Três filmes legais sobre heavy metal


Metal Lords
, produção da Netflix, chamou a atenção por contar a história de adolescentes apaixonados por heavy metal e que tentam montar uma banda. Sucesso de público, o título faz companhia a diversos outras obras que deram destaque para o metal na sétima arte. 

Abaixo você confere três indicações certeiras de filmes que unem o cinema ao metal e são ótimas opções para assistir.


Heavy Trip
foi lançado em 2018 e pode ser classificado como uma espécie de comédia de humor negro. O roteiro acompanha a trajetória de uma banda formada por amigos e que tem o sonho de tocar no maior festival de heavy metal da região. Essa produção finlandesa/norueguesa é bastante divertida e, ainda que não se afaste totalmente da visão estereotipada do metalhead, consegue transmitir uma leitura leve e bastante positiva da cultura metálica.

A trilha sonora é composta por canções originais e conta com diversas músicas  de Lauri Porra (baixista do Stratovarius), além de três canções da banda finlandesa Diablo. Durante o filme tocam faixas como “Embers Fire” do Paradise Lost, “Walk” do Pantera e “Opium” do Moonspell.

Disponível na Vivo Play.


Produção islandesa, Metalhead foi lançado em 2013 e já traz uma atmosfera bem mais carregada e sombria, e isso não se dá apenas por focar no black metal. É um dos poucos filmes que consegue se afastar do estereótipo do metaleiro burro e descerebrado, ainda que a personagem principal apresente questões evidentes de saúde mental, mas que são explicadas pelos acontecimentos apresentados no roteiro. A trama conta a história de uma garota de 12 anos que mora no interior do país e, após presenciar a morte trágica de seu irmão mais velho, encontra no metal extremo a sua válvula de escape. Com uma fotografia belíssima e ótimas atuações, é uma pequena joia que merece ser descoberta tanto por quem ama a música quanto por aqueles que são apaixonados por cinema.

Assim como em Heavy Trip, a trilha traz canções originais feitas especialmente para o filme, compostas pelo músico islandês Pétur Ben, além de clássicos do heavy metal como “Victim of Changes” do Judas Priest, “Symphony of Destruction” do Megadeth e “Am I Evil?” do Diamond Head.

Disponível na Amazon Prime.


E a lista se encerra com Metal Lords. Superprodução da Netflix, teve o roteiro escrito por D.B. Weiss (um dos showrunners de Game of Thrones) e Tom Morello (Rage Against the Machine, Audioslave) foi um dos produtores. A história gira em torno de uma dupla de amigos que monta uma banda e quer mostrar o seu som para o mundo. Um deles é um guitarrista talentoso e apaixonado pelo estilo, mas que é retratado com os piores aspectos da figura chavão do fã de heavy metal, enquanto o outro é um baterista iniciante e inseguro, que encontra na música o combustível para se desenvolver como instrumentista e ser humano. Destaque também para a garota que se junta aos dois, uma violoncelista de mão cheia responsável por dar um toque único ao som do trio. A história é super ágil e divertida, e conta com um momento hilariante onde um dos personagens recebe conselhos do quarteto formado por Tom Morello, Rob Halford, Scott Ian e Kirk Hammett.

A trilha é ótima, cheia de clássicos de todas as décadas do metal, com canções como “War Pigs” do Black Sabbath, “Blood and Thunder” do Mastodon e a linda “Dee”, de Randy Rhoads. Além disso, a música que a banda mostrada no filme está trabalhando, chamada “Machinery of Torment”, foi composta por Tom Morello.

Disponível na Netflix.

Assista aos trailers dos três filmes nos player abaixo:

Comentários

  1. Vi Metal Lords logo que saiu na Netflix. Filme divertido, leve, um excelente passatempo. Assisti e nem vi o tempo passar. Agora quero ver os outros dois, apesar de ter a impressão que já assisti Heavy Trip.

    Esse Metalhead parece ter uma trama bem interessante. Tenho o Prime Video mas nunca vi ele lá. Vou procurar.

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  2. Gostei demais do Metal Lords. Achei que seria brega, e bem, até que é e incomoda em alguns momentos, mas não a ponto de estragar o filme. Parece demais com os filmes de John Hughes, e talvez por isso tenha gostado tanto. A cena que o baterista e a menina tocam War Pigs é de encher os olhos. Uma pena que termine do nada, pois a mudança do guitarrista PNC para um ser humano normal e funcional é muito rápida; quando acontece, o filme já acaba. De qualquer moda, belo sessão da tarde que devo assistir novamente.

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