Black Sabbath: os discos com Tony Martin


Quando falamos de Black Sabbath, as vozes que invadem nossas cabeças são as de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. Alguns lembram de Ian Gillan e o cultuado Born Again (1983) ou até mesmo de Glenn Hughes no injustiçado Seventh Star (1986), mas quase ninguém cita Tony Martin.

O vocalista inglês, que é natural de Birmingham como toda a banda, teve duas passagens pelo grupo: entre 1987 e 1991, e entre 1993 e 1997. Durante esse período, gravou cinco álbuns de estúdio com o Black Sabbath: The Eternal Idol (1987), Headless Cross (1989), Tyr (1990), Cross Purposes (1994) e Forbidden (1994), além do ao vivo Cross Purposes Live (1995) e da compilação The Sabbath Stones (1996), totalmente dedicado às músicas do período.

Na época do lançamento desses discos, muita gente estranhou e não assimilou a presença de Tony Martin na banda. É preciso voltar no tempo e entender que o Black Sabbath vinha de três vocalistas icônicos – Ozzy, Dio e Gillan -, quando subitamente um desconhecido que ninguém tinha ouvido falar assumiu o microfone. Mas é necessário também reconhecer que Tony Martin foi essencial para que o Black Sabbath e, principalmente, Tony Iommi, permanecessem produtivos em um período muito conturbado tanto da vida pessoal do guitarrista – que vivia com o nariz enfiado em cocaína e engatava um relacionamento conturbado atrás do outro – quanto do mercado fonográfico, já que o final da década de 1980 e a primeira metade dos anos 1990 viram o auge/declínio do hair metal seguido da ascensão meteórica do grunge, época em que o metal clássico do Sabbath foi empurrado pra baixo do tapete por gravadoras e até mesmo por uma parte dos fãs.

Porém, musicalmente, os cinco álbuns do Black Sabbath com a voz de Tony Martin possuem muitas qualidades, e que pelos motivos citados acima acabaram passando batido por grande parte dos fãs na época. A banda inglesa trilha um caminho mais voltado para o hard rock em alguns desses discos, em outros revitaliza o seu peso sombrio e assustador, e em outros tenta flertar, ainda que timidamente, com sonoridades mais contemporâneas. O saldo final é muito positivo, com ótimas canções compostas e gravadas por Iommi e Martin ao lado de músicos de enorme currículo como Eric Singer (baterista do Kiss), Bob Disley (baixista da banda de Ozzy Osbourne e do Uriah Heep), Cozy Poweel (baterista infelizmente falecido e que marcou época no Rainbow), Neil Murray (baixista que tocou com o Whitesnake) e Bobby Rondinelli (baterista do Blue Öyster Cult e Rainbow), além de nomes que já tinham uma história com o Black Sabbath como o lendário Geezer Butler e o tecladista Geoff Nicholls.


O primeiro álbum do Black Sabbath a trazer a voz de Tony Martin foi The Eternal Idol, lançado em 23 de novembro de 1987. Originalmente, a banda havia escalado Ray Gillen como seu novo vocalista, mas divergências fizeram com que ele abandonasse o grupo após ter cantado em todas as faixas. Tony Martin foi então contratado e regravou todas as vozes com orientação do produtor Chris Tsangarides. As gravações com Gillen foram incluídas na edição deluxe do álbum, que foi lançada em CD duplo em 2010.

A banda que gravou The Eternal Idol era formada por Tony Martin, Tony Iommi, o baixista Bob Daisley, o tecladista Geoff Nicholls e o baterista Eric Singer. O disco traz nove faixas, todas compostas pelo trio Iommi, Daisley e Nicholls. O som é uma espécie de sequência do hard rock com influência californiana apresentado em Seventh Star, mas aqui embalado em uma embalagem mais sombria. A produção, assinada por Jeff Glixman, Vic Coppersmith-Heaven e Chris Tsangarides, segue a estética dos anos 1980 e soa bem carregada, mas não chega a tornar o álbum datado.

