Um recado para as gravadoras, e também para os lojistas

Eu vou desenhar, já que parece que estamos falando com pessoas com baixa capacidade de interpretação: NINGUÉM COMPRA MAIS DISCOS! Ninguém gasta mais o seu dinheiro para comprar CDs, ok? O mercado musical não é mais o mesmo que era há décadas atrás, e essa mudança ocorreu há, no mínimo, uma década. Então, que tal começarmos a agir como tal? Seria uma boa.

A ideia para esse texto nasceu a partir deste post aqui, onde é mostrada uma ideia aparentemente simples, mas que faz uma grande diferença junto aos fãs: ao serem unidos, os dois últimos discos do Stone Sour (na versão digipak) formam a tal casa do título, House of Gold & Bones. Isso na versão importada, é claro, já que aqui no Brasil ambos saíram em jewel cases.

Vamos aos pontos: como já dito, ninguém mais compra CDs. Então, não adianta lançar um produto físico no mercado sem atrativos extras para os que ainda insistem em adquirir itens originais. Isso está entendido? Está claro? Parece que não. Porque eu vou pagar R$ 30 no CD original do último do Stone Sour, por exemplo (preço médio que o álbum está sendo vendido no país), se já tenho ele no meu computador, no meu iPod, no meu celular? Só vou fazer isso se esse item físico, esse item original, me entregar algo a mais do que eu já tenho - a música - e me conquistar, me cativar, com algum atrativo. Pode ser a embalagem, algum encarte criativo, um DVD/Blu-ray com o making of do disco, o que for, mas o fato é que somente a música já não justifica a compra de um item original.

As gravadoras brasileiras, apesar de algumas exceções pontuais, parecem não entender isso. Parecem viver em outro realidade. Continuam despejando nas lojas CDs que não trazem nada além do que já está circulando online, fazendo com que eu, você e todo mundo que já tem o arquivo digital não encontre justificativa para investir naquele item. Se continuarem assim, irão perder a pequena parcela de público que ainda insiste em adquirir itens originais, e que diminui a cada dia.

Além disso, há uma enorme e injustificável diferença entre a qualidade do material importado e o nacional. Um exemplo é esse em relação ao Stone Sour, mas essa situação é frequente. Quantas vezes você não pegou um item nacional e, ao compará-lo ao importado, reparou que o brasileiro tinha um encarte mais pobre, uma impressão pior, um papel inferior? Porque isso? Não há justificativa para as gravadoras ainda agirem assim. Nenhuma.

Outro ponto, e esse é especial para você, lojista: porque um CD importado gira em torno de R$ 60, R$ 80, R$ 100, na sua loja? Porque um LP importado custa R$ 100, R$ 150, R$ 200, R$ 300, no seu estabelecimento? Não me venha falar em impostos e o escambau, porque qualquer pessoa minimamente informada sabe que o buraco é mais embaixo. 


A maioria desses lojistas que estão em galerias do rock e similares compra seus itens importados,a na pior das hipóteses, direto de grandes lojas de varejo estrangeiras - quando não de grandes distribuidoras, onde o preço é ainda menor. Vá até a Amazon e veja quanto custa um CD em média: US$ 10. Pesquise o preço de um vinil lá também: US$ 20. A cotação do dólar no Brasil está girando em torno de R$ 2, então um CD importado custaria R$ 20, e um LP importado, R$ 40. Coloque mais uma possível taxação de 60% da Receita Federal em cima, e os preços sobem para R$ 32 o CD e R$ 64 o vinil. Margem de lucro acima de 100%, queridinhos, para um público que é o responsável por manter vivo o negócio pelo qual você sobrevivem? Margem de lucro superior a 100% para um público que é restrito e tem pouquíssimo potencial de crescimento? Sério que você entendem do negócio que estão administrando, amiguinhos?

É preciso mudar essa realidade, e essa mudança já deveria ter ocorrido há muito tempo. Em relação às gravadoras, é preciso seguir o exemplo norte-americano e europeu e colocar no mercado itens SEMPRE diferenciados. O CD normal não tem mais espaço, ele acabou. Se é pra lançar algo físico, esse edição precisa vir sempre turbinada. Não há como voltar atrás. Várias gravadoras nacionais tem esses lampejos às vezes, mas a edição especial não deve ser exceção, ela é a regra a partir de agora.

Em relação aos lojistas, uma pergunta simples: vocês querem continuar no ramo? Vocês querem que os seus negócios, de onde tiram o sustento de suas famílias, continue ativo por mais alguns anos? Então mudem a forma de fazer as coisas. Trabalhem com uma margem de lucro coerente - ninguém está pedindo para vocês não terem lucro, apenas o coloquem dentro de uma realidade aceitável. Uma parcela considerável da população brasileira tem cartão de crédito internacional hoje em dia, então, se não acontecer uma mudança, é mais fácil ir direto à fonte e comprar das lojas internacionais e não das suas. Entendido?

Nós, colecionadores, temos um desejo enorme de alimentar constantemente as nossas coleções. Mas vocês, gravadoras e lojistas, precisam estar ao lado da gente, seja oferecendo itens legais e atrativos ou trabalhando com preços que não sejam abusivos e não nos façam ter que escolher entre comer ou comprar um novo item - a escolha sempre  será a primeira opção.


Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. Ricardo, fico muito feliz em ver alguém comentando abertamente sobre isso que, há muito, é um detalhe que chama a minha atenção. Não me parece um esforço gigante para as gravadoras no Brasil melhorar a qualidade do seu material, o que daria um retorno significativo.

    Há, inclusive, um modelo que pode ser seguido. Se você separar uns 40 minutos do seu dia vasculhando o catálogo do site da Nuclear Blast (especialmente a europeia) vai perceber a imensidão de alternativas que acompanham os seus lançamentos, com digipacks, digibooks, picture discs, brindes que acompanham os discos. Muita coisa!

    Como comentei no post do Stone Sour, e, acredito, você concorde comigo, hoje é necessário ir além da experiência musical, e oferecer ao consumidor um material repleto de adicionais que se somem ao fator musical.

    Renovar-se e sobreviver é uma característica padrão do modelo capitalista,e parece que a indústria da música, especialmente no Brasil, está tomando um tempo muito grande para compreender isso, um lapso que pode ser fatal!

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  2. Em parte você está certo, mas queria deixar apenas alguns comentários, especialmente como lojista:

    1 - o preço de um cd/lp na amazonus pode girar no preço que vc falou, mas...se vc comprar diretamente da amazon, já virá a taxação de 60% (e vc ainda corre o risco de, se a receita pegar o produto aqui, taxar novamente os 60%. Já reparou o preço do frete da amazon para o Brazil? US$ 15,00 doletas (isto é, seu disco vai sair bem uns 75 reais, no mínimo...isso se não for taxado novamente)

    2 - as importações não são pelo valor do produto, mas pelo peso que ele tem, por isso não adianta dizer que o lp custa uss 15,00 quando o que faz a diferença é o peso (isso para as redes que pagam impostos e tal, e não as lojas da galeria do rock que trazem muita coisa por debaixo do pano, estas inflacionam o mercada e sacaneiam o consumidor de verdade)

    3 - concordo que os preços são salgados, mas quantos reais vc gasta para ter uma boa conexão, um bom computador, um bom I-qqporcaria ? e depois o problema é o preço do cd/lp (ou filmes até)? Isto é, as grandes empresas digitais (apple,google, etc) podem ganhar uma fortuna, mas as gravadoras/artistas é que são os vilões?

