Jornalista encontra provas que contradizem documentário que acusa Michael Jackson



O jornalista Mike Smallcombe revelou ao Mirror Online que descobriu diversas evidências concretas que contradizem as acusações de abuso de menores contra Michael Jackson mostradas pelo documentário Leaving Neverland. Smallcombe é autor do livro Making Michael, biografia sobre o Rei do Pop, e um dos maiores especialistas na obra do artista.

Segundo o jornalista, vários documentos geram contradições em relação ao que é mostrado no filme, como o depoimento dado pela mãe de Robson, que se mostra incoerente com a sua fala no longa. Segundo Joy Robson, os abusos tiveram início quando a sua família fez uma viagem para o Grand Canyon e Wade ficou em Neverland sozinho com Michae Jackson. No entanto, a mãe do menino deu um testemunho em 1993 para a corte norte-americana e em frente a um juiz declarando que o filho estava junto com a família na viagem para o famoso desfiladeiro.

Outro ponto são as acusações feitas por James Safechunk, que em determinado momento do filme afirma que Michael o abusou em um quarto do andar superior da estação de trem de Neverland entre os anos 1988 e 1992. O problema é que a estação de trem citada só começou a ser construída um ano depois, em 1993.

O fato é que Leaving Neverland é um documentário polêmico por trazer acusações feitas por pessoas que, enquanto Michael Jackson estava vivo, não se pronunciaram sobre nada e viveram próximas ao músico desfrutando dos benefícios que essa convivência proporcionava.

Independente disso, diversos artistas excluíram qualquer associação com Michael Jackson de suas biografias. O desenho animado Os Simpsons apagou o episódio em que Michael dublou um dos personagens, o rapper Drake tirou dos seus shows a música “Don’t Matter to Me” (que tinha samples vocais de Jackson) e Paul McCartney declarou que estava profundamente decepcionado com Michael.

Enfim, é um assunto que ainda renderá muita discussão.

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