The Eternal Idol abre com uma das melhores músicas da fase Tony Martin no Black Sabbath. “The Shinning”, que foi lançada como single e ganhou videoclipe, é um hard melodioso com enorme performance vocal de Martin, notadamente no refrão, que é inesquecível. “Ancient Warrior” é um hard épico, com Iommi brilhando na guitarra e lindas melodias nos solos. Não é difícil imaginar a voz de Ronnie James Dio em “Hard Life to Love”, uma das mais agitadas do álbum, enquanto “Glory Ride” conta com um clima AOR bem sutil e grande performance de Martin (aliás, uma constante em todo o disco), fator esse reforçado pelas ótimas linhas vocais.

Um ar on the road vem junto com “Born to Lose”, excelente canção que abria o lado B do vinil e conta com um grande solo de Tony Iommi. As coisas ficam mais sombrias com a densa “Nightmare”, cujo andamento cadenciado conversa de maneira direta com o álbum Mob Rules (1981) e onde podemos imaginar de forma fácil a voz de Dio conduzindo a canção, até porque há uma clara semelhança entre o timbre de Ronnie e o de Tony Martin. Essa faixa é uma das pérolas esquecidas desse período do Sabbath. “Scarlet Pimpernel” é uma instrumental com apenas Iommi na guitarra, enquanto “Lost Forever” traz a banda pisando fundo em um dos melhores momentos do álbum. O disco se encerra com a canção título, densa, soturna e também a mais longa do trabalho, superando os seis minutos. Uma típica música do Black Sabbath, climática e sombria.


O álbum seguinte, Headless Cross, trouxe uma mudança importante: saiu Eric Singer e em seu lugar chegou Cozy Powell. Além disso, Geezer Butler quase retornou ao Sabbath nessa época, mas decidiu no último instante se reunir com Ozzy Osbourne na turnê de No Rest for the Wicked (1988). O line-up seguiu com Martin, Iommi e Nicholls, agora com a companhia do baixista Laurence Cottle, ex-The Alan Parsons Project, que tocou no disco mas não na tour, onde Neil Murray assumiu o instrumento. Headless Cross foi lançado em 24 de abril de 1989 e traz nove músicas. A produção ficou a cargo de Tony Iommi e Cozy Powell. O álbum foi o primeiro do Black Sabbath lançado pela gravadora I.R.S. após quase vinte anos de contrato com o selo Vertigo, da Warner Bros.

Headless Cross é um disco denso, com letras que exploram temas ligados ao ocultismo e até mesmo ao satanismo, o que dá ao trabalho um certo ar conceitual. “Black Moon”, presente no tracklist, foi composta durante a passagem de Ray Gillen pelo grupo e foi o lado B do single “The Shinning”, mas acabou sendo incluída apenas em Headless Cross e não em The Eternal Idol. Vale mencionar também a participação do guitarrista do Queen, Brian May, amigo pessoal de Iommi, que faz o solo de “When Death Calls”.

O disco abre com uma introdução que antecede um dos grandes hinos do Black Martin, a classuda “The Headless Cross”, música excelente que não deve nada ao passado do grupo. Ela foi um dos singles do disco junto com “Devil and Daughter” e “Call of the Wild”. Em reviews publicados na época, o álbum foi apontado como o melhor do Black Sabbath desde Mob Rules (1981). E motivos para isso não faltam, como as músicas fazem questão de demonstrar. A já citada “Devil and Daughter” equilibra o heavy metal clássico da banda com o tempero hard rock do período em uma ótima canção, onde Tony Martin cala a boca de críticos com uma performance fenomenal.

“When Death Calls” se destaca pelos belíssimos dedilhados de guitarra e por mais uma ótima apresentação de Tony Martin, e é uma daquelas canções tipicamente Sabbath, com andamento cadenciado e com momentos de calmaria intercalados por explosões sonoras e que conduzem a um trecho final absolutamente épico. O solo de Brian May é um dos destaques, derramando melodia e feeling.