    Abraços e continuem o bom trabalho e os bons questionamentos.

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  3. Um exemplo do que você falou, foi que eu adquiri o último Saxon chamaso Sacrifice, lançado aqui pela EMI. Encarte ridiculo, sem nenhum bônus e a preço exorbitante..é de desanimar de tão gananciosa que são essas gravadoras que ainda tem a mentalidade de poupar gastos para lucrar ainda mais...

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  4. Análise muito coerente. Notei boa parte disso quando comprei meu primeiro CD importado, Pawn Hearts, do Van Der Graaf Generator. Comprei a edição mais simples, que veio com várias músicas extras e um encarte completíssimo, com letras, a história da gravação do disco, depoimentos dos integrantes, reprodução de recortes de jornal, enfim, gostei muito.
    Já a versão nacional do 21, da Adele, que vendeu horrores no mundo, veio com um encarte de 4 fotos. Além disso, a versão nacional do DVD ao vivo "Live at Royal Albert Hall" vem com um encarte que só tem...fotos...e o mais grave, não têm legendas em português. Uma artista com enorme potencial de venda poderia ter produtos mais completos.

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  5. Um exemplo disso é o último cd do Saxon (Sacrifice) lançado pela EMI...um lixo, encarte vagabundo,sem os bonus que vem no importado e nem pensar em capa digipack..ou seja os caras mesmo afundando ainda continuam com a mentalidade de poupar gastos e ganhar mais ...

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  6. Concordo plenamente. Hoje em dia, comprar discos de Vinil no brasil é impossivel!!! Os cd's eu nunca me interessei, mas sei que tem gente que compra, e que reclama dos preços e da falta de qualidade. Pela falta de gravadoras, os itens chegam por meio de importação, e o pessoal acha que pode cobrar o que quiser!! Em 1980 (meu irmão conta..) que se comprava 15 discos de vinil, novos lacrados, com um salário minimo da época. Se fazer a conversão, dá uma média de 45 reais por disco? (média) nada mais justo não é? disco nacional.. importado uns 70 reais. Poxa, por que inflacionar tanto assim?? Gostei da sua opinião.

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  7. Desculpe amigos, mas dizer que um vinil importado pela amazon chega aqui por R$40,00 é irreal.

    Essa conta não funciona assim e nem é tão simples.
    Sair falando que o valor é esse e que o imposto é aquele é muito fácil.

    Eu compro vinil todo mês e sei muito bem quanto custa e quantos cálculos existem. Além de que se você fizer qualquer transação internacional, sobre ela vem cobrada uma TAXINHA chamada IOF que a nossa querida Dilma fez o favor de aumentar para 7% a uns meses atrás.

    Vamos simular a compra do Vinil "Seventh Son" do Iron Maiden na Amazon:
    (Preço + Frete = (Valor em Reais) + 60% Imposto + 17% ICMS + 7% IOF)
    ($33,49 + $5 = (R$80,82) + 60% Imposto (R$48,49) + 17% ICMS (R$13,73) + 7% IOF (R$5,65)) = R$148,69

    Uma coisa é falar no achismo, outra é fazer e mostrar como as coisas são.
    Abraços!

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  8. Tudo o que você, Ricardo, disse em relação aos discos, serve também para jornais e revistas. A salvação para a imprensa impressa é investir e focar no produto diferenciado e de alta qualidade. Afinal, as notícias do dia-a-dia (inclusive musicais) estão todas online, atualizadas segundo a segundo. Vale a pena comprar uma Rolling Stone quando você já conhece todas as novidades que a revista está publicando? Agora, se é uma edição especial, com papel pesado, acabamento primoroso, contando e mostrando a vida e a obra de um David Bowie, por exemplo, aí a compra se justifica. Primeiro, porque é um item de colecionador; segundo, porque você não vai encontrá-lo, pronto, acabado e grátis, na internet. E tudo isso nos leva a uma única palavra: sofisticação. Somente a arte - na confecção de embalagens, na escolha de materiais, no cuidado com o acabamento e, principalmente, na definição do conteúdo - pode salvar, em parte, os mercados analógicos da música e da informação.

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  9. "somente a música já não justifica a compra de um item original"

    Só aceito isso de alguém que compra música online, do contrário é só mais um pseudo amante de música que não valoriza compositores e músicos.

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  10. Bem, se a coisa é tão boa assim, por qual motivo nenhum lojista é rico? Muitos que conheço nem carro tem! :)

    Quem mantém uma loja tem muitos outros custos que não estão incluídos na conta descrita no texto, tais como impostos, o IOF que já foi citado acima, frete (ninguém lembrou deste "pequeno detalhe"?), empregados, contador, aluguel, IPTU, condomínio (pergunte pro pessoal da Galeria do Rock de SP o valor e vocês vão cair de costas). Sem esquecer que nem todo material comprado é revendido, sempre tem algo que acaba ficando "encalhado".

    E se os preços estão altos é porque tem demanda - sinceramente, acho que no caso dos shows internacionais o problema é muito pior que dos CDs e Lps.

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  11. Post quase perfeito...
    Só falhou um pouco no cálculo das importações (qdo estas são feitas de forma legal) e na crítica geral aos lojistas...claro que existem os que conseguem os produtos por baixo do pano e colocam o preço lá em cima para superfaturar...mas também há vários que importam de forma legal...pagando todos os impostos e se não cobrarem alto pelo produto importado acabam quebrando mesmo...
    O buraco está mais na política de lançamentos tosca das nossas majors... concordo que elas parecem não ter a menor noção do que está acontecendo ... se cobram 30 reais por um produto tosco pq é caro produzir um decente deveriam então tentar negociar com o governo pra conseguir incentivos...pq do jeito que anda vai falir mesmo...

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  12. O amor pela música não tem nada a ver com comprar itens originais ou não - que eu tenho aos milhares, por exemplo. Tem a ver com fazer um site como esse, e não viver sem ele. Mas se tem gente que acha bok pagar caro por um produto, ou ser explorado na cara dura, daí é problema de cada um.

