não há nenhum alívio em Slow Forever, este é a voz de Charlie Fell. Seu trabalho traduz o Cobalt muito bem. Salvo o timbre melódico utilizado em “Siege”, faixa escondida no final do disco dois, Fell nunca cede e sempre vomita letras sombrias e temas niilistas. Slow Forever coloca o Cobalt mais uma vez na vanguarda do black metal. Quase sete anos após o último disco, Gin (2009), a banda empurra seus limites para territórios cada vez mais desconhecidos. Se é um álbum melhor que o último, não sei, mas Slow Forever está ao menos em pé de igualdade com tudo o que o Cobalt fez antes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOm9hd07DvoxiW4PLEMzSBXZrWrvz9gF0kmNnN-lB5PKnSpuZO2UMopZ6LcityGiBUc0JyFZaapfhKNs20Gh4iX0TTo7DBBL8-QybAML9TTwUmtpoBqQf5rSXwS5zZF-U-O91eQxcjT99Q/s640/a0037309517_10.jpg)
The Body - No One Deserves Happiness
O The Body vai ao encontro do pop em No One Deserves Happiness - pelo menos em como o pop soaria filtrado pela mente de um lunático. Batidas pulsantes, coros pegajosos e chifres no comando são confrontados com um quociente de ruído incorrigível. A percussão de clube de dança em “Two Snakes”, o legítimo piano balada de “The Fall and the Guilt” e os vocais melodiosos do cantor convidado Maralie Armstrong (Humanbeast) não deveriam funcionar, mas funcionam. O mesmo vale para todas as tentativas do The Body neste disco impecável.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJbEjfg6BPD6xTexy1W3czpkW0z9POnF9YvVW2kS5HeL1IuSBX0zNzL82neiEXVBiAIRbYzBDadhZ9zuHe4a5jpPtoTON3d044g_6RIQaPH0_ouaWQojR-2K-D3yr6Pno7g8XbxKSnpDhW/s640/a4290510025_10.jpg)
Rotten Sound - Abuse to Suffer
Abuse to Suffer mostra a instituição finlandesa Rotten Sound continuando a adicionar vitalidade para o gênero que a banda já domina há vinte anos. Ele possui o mesmo peso corajoso de seu último disco, Cursed (2011), mas com um impulso revigorado. O Rotten Sound ainda consegue mudar a sua música sem abrir mão dos abençoados blastbeats, e canções como “Yellow Pain” trazem a banda experimentando em alguns dos seus materiais mais lentos. Mas ainda é pesado e, de alguma forma, moedor. O Rotten Sound nunca desaponta, e estão longe disso em seu novo disco.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYu3zj1nKao7lCAuJxvt2dPi4d20_GnpE_C0lLd0nWA08V_z9KJ_xDmOvRx5XlQju-zoa1Mzpmydhdq6QtZGdpG5WmVMEs0KzJINiCBQHrBH7ZG92ZFY4PSUML5TPcmlslCT8pm4mpNZDJ/s640/81V4ryBBF1L._SL1427_.jpg)
Spiritual Beggars - Sunrise to Sundown
O Spiritual Beggars está de volta com seu novo disco, Sunrise to Sundown. A banda concebida pelo guitarrista Michael Amott traz também músicos do Arch Enemy e do Opeth e possui um estilo muito diferente do outro grupo de Amott. Na verdade, Sunrise to Sundown poderia ser considerado, sem muito esforço, como um dos melhores discos do Deep Purple. O órgão Hammond de Per Wiberg brilha estridentemente, e não é apenas isso que faz o álbum ser excelente. As guitarras de Amott estão fantásticas, a seção rítmica é espessa e carnuda e os vocais são perfeitos para essa mistura de rock setentista retrô com stoner rock.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZLjo9hpDOPmW-WdIsWIbIWXq14iM6N14k77-Dm-8y1UboiHXtQhAfrjNHkXEhRQ0T2GIRflgl6j9_TOJYBkHcKub6YidEarjjqCcb3T1qNjOa_LeT9dG5Zm1eUmsKLxh3EPd2tuwv6cq/s640/oceanswinter.jpg)
Oceans of Slumber - Winter
Embora considerado como metal progressivo, Winter transcende o rótulo com um afluxo diverso de estilos, indo do death/doom até o clássico. A banda não permanece confinada, o que torna a capa inspirada no clássico do Moody Blues “Night in White Satin” servir confortavelmente. Winter é um grande disco, em parte por causa de Cammie Gilbert, um cantor maravilhoso e que entrega tudo que tem em cada canção. Partes do álbum, como a retrospectiva “… This Road”, poderiam soar mais açucaradas e descartáveis em mãos menos talentosas.
Comentários
Postar um comentário
Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.