O lado B abria com “Kill in the Spirit World”, boa faixa que se desenvolve em trechos climáticos em sua parte central. O hard rock toma conta de “Call of the Wild”, um som tipicamente daquele final da década de 1980 com direito a refrão grudento e, outra vez, grandes vocais e ótimas guitarras. A parte final do álbum pisa no peso com “Black Moon”, uma das melhores do trabalho, e “Nightwing”, climática como uma canção do Black Sabbath deve ser, e cuja introdução acústica chega a lembra, ainda que vagamente, os acordes da fenomenal “The Sign of the Southern Cross”, de Mob Rules. O solo de Iommi na música que fecha o disco, alternando entre a guitarra e o violão, é de arrepiar.


A formação foi mantida para o disco seguindo, com o quinteto Tony Martin, Tony Iommi, Geoff Nicholls, Neil Murray e Cozy Powell mergulhando na mitologia nórdica e lançando Tyr em 20 de agosto de 1990. O álbum traz nove músicas e foi produzido novamente pela dupla Iommi e Powell. Apesar da maioria dos títulos das faixas fazerem menção à já citada mitologia nórdica, segundo Murray o trabalho não é conceitual.

Tyr é um dos discos mais pesados do Black Sabbath, com um clima sombrio quase palpável. Os mais tradicionais sentirão falta dos emblemáticos riffs de Tony Iommi, e isso realmente ocorre em todo o álbum. A banda trabalha mais em construções de atmosferas, com a guitarra sendo muitas vezes dedilhada e criando melodias lindas, que são sempre amparadas pelas camas de teclado de Nicholls. A bateria, logicamente, é um show à parte, e também o vocal de Martin merece destaque.

Musicalmente, considero Tyr – o nome dado por Odin a um de seus filhos – um dos mais belos álbuns do Black Sabbath. Suas músicas são emocionantes em um nível altíssimo, e a audição atenta proporciona ao ouvinte um mergulho profundo no ambiente do disco. O álbum abre de maneira magnífica com “Anno Mundi”, mais um exemplo de como esse período da carreira do Sabbath está repleto de excelentes composições. “The Law Maker” acelera o ritmo e conta com linhas vocais cativantes e um forte refrão, enquanto “Jerusalem” é épica e grandiosa na medida certa. A seguir temos mais uma pérola dessa fase, a ótima “The Sabbath Stones”, pesadíssima, cadenciada e com o DNA da banda.

O lado B abria com a instrumental “The Battle of Tyr”, seguida de “Odin’s Court”, canção que conta apenas com a voz de Martin, a guitarra de Iommi, o teclado de Nicholls e efeitos especiais ao fundo. Ela funciona com introdução para “Valhalla”, em uma suíte que une as três primeiras faixas do segundo lado do LP. “Valhalla” é mais uma vez um metal épico onde a voz de Martin conduz os demais instrumentos, com Powell soltando a mão na bateria e Iommi entregando o peso habitual.

“Feels Good to Me”, liricamente, é o peixe fora d’água de Tyr, já que sua letra foge da mitologia escandinava abordada nas demais canções, com a própria banda admitindo que a faixa foi colocada no álbum apenas para ser lançada como single e que não se encaixava no contexto do disco. Trata-se de uma balada bem simpática, mas que acabou não se transformando no hit esperado.

Tyr encerra-se com “Heaven in Black”, cuja introdução traz Cozy Powell explorando toda a sua bateria como nos tempos da clássica “Stargazer”, do Rainbow. Ótima, é também uma das mais pesadas do disco e fecha com chave de ouro um álbum que merece muito mais atenção por parte dos fãs.