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  13. O texto é muito coerente e fala mesmo algumas verdades, eu, por exemplo, sou cliente do Amazon.com. Dentro desse megastore existem outras lojas, que vendem cd's de bandas como Mountain, Uriah Heep e outros gigantes a partir de dois dólares. Eu comprei a minha coleção do Cream nesse esquema. Eu não me ligo muito nessa questão de edição especial, pois convenhamos alguns bônus até queimam. Eu quero o material original de qualquer maneira e por isso não me importo ouvir mp3 de jeito nenhum, eu posso até baixar para ver se vale apena investir e só.
    O dólar está valendo R$ 2,15. O preço praticado pelas lojas nos cd's e nos lps é mais do dobro em alguns casos é o triplo. Eu às vezes compro cd's argentinos, mas aqui no Brasil eles são caros, o Heritage do Opeth, eu paguei quarenta reais. Foi à opção mais em conta que eu encontrei para fugir dos preços dos americanos e europeus bem mais caros. Esse pessoal tem uma mentalidade estreita, pois o que é importado tem que ser caro por quê? Atualmente, eu tive de deixar de lado o Amazon.com porque o governo está taxando em 100%, as compras feitas nos EUA e o mega store cobra na fonte, ou seja, no ato da compra, pagamento com cartão de crédito e se você quiser pode autorizá-los a debitar o valor na própria conta bancária. Sinceramente os discos importados poderiam ser mais baratos sim. É um absurdo você pagar R$ 100,00 ou R$ 150,00 duplo, quando você pagaria por ele de R$ 30,00 a R$ 50,00 se fizesse a compra no Amazon.com ou das pertencentes do site. O limite para pessoa física importar é de U$$ 50,00 e se exceder esse valor ai dobra.
    A caixa de vinil do Black Sabbath, o meu tio trouxe para mim de Londres e pagou por ela 150,00 libras esterlinas e em reais é 450 e porque aqui no Brasil ela custa mais de dois mil reais e com os Beatles é a mesma coisa. Eu tenho uma coleção enorme de vinil, que eu não sei precisar a quantidade e os lp's a 50% são todos comprados fora sejam caixas, simples e etc. No Brasil não tem a menor condição de se comprar nada, e por isso os lojistas que me desculpem isso é coisa de ladrão, aproveitador. Eu sou o tipo de colecionador que vai lá e compra o disco em todos os formatos exceto o digital.
    Repetindo o caso do Opeth, o importado americano era R$ 75,00 enquanto o Europeu era R$ 90,00 por causa do Euro até ai tudo bem, pois a moeda europeia tem a cotação mais alta, mas mesmo pagando R$ 40,00 no argentino me senti espoliado, pois no Mercado Livre se você comprar o argentino de uma distribuidora (argentina) ele vem direto de Buenos Aires você paga 25 reais + R$ 6,00 ou R$ 15,00 de frete e para cada item a mais tem se for à primeira opção são três reais e na segunda é R$ 6,00. Essa distribuidora tem um catalogo enorme, a minha coleção remasterizada, dos Rolling Stones, eu mandei vir os que faltavam da década de 1960.

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  14. Um ponto importante é que a Laser Company, que ficou com a distribuição do catálogo da Nuclear Blast apresenta um material gráfico péssimo, os discos parecem àqueles russos piratas, eu até estranhei quando recebi a última remessa com Testament - Dark Roots of Earth, Kreator - Phantom Antichrist, Accept – Blood of the Nations e Stalingrad e Overkill – Ironbound e The Electric Age, pois o sexteto passa muito longe da qualidade, que tinha a Century Media quando estava de posse do catálogo. O preço de R$ 28,00 considerando a qualidade é altíssimo, mas por outro lado atendem a demanda por material diferenciado já que três destes trazem dvd’s com cenas de backstage e faixas ao vivo. A Hellion também tinha qualidade excelente, mas ultimamente deixa a desejar, por exemplo: o Ghost, o Opus Eponymous parece xerox de má qualidade e perde feio para importado e espero que o segundo se for lançado por eles pelo tenha qualidade compatível.
    Para finalizar deixo uma dica no Mercado Livre, existem vendedores, que vendem cd’s importados a preço de nacionais e eu comprei os seguintes títulos: Captain Beyond – Captain Beyond, Beck Bogert & Appice – Beck Boggert & Appice, Blue Öyster Cult – Agents of Fortune e Spectres, Saxon – Strong Arm the Law, Wheels of Steel e Power and Glory, Mountain – Climbing! e Uriah Heep – Salisbury e Wonderland cada um a R$ 30,00 excetos dois últimos cada um a R$ 39,00 e se consideramos os importados custando a partir de no mínimo R$ 50,00 até R$ 65,00 é uma grande economia. Lojas como Die Hard (sediada na galeria do Rock) só naqueles casos que você encontra no Mercado Livre (que ainda oferece o mercado pago e garante que você vai receber a mercadoria adquirida). O Mercado Livre ainda é uma opção para se fugir dos preços altos, mas as vezes tem suas exceções porque tem cd’s que realmente são caros, por exemplo: O Budgie você não compra a versão americana só tem a britânica e como a Libra Esterlina é cara, ou seja, cotada a R$ 3,00 e cada disco custa ai U$$ 25,00 no Amazon.com (americano) e no Amazon.com (britânico) o preço varia em torno de 20 Libras você vai pagar ai sem frete entre RS 55,00 e R$ 60,00.

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  15. Muito boa a matéria!

    Apenas acho algo muito pessoal essa questão de não comprar mais cds por falta de atrativos.

    Eu compro algo em torno de 5 cds por mês, e nem sempre são digipacks, 'special edition' ou algo fora do comum, e não compro mais por questões óbvias: o custo dele.

    Esse lance de comprar de sites internacionais eu acho que teria que rolar uma matéria só disso com dados mais concretos pra se discutir melhor.

    Outro questionamento que eu gostaria de fazer: Vocês já perceberam que nós, fãs e mais lojistas por aí sempre discutimos essa questão de custos dos itens, se compensa comprar físico ou virtual, e também é um assunto que cedo ou tarde chegara nos polêmicos downloads free e assim vai?

    Bandas, artistas solo, lojistas e até gravadoras vivem fazendo campanha e dando chilique pra acabar com os downloads free, mas o que eles fazem pra reduzir o custo do item?

    É uma relação egoísta da parte deles: você para de fazer download free, compra a minha arte pelo custo que eu imponho e ponto final. Principalmente no Brasil.

    Há dois anos eu paguei R$130,00 no Sonic Boom do KISS em uma famosa loja de SP, e nos EUA estava U$14,50. Como se explica isso? Se algum lojista quiser responder eu gostaria de saber.

    Eu queria ver artistas batendo de frente com gravadoras pra lançar produtos mais atrativos e com custo menor. Eles não vivem de nós, fãs? Então precisam nos ajudar a manter o trabalho deles, a manter a arte deles viva!

    E depois os "Metal Church" da vida vem dizer que a banda está acabando por causa de downloads... Essa não cola!!!

    E finalizando, dificilmente eu compro lançamentos aqui no Brasil (salvo bandas as quais eu sou fanático, como o KISS citado acima), eu sempre espero pelo menos um ano pra comprar, porque os preços são abusivos sim.

    Acho que falta uma "mesa redonda" entre artistas, fãs, lojistas e gravadoras pra tentar chegar em alguma solução que ajude a todos.

    Sonho meu...

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  16. Esqueci de tocar no tema da Adele que é de grande porte e vale à pena colocar ela na prateleira porque vende. Mas já a Florence não compensa porque é muito segmentado. E bate naquilo: Adele é grande porte e Florence é médio. E, hoje, no rock, não sei quem seria esse grande porte a não ser umas coisas bem Pop tipo o Bon Jovi, Coldplay e similares, que eu acho que vale à pena colocar na prateleira em formato físico pq sempre alguém compra (por mais que já tenha).

