![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga0L3ECh7yloiUabJDynxayPfWgoD1mH0RYy2PS-hXLm71PTpBjyyHyia-mzl5NyBI6CoAaHnfOdsDiwLp3xyC1ss7fjjcWWtO4Yl-Q5Bucw1YNPJAWV-74Ri3X3gJ6DSwdQXKuBXkyZ0Z/s1600/3514934_orig.png)
Grandes capas de discos adquirem status de obras de arte por mérito próprio, acrescentando profundidade e significado aos álbuns que embalam. Enquanto as músicas fornecem um trampolim para a imaginação do ouvinte, as capas das bandas progressivas ajudaram a eliminar fronteiras e definiram novos padrões estéticos. Abaixo estão as dez melhores.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Ru4BNy_HiJhpJg-hq0Kyw-0AH6aFRaE867Csny-4axsYsCaeeDApkLQAt3GcQnEFonlIf9q8RWa48ht6EU5DTaMOCL0urOfcvGDAHFz0owAIyeIH96zBReShyphenhyphen6BdHSYRSKNbpvdia0Eu/s640/caravan-in-the-land-of-grey-and-pink.jpg)
10 Caravan - In the Land of Grey and Pink (1971)
A graciosa ilustração de Anne Maria Anderson e sua colorização delicadamente suave trocam o clima idílico explorado até então pelo Caravan por uma fantasia ao estilo de J.R.R. Tolkien. Evocativa e graciosa, é curiosamente desprovida de pessoas. Talvez elas estejam todas em outro lugar, curtindo uma atmosfera romântica em um campo de golfe invisível?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNNmllA_G-LwcSn6M1M1f1MWaUJ9-uYFckYOVVbRQh2MN1UAThsNN-ckEnCmM6qTtnf8wm0lnssm3s72DhMluMhAIRcLwH7nD7387RMtZ0nt72nhfndJfpoqh1ttFze0TFHpliynueK1Z0/s640/115479746.jpg)
9 The Nice - Elegy (1971)
Definindo grande parte da sofisticada linguagem visual multi-camadas dos anos 1960 e 1970, o estúdio criativo Hipgnosis não pensou em fugir do deserto para montar uma duna ondulante com bolas estrategicamente encaixadas. Enigmática, essa linha de areia sugere um monumento efêmero a uma banda que poderia ser muito mais do que foi.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisN-eTzMPkJ4NJbur8masu-pRcQ9CpIP9LQajpr6vVha2ymlatSTLeGLUBVPI2PJIjZEiX0774wcSAtWiO5J4IQyrrzruBsi8JXAN8DnbBeVwShjzAynQNhVIJjYfSxuFcJ4x5gTGLv3qY/s640/eb207a9fdeb84cbacc60b585b02f59b2.png)
8 The Moody Blues - A Question of Balance (1970)
Um universo turbulento desdobra-se na meditação épica de Phil Travers, sobre as consequências da vida na era Einstein. Ponderando ameaças apocalípticas, agitação social, industrialização descontrolada e capitalismo insaciável, suas mensagens ameaçadoras parecem tão relevantes agora como eram nos anos 1960.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizb0dTSNJkXws9Fj3xG8l1uvTOagH32F76XiGAKYzpzpSbwwXhXzUVYw6EyZSM0GjKML45csDDNlAsMTt2Lp0n-YwOU7F0WiV4kROIdClLVkeG7xBsp5rTYvBAwdZyPueg0Ut74Orierpv/s640/hawkwind001.jpg)
7 Hawkwind - In Search of Space (1971)
A arte de Barney Bubbles emprega linhas elegantes, art-deco e retro-futurismo para assemelhar-se a um cartaz de recrutamento para a frota do espaço interplanetário no marco do space-rock gravado pelo Hawkwind. Com a figura de Hermes no centro, implicando em um impulso irresistível em direção à velocidade e à descoberta, certamente marca a localização desse item tão desejável no tesouro extraterrestre.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuJcznX9K-km_Swm8XyI4MZYvmv1Wz2h3VB13QQyB9A3sxqC_p-140UjLAI3MsJvROYtgBknKDyLWy6oF6ehd6e44w9CmBKO0VLc7ZrK1wcMr5OPx6_atSzu-PG84I1O29uu05xco1yBOs/s640/hemispheres-cover-ss.jpg)
6 Rush - Hemispheres (1978)