Durante a turnê de Tyr, Geezer Butler participou de alguns shows e foi aclamado pelos fãs. A reação apaixonada fez com que Neil Murray deixasse a banda, com Geezer retornando para o grupo. Porém, o desejo de Butler era reunir novamente Tony Iommi e Ronnie James Dio, o que realmente ocorreu e resultou no álbum Dehumanizer, lançado em 30 de junho de 1992 e que trouxe o trio Dio, Iommi e Butler ao lado do tecladista Geoff Nicholls e do baterista Vinnie Appice. Apesar de ótima recepção tanto de público quanto de crítica, a reunião com Dio foi abortada precocemente após o vocalista ficar profundamente chateado com os demais músicos, que aceitaram o convite de Ozzy Osbourne para uma reunião temporária da formação clássica do Black Sabbath, com direito a Bill Ward na bateria, no encerramento de alguns shows da No More Tours, que promovia o disco No More Tears (1991).


Sem Dio, Tony Martin foi chamado para a banda novamente, e aceitou de imediato. A formação foi reformulada com a entrada do baterista Bobby Rondinelli ao lado de Iommi, Butler, Martin e Nicholls, e o quinteto gravou um novo álbum. Cross Purposes chegou às lojas em 31 de janeiro de 1994, com produção de Leif Mases ao lado da própria banda. O disco traz dez músicas, todas compostas pelo trio Tony Martin, Tony Iommi e Geezer Butler. A curiosidade foi a parceria dos três com Eddie Van Halen em “Evil Eye”, que fecha o ábum, porém Eddie não foi creditado devido a questões com a sua gravadora. “The Hand That Rocks the Cradle” ganhou um videoclipe, e uma faixa bônus chamada “What’s the Use?” foi incluída na edição japonesa. Vale mencionar também que “Psychophobia” foi inspirada em David Koresh, norte-americano que se dizia um profeta e era líder de uma seita no Texas, que em um longo cerco e conflito com o FBI gerou a morte de 54 adultos e 21 crianças em 1993.

Musicalmente, Cross Purposes segue a sonoridade do Black Martin, mas aqui ainda mais madura e afiada. A presença de Geezer Butler faz uma diferença considerável, tanto na composição das músicas quanto na execução. O disco é excelente, um dos melhores desse período, e traz ótimas músicas. “I Witness” abre o álbum com um hard rock cativante e que entrega um grande refrão. “Cross of Thorns” é uma das melhores canções dessa fase, com lindas melodias de guitarra em uma faixa densa e dona de uma beleza irrepreensível. Em “Psychophobia” e banda flerta com a sonoridade da época e alcança um ótimo resultado. “Virtual Death” é uma pérola pesadíssima introduzida por acordes do baixo de Butler e aquele andamento mais lento tão característico do Black Sabbath. Riffs de Iommi conduzem “Immaculate Deception”, uma canção que agrada de imediato.

O lado B abria com a balada “Dying for Love”, uma das mais bonitas que o Sabbath gravou em toda a sua carreira e que traz uma enorme performance vocal de Tony Martin. Uma canção que tinha tudo para ser um grande hit se fosse promovida da maneira correta pela gravadora. Outros destaques estão na grandiosa “Cardinal Sin”, cujo arranjo tem um clima meio “Kashmir”, do Led Zeppelin, e na fenomenal “Evil Eye”, que fecha o play. A turnê gerou o ao vivo Cross Purposes Live, lançado em 4 de abril de 1995 e que traz as únicas versões oficiais ao vivo das canções desse período, além de músicas dos períodos com Ozzy e Dio.


Após a turnê, nova mudança. Geezer saiu fora e a formação de Tyr foi reunida para o próximo disco. Com Tony Martin, Tony Iommi, Geoff Nicholls, Neil Murray e Cozy Powell a banda gravou Forbidden, que foi lançado em 20 de junho de 1995. O álbum foi produzido por Ernie C, guitarrista do Body Count e traz dez faixas.