    "somente a música já não justifica a compra de um item original", os Smashing Pumpkins investiram tudo no encarte do vinil novo deles. Quem comprou disse que o LP é tão luxuoso que dá mais vontade olhar do que escutar. É puxar o consumidor também não pela música, mas pela embalagem da música.

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  17. Excelente tema! Mais de 100 ou 150 reais por um LP novo importado é um absurdo! Os discos de catálogo deviam custar no máximo uns 70 ou 80. O problema de se importar direto é que está cada vez mais dificil, a Amazon americana já cobra os impostos (100%!!) direto no pedido, as demais lojas estão cada vez mais sendo taxadas aqui no Brasil. Fora que você pede alguma coisa hoje e sabe-se lá quando vai receber, se receber... Tá cada vez mais complicado ser colecionador de música aqui no Brasil.

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  18. Primeira vez que entre no site e e deparo com um excelente tema. Ainda sou amante de comprar cds e é um disparate total os produtos brasileiros em relação aos importados.
    Por exemplo os absurdos cds dos Beatles que na mínima edição de papel custam absurdos 40, 50 reais e não trazem nada de novo. Esses dias arranjei um duplo do Stooges pelo mesmo preço em loja de cds e muito melhor que do Fab Four em loja grande de shopping.

    Não é possível que tenha cds sem letras, ou poster até hoje, é uma vergonha pelo preço de 30, 40 reais e ORIGINAL!

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  19. Pele primeira vez que entrou no site e me deparo com um excelente tema!
    é um absurdo até hoje termos cds apenas com encarte e nenhum poster, letras ou cds de ao vivo. E pior...ORIGINAL.
    A exemplo dos cds dos Beatles edição de papel por 50 reais. Esses dias adquiri um Raw Power da gringa por 60 reais duplo e com encarte foda, capa de papel bem feita pelo mesmo preço em loja de disco ao invés de shopping.
    As empresas buscam maximizar lucros oferecendo um produto medícore. Isso porque não sou muito indicado para avaliar o som dos cds, mas as vezes é possível perceber como alguns são mau gravados ou remasterizados, digitalizados seja lá como se fala...
    RENOVAÇÃO JÁ! ACORDEM GRAVADORAS!

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  20. Não precisa nem ser colecionador pra sofrer..eu por exemplo não me considero colecionador...mas adoro comprar os CDs, DVDs que gosto (LPs nem compro devido ao preço proibitivo)...mas deixo de pegar muita coisa devido ao custo benefício...praticamente tudo a 30 reais sem ser digipack...sem encarte...sem nada... isto quando os lançamentos não saem por mais de 30 como os discos do catálogo dos Beatles e do Pink Floyd...por exemplo

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  21. Bom dia! Já provaram acima que os cálculos são irreais e mentirosos e não vou mais comentar sobre valores. O ponto mais importante desta matéria é separar o colecionador do ouvinte de música.
    Um colecionador que se preze JAMAIS vai se contentar com um arquivo digital e irá adquirir um produto original mesmo que este não tenha tantos atrativos como descritos pelo relator.
    Convenhamos que um arquivo digital em MP3, FLAC, LOSSLESS ou qq outro formato nunca será igual ao original.
    A internet é uma maravilha mas os downloads deveriam ter limitações de tamanho e/ou tempo de duração de cada arquivo. Serviriam apenas para conhecer o CD e para que o consumidor não comprasse o disco no escuro, prática usual de quem coleciona como eu desde os anos 70.
    Um abraço

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  22. Estou postando a opinião de um amigo jornalista a respeito do assunto:
    Em relação aos valores da Amazon, a colocação simplória me faz pensar que o autor da matéria nunca deve ter comprado um CD sequer não apenas na própria Amazon, mas em qualquer site estrangeiro. Hoje, os dois CDs do Stone Sour custam US$ 9,99 cada. Gostaria que ele os comprasse e depois apresentasse os valores, afinal, segundo os seus cálculos, vai gastar R$ 39,96 (sem taxação) ou R$ 55,95 (com o imposto de 60%). Ou seja, menos do que os R$ 60 que pagaria pelas versões nacionais (jewel cases, que não montam a "casa de ouro e ossos").

    Mas o que mais me incomoda mesmo são as incoerências. Como disse, há uma ênfase no "ninguém gasta mais dinheiro comprando CDs". Então, por que diabos a própria Roadrunner Records lança um produto deluxe? Por que a Nuclear Blast oferece versões especiais de seus lançamentos (inclusive, versões exclusivas para quem compra no site da gravadora, as "mail order editions"). É óbvio que as vendas de CDs tiveram uma queda por causa dos arquivos digitais, assim como os vinis tiveram queda quando foram lançados os CDs. Mas dizer que "ninguém compra mais discos"? As pessoas ainda compram LPs, ó meu Pazuzu!

    Se os preços dos CDs nacionais o incomodam tanto, por que não vai mais a fundo e toca na ferida dos impostos? A absurda taxação de produtos importados para proteger o produto nacional? É difícil imaginar que um "mercado aberto" forçaria as gravadoras aqui não apenas a reduzir os preços, mas também caprichar no resultado final? Não, é mais fácil apenas criticar gravadoras e lojistas, chegando ao cúmulo de chamar as pessoas de burras.

    Mas esse é o tal do jornalismo independente de um blog que, ironicamente, chama-se "sala dos colecionadores". Independente das gravadoras, independente das lojas de discos, independente dos shows e independente da carteira de dinheiro, que fica fechadinha. Só não é independente da internet, pois precisa dela para baixar discos ilegalmente e publicar resenhas antes que eles sejam oficialmente lançados. E vejamos: se o download ilegal é crime, o blog faz apologia ao crime.

    Aliás, vou reforçar: isso é mesmo inacreditável. A crítica do "Monster", do KISS, foi ao ar no mesmo dia que o disco apareceu na internet, por exemplo. Lembro de um leitor que já criticou essa postura nos comentários de uma outra resenha feita após o CD ter vazado, e a resposta foi algo como "nós queremos ajudar, e tem gente que aparece para reclamar". Não, isso não ajuda. Na verdade, foi apenas um aviso de que o novo disco da banda já estava disponível para download gratuito e ilegal. Ou o "editor" acha mesmo que está ajudando ao fazer a resenha em cima de uma cópia pirata, sem informação alguma dos créditos do trabalho, e após ter escutado o álbum pouquíssimas vezes? Pois é.

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  23. Renato, diga para o seu amigo jornalista que ele pode comentar aqui, não há problema algum nisso.