Imaginada por Hugh Syme, colaborador de longa data do Rush, vemos figuras expostas frente a frente, refletindo o jogo de poder arquetípico da música. Os opostos polares, a figura lógica e a análise inspirada em Magritte confrontam uma variação dionisíaca do homem das estrelas do Rush, que defende uma criatividade irrestrita - duas qualidades características frequentemente associadas à banda.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffkIgnRAiWVbZ3vePc5hLwoQrA0jLWSjY12owXc_bDh4iWx_HIHO5n8ChGEXFrxhcdNyQLfWFIe6Z07WFuCKh_TJSsNvcd6tI0777pFBnxYKczTTTK7lG-awFumu91tKd9gk9CWB-2vL_/s640/81KnT17ujkL._SL1300_.jpg)
5 Genesis - Nursery Crime (1971)
A perspectiva forçada de Paul Whitehead de uma majestosa paisagem vitoriana é a casa perfeita para os contos do Genesis sobre decapitação, suicídio e revoltas botânicas inquietantes. Os insetos reais, capturados depois que Whitehead envernizou a lona original, acrescentam a percepção de corrupção e escuridão neste retrato de uma Inglaterra distorcida e angustiante.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB6LzwkZYRl-G8662I2Yxc39c8Q39wfPsenN9DTo2HJ4jQ-9Z7BB8ap0UlrQrhX5D1GTA_CpUEuxLrvtCv7Uu5BuefwvaCCUMpvBKDNQCd7nF-lDkwGJXFO5WpuC4lhWTDgEcpVifCFsT9/s640/91lPDN55hYL._SL1500_.jpg)
4 Emerson, Lake & Palmer - Brain Salad Surgery (1973)
As criações xenomórficas de HR Giger estão hoje firmemente enraizadas na cultura popular. No entanto, em 1973 o mundo não estava familiarizado com suas visões distorcidas de um pesadelo distópico, soldando homem e máquina em um só. A gravadora, incapaz de engolir o ato sexual controverso originalmente presente na arte original de Giger, insistiu que ele fosse aerografado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb_-8lPaoeydihVyvehceQ2zTpS4Ul9ci3CUlG9nxJ_o5cxgYSN6rwPxi3DwZx-Z1Rc-5Xlyl_KT60fxxU3_WtodWsE1hmUch0KtIOUzNsTEOGHNM13oAOYrOx2i9CtSsclWdJjp8a5CJI/s640/yesyes-fragil_21.jpg)
3 Yes - Fragile (1971)
Já um designer experiente, a parceria de Roger Dean com o Yes começou aqui. Com um trabalho abrangente, ele continuou explorando um universo sedutor em uma vasta, detalhada e impressionante escala. Repleto de locais exóticos, flora e faunas pitorescas, os conceitos extremamente influentes de Dean estabeleceram uma ressonância poderosa muito além da música.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqjc8nyZvEpnP3tq3XS8AKjcmydIzK87qTnkAC5xaKrWtMRMUsZHDUyQQyqMNMGnqns6oEDXTaDaXwbcq0rcgbfnaRCngxFg1ZmQG9kWBE-vMZa0Sf2wSbRww-E88p0gwnUDi1XM8U4NjH/s640/LP-Cover-Pink-Floyd-Wish-You-Were-Here.jpg)
2 Pink Floyd - Wish You Were Here (1975)
O conceito visual desenvolvido pela Hipgnosis revela camadas complexas de imagens memoráveis e impressionantes, ressoando e conectando-se aos temas sombrios e líricos do disco. O casaco queimado simbolizando a máquina corporativa tornou-se uma das imagens mais duradouras da longa parceria entre o estúdio criativo e o Pink Floyd.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVQOqyOhfoNHkrmnETct22lgi3TUGKVe0NhMecdXg38KVbhyPfGuRDmJnX9DV4wPH3urZWvqUOIIdkJ_imWit7HVYBhNIChyPC8QcT1VPyvJw45h44-KxsQCH7W8AkrVUUI8Hw6SJPflIl/s640/91OZN9lmo4L._SL1500_.jpg)
1 King Crimson - In the Court of the Crimson King (1969)
Quando o King Crimson encomendou ao chapa Barry Godber algo para o seu disco de estreia, ninguém tinha ideia do que esperar. Com uma intensidade assustadora, baseada em um auto-retrato hiper-estilizado do artista, a capa anunciou a surpreendente volatilidade da música e encarnou os espíritos turbulentos e esquizóides do seu tempo.
Por Syd Smith, do TeamRock
Tradução de Ricardo Seelig
Eu também acho a capa do primeiro trabalho solo do Jon Anderson uma das mais elaboradas, ""Olias of Sunhilow"" criada pelo Roger Dean.
ResponderExcluir