Forbidden é o disco mais controverso não só da passagem de Tony Martin pelo Black Sabbath, mas muito provavelmente também de toda a trajetória da banda. A canção de abertura, “The Illusion of Power”, traz a participação do rapper Ice-T, colega de Ernie C no Body Count, mandando uns versos no seu estilo. Por pressão da gravadora, a sonoridade do Black Sabbath em Forbidden foi moldada para se aproximar do rap metal em voga no período, mas a mistura não funcionou muito bem.

A produção, que soterrou os instrumentos, foi bastante malhada pela crítica, e os próprios músicos possuem opiniões fortes sobre o álbum. Para Martin, as canções funcionavam muito bem nos ensaios, mas o direcionamento dado pela gravadora causou um nítido mal estar entre os integrantes. Já Tony Iommi declarou na época que não ficou feliz com Forbidden. O fato de Iommi já estar costurando um retorno com Ozzy, Butler e Ward, e que iria resultar em uma turnê e no duplo ao vivo Reunion (1998), tornou as coisas ainda mais complicadas.

O direcionamento equivocado resultou em um álbum muito diferente do que se espera de um disco do Black Sabbath. As guitarras muitas vezes soam mais como Body Count – que é uma ótima banda, não é isso que estamos discutindo aqui – do que com o próprio estilo único de Iommi. Os vocais de Martin aparecem falados e influenciados pelo rap em alguns momentos, o que soa fora de propósito. Ainda assim, dá pra destacar a já citada “The Illusion of Power”, “Can’t Get Close Enough”, “Sick and Tired”, “Forbidden” e o encerramento com “Kiss of Death”. Porém, o resultado final ficou claramente abaixo dos demais álbuns dessa fase, inclusive com a voz de Martin soando até mesmo meio “anêmica” em alguns momentos.

Apesar do final não ter sido positivo, a passagem de Tony Martin pelo Black Sabbath rendeu não apenas excelentes discos como também foi responsável direta por manter Tony Iommi em atividade em um período difícil para o músico e para o mercado. Os quatro primeiros álbuns são ótimos, e fica até difícil escolher um preferido entre The Eternal Idol, Headless Cross, Tyr e Cross Purposes. Caso você seja fã do Black Sabbath e ainda não ouviu com atenção esse capítulo da carreira da banda, recomendo a experiência, pois sua opinião certamente será positiva após a experiência. Tony Martin é um excepcional vocalista, e sua performance nesses álbuns comprova isso.

Nos resta esperar que Tony Iommi decida relançar edições deluxes de todos esses trabalhos, assim como já fez com The Eternal Idol.


Comentários

  1. Sensacional resenha da fase Martin no Sabbath!

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  2. ADORO ESSA FASE, PARA MIM UMA DAS MELHORES, SUA RESENHA ME FEZ VOLTAR NO TEMPO E CORRER PARA OUVIR NOVAMENTE ESSAS OBRAS PRIMAS, OBRIGADO !!!!

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  3. Parabéns pela resenha dessa fase tão subestimada do Sabbath

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  4. Não sou muito fã dessa fase, mas curto bastante o "Headless Cross", acho bastante subestimado.

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  5. banda numero 1 da minha vida e gosto muito também da maioria das obras dessa fase, parabéns pela matéria, minha analise sobre os discos:

    headless cross 9
    eternal idol 8.5
    tyr 8
    cross purposes 7.5
    forbidden 4

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  6. Muito boa a matéria, e na verdade os discos com o Martin exceto o último, foram melhores do que os dois últimos com o Ozzy, melhor do o Born Again por exemplo. Manteve a banda ativa e mesmo depois depois da reunião com a formação original no final dos anos 90, poderia ter voltado e feito outros bons trabalhos. Toni Martin merece todo o nosso respeito!

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  7. Excelente matéria Ricardo. Sinceramente, pra mim, as melhores vozes da banda são as de Dio e Tony Martin. A voz do Ozzy nunca me agradou muito. Isso na minha opinião, como você sempre fala nos seus vídeos
    Abração.

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