    Mas já que ele não comentou, passe o seguinte recado para ele;

    - já comprei discos na Amazon, e muitos. A minha opinião é que é mais vantajoso comprar lá do que em lojas físicas nacionais

    - o disco do Stone Sour, em jewel casa, está sendo vendido em média a R$ 35 nas lojas brasileiras, enquanto custa US$ 9,99 lá fora

    - a frase "ninguém compra mais discos" foi usada como um claro exagero no texto, exemplificando uma realidade que cresce cada vez mais. É claro que as pessoas ainda compram discos, e eu mesmo ainda compro. Mas o que eu quis dizer com isso é que, de modo geral, as pessoas "comuns" não gastam mais o seu dinheiro com CDs, apenas os colecionadores fazem isso. Há alguma inverdade nisso? Se você e seus amigos acham que sim, sugiro então olhar além do próprio umbigo para perceber que a realidade não é a que vocês imaginam

    - essa realidade, essa diminuição no número de vendas de CDs, é que faz proliferar o número das edições especiais citadas no seu comentário, já que elas foram criadas justamente para o povo que ainda gasta o seu dinheiro com CDs e LPs: nós, os colecionadores. É tão difícil assim fazer esse raciocínio e entender isso?

    - não sou especialista em impostos, então não posso comentar sobre a carga brasileira. Muito menos sei alguma coisa sobre Direito Tributário, então falar algo a respeito seria ingenuidade minha

    - o site se chama "sala de colecionadores" porque é produzido e feito para colecionadores, assim como este texto em questão, que exterioriza uma realidade que incomoda muitos de nós, colecionadores que ainda compram itens físicos e originais

    - sim, somos um site que produz um jornalismo independente, o que nos dá o direito, o dever e a liberdade de escrever sobre qualquer assunto que acharmos pertinente. Não temos o rabo preso com ninguém, o que é uma qualidade em falta no mercado musical brasileiro, principalmente o de heavy metal, acredite você ou não

    - criticar quem baixa CDs via internet em pleno 2013 é de uma ingenuidade e uma inocência que, me desculpe, beira o ridículo. Onde você e seu amigo moram? Em uma caverna sem conexão? Para sua informação, é assim que as coisas funcionam hoje em dia, e não apenas em sites como o nosso, mas também em grandes revista de circulação mundial e nacional. As gravadoras não enviam mais as cópias dos discos para os veículos, isso virou exceção. O que recebemos hoje são arquivos digitais para avaliação. Se estamos errados nisso, por favor dirija a sua queixa para as próprias gravadoras, já que foram elas que implantaram esse modo de trabalho, beneficiadas pelo encurtamento de distâncias que a internet propicia

    - vamos continuar fazendo reviews de discos que baixamos na internet, e também de itens físicos. Aliás, desde que comecei a escrever sobre música, em 2004, é assim que os veículos trabalham Vir com essa moralidade hipócrita de condenar o download de arquivos em um mundo cada vez mais conectado só me faz concluir que você e o seu amigo jornalista realmente vivem fora da realidade

    - a rapidez ou não na avaliação de um disco varia de jornalista, de escritor, para escritor. Cada um tem o seu ritmo. Alguns demoram semanas para chegar a uma opinião sobre um disco, o que acho errado. Somos um veículo de internet e procuramos ser ágeis com os nossos leitores. Vamos continuar agindo dessa maneira, independente das críticas.

    Pra fechar, obrigado pelo comentário.

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  24. "o fato é que somente a música já não justifica a compra de um item original."

    Se isso realmente é um fato (tendo a pensar que sim), em que droga de mundo nós moramos. Um mundo que está desmusicalizando e cada vez mais se futilizando.

    Agora, falando sobre o texto, acho que os exageros são bons pra inflamar debates, mas discordo de muitas coisas. Dos preços, sei que a questão não é bem assim. As compras lá fora, tanto das pessoas físicas quanto das lojas, não são assim tão vantajosas. Na Amazon, CDs de grupos europeus não são baratos de modo geral. Precinho de menos de 10 dólares é mais pra banda famosa dos EUA msm.

    A respeito dos lojistas, posso até concordar que exista sim um lado vilão no inflacionamento dos preços. Mas acho que o texto tratou a coisa de forma muito rasa. Devemos considerar que as poucas lojas de discos existentes hoje se localizam nas grandes cidades, nas quais todos sabemos que estamos em um período de especulação imobiliária galopante e irreal, que alguns até afirmam estarmos numa bolha. Vocês acham que o preço dos aluguéis não influencia o preço das coisas que compramos? Temos a carga tributária tb, forte e pesada. Isso não pode deixar de ser considerado. Não acho que exista margem de lucro de 100% de modo generalizado. Além disso, devemos considerar a importância, como a própria CR já destacou aqui, das lojas de discos pra cultura do colecionador. (Lembram-se sobre a notícia do fim da Nuvem Nove?)Quantos de nós não temos boas histórias e recordações com relação a esses espaços?

    Outra coisa - não botamos na ponta do lápis o quanto nos custa uma conexão de internet, um Iphone, um conexão móvel 4G um etc e tal pra baixar música. No fundo, a música vinda daí também não é de graça.

    As majors realmente usam a muito tempo estratégias erradas pra continuar neste mercado, porém eu acho que os lojistas são o elo fraco da corrente (não tô falando de FNAC, Saraiva, etc...tô falando das lojas independentes, das galerias) e estão tentando sobreviver meio atordoadamente nesse mercado, o que é muito díficil.

    Da parte dos artistas, a gente pensa...porra, eu além de fazer música ainda tenho que queimar pestana com mais um monte de coisa, pq só minha música já não basta.

    Mundo cruel.

    Abraço,
    Ronaldo


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  25. Caro Ricardo,

    Sou o amigo jornalista do Renato, o amigo jornalista que comentou este post com ele e outros amigos. Não o fiz aqui porque acho uma tremenda perda de tempo - literalmente, e também porque é andar em círculos. Mas recebi seu recado. Como não sou mal-educado, deixo as minhas considerações.

    "já comprei discos na Amazon, e muitos. A minha opinião é que é mais vantajoso comprar lá do que em lojas físicas nacionais".

    Nunca falei que não é. Apenas disse que as suas contas para comparar os preços foram simplórias. Aliás, a resposta da Cristini Costa Estética e Beleza provou isso.

    "o disco do Stone Sour, em jewel casa, está sendo vendido em média a R$ 35 nas lojas brasileiras, enquanto custa US$ 9,99 lá fora".

    Ah, sim. A média é R$ 35, não R$ 30. Desculpe-me, você economizaria mais R$ 10, assim retifico o que escrevi: Hoje, os dois CDs do Stone Sour custam US$ 9,99 cada. Gostaria que ele os comprasse e depois apresentasse os valores, afinal, segundo os seus cálculos, vai gastar R$ 39,96 (sem taxação) ou R$ 55,95 (com o imposto de 60%). Ou seja, menos do que os R$ 70 que pagaria pelas versões nacionais (jewel cases, que não montam a "casa de ouro e ossos").

    "a frase "ninguém compra mais discos" foi usada como um claro exagero no texto, exemplificando uma realidade que cresce cada vez mais. É claro que as pessoas ainda compram discos, e eu mesmo ainda compro. Mas o que eu quis dizer com isso é que, de modo geral, as pessoas "comuns" não gastam mais o seu dinheiro com CDs, apenas os colecionadores fazem isso. Há alguma inverdade nisso? Se você e seus amigos acham que sim, sugiro então olhar além do próprio umbigo para perceber que a realidade não é a que vocês imaginam".

    Sim, as pessoas "comuns" ainda compram CDs. Passe uma tarde numa Saraiva Megastore. Tenho certeza de que você verá alguém pagando por uma trilha sonora de novela. Exagero e generalização não combinam com jornalismo.

    "essa realidade, essa diminuição no número de vendas de CDs, é que faz proliferar o número das edições especiais citadas no seu comentário, já que elas foram criadas justamente para o povo que ainda gasta o seu dinheiro com CDs e LPs: nós, os colecionadores. É tão difícil assim fazer esse raciocínio e entender isso?"

    Sim, edições especiais são feitas para colecionadores. Então, já que apenas colecionadores compram CDs, por que as gravadoras ainda lançam edições normais? Acho que o novo do Deep Purple deveria ser lançado apenas na versão deluxe (CD + DVD), afinal, quem vai comprar apenas a edição com o CD? Raciocinando um pouquinho, dá para entender.

    "não sou especialista em impostos, então não posso comentar sobre a carga brasileira. Muito menos sei alguma coisa sobre Direito Tributário, então falar algo a respeito seria ingenuidade minha".

    Há um ano, vários brasileiros tiveram retidos pela alfândega CDs e DVDs adquiridos principalmente na Amazon. A questão era a tributação, uma vez que o governo determinou a incidência do imposto de 60% em qualquer encomenda, mesmo as que tinham valor inferior a US$ 50 e/ou eram "gift". A Receita Federal não deu conta de conferir e, consequentemente, liberar todos os pacotes. Muita gente não recebeu seus produtos, e a Amazon precisou estornar os valores de todos os que solicitaram. A razão? O governo quer proteger o produto nacional, mas a questão é: o que você compra em sites estrangeiros foi lançado no Brasil? E se foi, com a mesma qualidade?

    A questão vai além dos valores praticados. Não é preciso ser especialista em impostos, muito menos saber algo sobre direito tributário, para escrever um artigo sobre. Errado é pensar que o leitor é ingênuo a ponto de achar isso. No mais, no jornalismo existe algo chamado apuração. Com o tema nas mãos, há fontes e mais fontes que servem de pesquisa para uma matéria. No caso, especialistas em impostos e direito tributário. Mas acho que é mais fácil "desenhar" e apresentar números e contais irreais.

    (continua)

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  26. "sim, somos um site que produz um jornalismo independente, o que nos dá o direito, o dever e a liberdade de escrever sobre qualquer assunto que acharmos pertinente. Não temos o rabo preso com ninguém, o que é uma qualidade em falta no mercado musical brasileiro, principalmente o de heavy metal, acredite você ou não".

    Esse é um dos problemas da internet. Qualquer um é jornalista. Tem um blog, é jornalista. E acha que faz um jornalismo independente porque o blog não provém sustento, por exemplo. Assim, pode escrever sobre qualquer assunto, pouco importa se existe embasamento no que é publicado. Não vamos confundir jornalismo com opinião.

    "criticar quem baixa CDs via internet em pleno 2013 é de uma ingenuidade e uma inocência que, me desculpe, beira o ridículo. Onde você e seu amigo moram? Em uma caverna sem conexão? Para sua informação, é assim que as coisas funcionam hoje em dia, e não apenas em sites como o nosso, mas também em grandes revista de circulação mundial e nacional. As gravadoras não enviam mais as cópias dos discos para os veículos, isso virou exceção. O que recebemos hoje são arquivos digitais para avaliação. Se estamos errados nisso, por favor dirija a sua queixa para as próprias gravadoras, já que foram elas que implantaram esse modo de trabalho, beneficiadas pelo encurtamento de distâncias que a internet propicia.

    "vamos continuar fazendo reviews de discos que baixamos na internet, e também de itens físicos. Aliás, desde que comecei a escrever sobre música, em 2004, é assim que os veículos trabalham Vir com essa moralidade hipócrita de condenar o download de arquivos em um mundo cada vez mais conectado só me faz concluir que você e o seu amigo jornalista realmente vivem fora da realidade".

    Li e reli o que escrevi. Não satisfeito, li mais uma vez. Li novamente. Uma, duas, três, quatro vezes. Não achei em lugar algum crítica a quem faz downloads de CDs. Não sou hipócrita. Eu baixo CDs por duas razões: a) posso ouvir um CD e julgar se vale a pena comprá-lo (apesar de que existe o streaming para isso, mas obviamente baixar um disco é mais prático); b) mais do que colecionador, eu sou fã. Se o disco da minha banda favorita vaza dias, semanas ou um mês antes do lançamento, é claro que eu faço o download. Quero escutar o mais rápido possível. Quero curtir. Mas eu faço questão de comprá-lo depois, e tomemos o "Monster" como exemplo. Baixei e gastei o iPod de tanto ouvir. Mas comprei a edição normal, a do Walmart (digibook) e a da Best Buy (capa 3D). Isso o CD, pois tenho o vinil e o picture disc. E ainda pretendo comprar o japonês e o europeu (sabe, o logo é diferente). Mas por questão de ética, eu nunca teria feito uma resenha antes de ter a cópia física na minha mão, ou os arquivos digitais enviados pela gravadora.

    Em tempo: a Universal enviou os arquivos MP3 do "Monster" para você? Todas as resenhas feitas no blog são feitas em cima do que foi enviado pela gravadora? São perguntas retóricas, claro. Você já respondeu. Então, mantenho o que disse. É inadmissível fazer crítica de disco após baixá-lo ilegalmente. Isso vai de encontro ao que você mesmo prega como linha editorial do Collector's Room (alguém aí falou em hipocrisia?). Por favor, não justifique um erro ao lembrar que outros outros fazem a mesma coisa - acho que não preciso refrescar a memória de ninguém ao citar as críticas dirigidas a Roadie Crew pela resenha de um bootleg do UDO. Viu só? Não vivo fora da realidade.

    (continua)

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  27. "a rapidez ou não na avaliação de um disco varia de jornalista, de escritor, para escritor. Cada um tem o seu ritmo. Alguns demoram semanas para chegar a uma opinião sobre um disco, o que acho errado. Somos um veículo de internet e procuramos ser ágeis com os nossos leitores. Vamos continuar agindo dessa maneira, independente das críticas".

    Se você consegue fazer a crítica de um disco com apenas uma audição, sem conhecimento algum dos detalhes técnicos do trabalho e publicar a resenha poucas horas depois de ele ter vazado na internet, você está enganando o seu leitor. É muito simples. Mas, acredite, eu não sou tão chato assim, muito menos injusto. Há coisas legais no seu blog, como o tom crítico ao MOA que toda a imprensa deveria ter adotado desde o início, e não atuado como assessoria de imprensa (caso do Whiplash.net). A pré-cobertura do fiasco também foi digna de aplausos. O furo da crise que culminou com a saída do Geoff Tate do Queensrÿche foi uma tremenda bola dentro (não rolou faca, mas esta informação não foi culpa sua). No entanto, infelizmente acho que o saldo ainda é negativo. Mas é vida que segue. Você continua fazendo o que acha certo, e eu continuo tendo o direito de achar que está errado. A democracia não é uma bênção?

    "Pra fechar, obrigado pelo comentário".

    De nada.

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  28. No meu comentário anterior, disse que compraria uma Rolling Stone especial com vida e obra de David Bowie. A NME parece ter gostado da ideia... http://www.backstreet-merch.com/stores/nme/official_nme_magazine_david-bowie-special-collectors-magazine_nme136.html

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  29. Primeiramente todo o faturamento de uma loja, ou seja, o lucro que obtém das vendas de determinado produto não é 100% dos lojistas. Vejamos da seguinte forma: 1) O lojista paga aluguel e se estiver numa galeria além deste tem a taxa de condomínio (que incluí segurança, água, iluminação do recinto e mais alguns serviços extras) e se for loja de rua paga por estes serviços também, mas ai é direito com as empresas, 2) Uma loja geralmente tem funcionários e o salário varia de acordo com cada localidade baseado no custo de vida e geralmente não é um só, pois existem lojas com mais de três funcionários, 3)Uma empresa tem um fundo de reserva, que funciona como capital de giro, que serve para reinvestimento, 4) A empresa paga impostos e não é só o ICMS e IPI, ela paga imposto sobre o funcionários também como fundo de garantia por exemplo. (Então essas coisas devem ser sempre levadas em consideração antes de se dizer que estas pessoas tem baixa capacidade de entendimento, 5) A empresa também paga frete pelos produtos e se for importado às vezes chega a 20% do valor do produto e não funciona como o correio que é por quilo é por item o primeiro é 14 dólares e os demais 5 ou 6 dólares e uma loja não compra apenas um ou dez discos, eles compram centenas.
    Outra coisa para comprar esses discos no Amazon.com e demais lojas internacionais custa duas vezes mais já, que o governo esta taxando em 100% importações de pessoas físicas e, portanto os preços ficam elas por elas. Não digo que não tenha exageros, pois é claro que tem, mas tem sacar esses pormenores ai. Outro detalhe, o limite para importação é até 50 dólares com o frete incluso na mercadoria, valor final e se ultrapassar vem à alta carga tributária, mas com o dólar custando mais de dois reais e como já disse o governo taxando em 100%, e o Amazon.com cobrando na fonte o imposto ficou inviável a compra e em alguns casos fica até mais caro e tem de levar em conta a possibilidade de extravio que costuma acontecer, pois como a nossa receita federal é lenta às vezes demora meses até desembaraçar a mercadoria na aduana, lembra-se da greve?
    Uma empresa não é uma brincadeira e nem é comandada por pessoas que estão ali exclusivamente para te roubar. As empresas tem um custo, tem uma estrutura para manter e por isso demanda um lucro e um preço nem sempre agradável e muitas vezes os discos custam caro mesmo, pois um cd japonês (simples) chega a custar cinquenta dólares, foi o que paguei pelo There’s the Rub, do Wishbone Ash. Enfim, ter uma empresa e dirigi-la não é fácil e demanda um esforço muito grande e claro o cara tem um padrão de vida e quer mantê-lo de qualquer jeito e não é nenhum crime. A verdade é que a nossa indústria é uma porcaria e não tem capacidade para colocar esse produto com boa qualidade no mercado porque custa caro.
    Eu já fui lojista e sei como é tranco. Ter que atualizar estoque e controlar as vendas, pois às vezes você compra determinado produto pensando que ele vai vender e não acontece o esperado e você amarga prejuízo e tem de fazer liquidações para tentar pelo menos recuperar o que gastou, fato que a Hellion bem conhece. Tem gente que pode até falar, mas e o Mercado Livre, os caras lá vendem pro um preço baixíssimo. Sim eles vendem porque não tem loja física e geralmente são maleiros e tem contatos que trazem a mercadoria para eles livre de impostos e fazem o comércio da casa deles e o fundamental não vivem disso é só um complemento de renda.

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  30. Como assim ninguém mais compra discos (CD’S)? Até onde eu tenho conhecimento, as pessoas compram, mas não é mais aquela festa e não vejo que o produto especial seja tão imprescindível porque muitas vezes é pura enganação como essas versões deluxe e são pouquíssimas e você conta nos dedos as que trazem algo relevante e mesmo para os mercados de origem são consideradas caras, pois custam entre U$$ 22,90 E U$$ 25.90 e mesmo se aplica a Europa e nos valores altera-se apenas o cifrão. Esse texto é legal e serve para abrir a questão, mas não fala a verdade como pensa o autor, pois o buraco é realmente muito mais embaixo e a questão é realmente muito sensível. Um último dado à compra no exterior só é rentável de acordo com o câmbio.
    O mais correto seria discutir a estrutura de distribuição de música e isso envolve a indústria musical e querendo ou não uma gravadora também uma empresa e como tal se enquadra naquele esquema lá de cima. O impacto social dessa mudança é sério, pois a indústria fonográfica não emprega apenas artistas, funcionários das gravadoras e dos demais setores imaginem que existem empresas voltadas para atender esse segmento e que são obrigadas a remanejar a sua linha de produção e por isso centenas de funcionários perdem o emprego é complicado, mas é o que acontece e já vem acontecendo. É por isso, que eu abomino a música digital (a qualidade também porque é péssima) e isso marca a saída de um monopólio para entrada de outro, e ao invés de termos centenas de pessoas empregadas teremos apenas dezenas e olhe lá.
    Este texto não é meu é do meu irmão, Ricardo Machado Jorge e eu apenas estou publicando a pedido dele, obrigado!

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  31. Pegando embalo no tópico, recentemente comprei via internet o álbum Chickenfoot - Chickenfoot (digipack e cd + dvd) e o Dio - At Donington UK: Live 1983 & 1987 (digipack), ambos de distribuição da Hellion.

    Aí você pensa: "Que legal, digipacks, dvds de extra, encartes e tal..."

    O cd + dvd do Chickenfoot veio sem encarte e também veio dvd + dvd!!

    E o cd do Dio veio sem encarte!

    Por mais que as nossas gravadoras/distribuidoras tentem, eles ainda pecam demais com os consumidores, o que era pra ser atrativo tornou-se inútil pra mim, no caso do Chickenfoot.

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  32. Pra mim o grande problema continua sendo a industria nacional...veja bem...preços caros (principalmente nas lojas de departamento tipo Saraiva, FNAC...fui pra comprar na quinta CDs do Iron...tipo Number of The Beast...Piece of Mind e estavam entre 34 e 39 reais...UM ROUBO ...logo não comprei)... pouquissimos lançamentos (cade o Baroness, remasters do Judas, Thin Lizzy, Rival Sons, Zappa...etc etc etc) e má qualidade perto do similar importado pra grande parte dos titulos... ai meu amigo...tem uma hora que TORRA O SACO ter que sempre ficar se virando pra conseguir a banda que vc gosta por um preço justo...já que nosso mercado "LEGAL" é uma porcaria vc vê neguinho tendo de comprar informal no mercado livre, importando e rezando pra não extraviar e ser taxado em 1000%...fazendo mil e uma coisas pra poder manter o hábito de ter o produto físico...aí o cara perde a paciência e pensa...bom tá tudo na net mesmo...pra que vou ficar sofrendo ?????? Aí surgem 100000 de campanhas pra fazer vc se sentir culpado de dar um download na net pq vc quer ouvir algo que nem foi e nunca será lançado em seu país !!!
    Desculpem o desabafo !

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  33. Para quem não sabe a Amazon.com abriga uma série de lojas no site e quando você clica para comprar algum produto aprece: New e Used. No caso do New são essas lojas como a Movie Mars, Importcds e entre outras. Nestas os cd´s de bandas da década de 1970, costumam custar de 2 a 5 dólares, eu comprei o meu Live Cream Vol.1 e paguei U$$ 2.25 + U$$ 6.98 = U$$ 9.23 no começo do ano passado, mas demorou 45 dias úteis para chegar, ou seja, praticamente dois meses. Para essa opção tem o seguinte: o frete põe tudo a perder e o disco não sai por de de dez dólares.

    O amazon.com caso aconteça o extravio da mercadoria reenviam para você sem custo algum, os meus cds do Rush no caso seis foram mandados pela postagem mais rápida, em cinco dias chegaram aqui e eles pagaram até os impostos, eu ainda guardo as guias de recolhimento.

    Em 2011, quando o governo ainda não havia adotado medidas protetivas e então taxar em 100% as importações do Amazon.com, cuja cobrança é feita na hora, eu comprei uma versão especial do Master of Puppets, do Metallica e paguei U$$ 27,98 do disco e U$$ 6.98 do frete e o total foi U$$ 34.96 e na época o valor da moeda norte americana era R$ 1,80 e na minha fatura de cartão de crédito veio R$ 62.98.

    Com os cd´s do Rush foi a mesma coisa, mas os valores foram um pouco diferentes. Ficou desvantajoso em 2012 depois de fevereiro ou março. Hoje o frete mais barato do Amazon.com é U$$ 14.98 e mais o preço do produto.

    Atualmente se você fizer questão de ter em mãos o material original, o jeito, é comprar por aqui mesmo e se sujeitar a pagar o preço daqui, mas tem a opção do Mercado Livre cujos preços chegam a 40% menos, mas tem que garimpar e você tem a vantagem do Mercado Pago porque caso você não receba a mercadoria o seu dinheiro não desaparece, pois o site te reembolsa o valor que você dispensou para essa compra.

    Atualmente eu só compro via Mercado Livre e só tenho feito bons negócios e ao invés de comprar dois ou no máximo três, eu tenho comprado no mínimo 5 ou 7 cd´s por mês, os lp´s eu nem compro pelo preço para mim não dá, então vai o laser que ficou mais barato e o preço de um lp dá para comprar mais de 3 dependendo do que você vai adquirir.

    Lojas como a FNAC e Saraiva são para pessoas ricas (na minha cidade elas estão situadas em shoppings e como os aluguéis nunca descem e estão sempre na ascendente logo reflete no preço das mercadorias). Em ambas tudo é caro e o acervo é limitado então nem perco meu tempo com essas duas porcarias a não ser quando o assunto é livro. O Fábio se você tivesse visto o preço do Dark Roots of Earth, do Testament você teria caído de costas, no ano passado chegou as vésperas do natal e por nada mais nada menos do que R$ 50,00. Na Die Hard, da Galeria do Rock, de São Paulo, o mesmo igualzinho estava R$ 28,00 e nem é preciso dizer onde comprei.

    Não tem jeito hoje, o camarada tem que pesquisar muito e tem uma ótima ferramenta a internet e os preços tem para todos os bolsos.

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  34. Metalhead, uma outra opção é o e-bay, cujos preços do frete são variáveis e em alguns casos são até grátis. realmente, depois que a AMAZON aumentou de US$ 6,98 para US$ 14,98 o frete ficou meio que inviável comprar lá, eu também comprava muito antes deles fazerem isso. outros sites bons são o cdconnection e o secondspin, que neste último caso vende somente CDs usados.

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  35. O intelectual Ricardo Seelig, brilhante em suas "análises" sobre o mercado fonográfico teve a infelicidade de dar o passo maior que a perna ao utilizar seus vastos conhecimentos em antropologia, sociologia, direito tributário e economia para produzir a sua nova verdade, afinal de contas ele se julga a encarnação de Lester Bangs.

    Mas infelizmente naufragou nas suas generalizações, e o seu mais novo clássico passou a ser mais uma obra destinada a posteridade. Dentro de sua ignorância, arrogância e prepotência, o nosso heroí, o injustiçado e mal compreendido, Ricardo Seeliga começou a travar uma ferrenha e feroz baralha contra os seus leitores e através de desqualificações rasteiras, baixarias que nada se aproximam do debate e desqualificação de idéias não abaixa a crista e faz o mais sensato bota o RABO ENTRE AS PERNAS e vai estudar mais.

    Não cansado em passar vergonha, ele retorna das tumbas do limbo para novamente contra atacar e fracassar, pois ele não tem não tem noção do ridículo, aliás qualquer pessoa assim não tem vergonha mesmo e também não se incomoda em passar o atestado de incompetência.

    Mais uma vez perde a batalha e desta vez foi para um jornalista de verdade, e depois de tal humilhação ele se recolhe ao limbo para renascer. Qual será o próximo capítulo da saga de Ricardo Seeliga, o bostinha que atira para todos os lados e jamais acerta o alvo.



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  36. Discussão interessante, porém inócua, já que parte de uma premissa equivocada. Gravadoras(no plural)é exagero. Exagero também é afirmar que uma gravadora apresenta seus produtos (isso mesmo, discos são vendidos como um produto)de forma a impor algo. Os discos são apresentados da forma que são, ou seja, pobres em informações porque as pessoas não são exigentes. Discos americanos e europeus tem encarte completo porque aquelas pessoas são exigentes. Na questão do preço, o problema sempre é o atravessador. E tal é confesso, bastando ver relatos de "custos" com aluguel, funcionários...
    O comerciante brasileiro é um alienado, eis que aluga um espaço caro, assina um contrato draconiano, pois em sua origem já tem o hábito de repassar custos ao consumidor final.
    A qualidade do disco tende a piorar, seja por falta de cultura, ou desinteresse do próprio artista que não revisa sua obra (incluindo aí o projeto gráfico) antes de chegar ao consumidor.
    Temos que nos habituar então, em pagar caro por um disco, sem encarte, sem valorização dos músicos que participaram dele, e até sem referência à autoria das músicas.

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  37. sugiro que façam simulações de compras na amazon.co.uk e irão se surpreender... mesmo vindo lááá do reino unido eles sempre tem os melhores preços finais (frete incluído).

    dito isso, eu gostaria de ter uma loja fisica na minha cidade, sim. com boa variedade de cds, dvds e vinis, boas edições nacionais, bons preços, etc etc etc.

    atenciosamente,

    b.

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  38. Este comentário foi removido pelo autor.

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  39. Parei no começo, "ngm compra cds" Eu compro, e conheço muita gente q compra, vc está equivocado!

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  40. http://tribunadoceara.uol.com.br/diversao/musica-2/disco-de-vinil-retorna-a-moda-e-chega-a-custar-10-vezes-mais-caro-que-um-cd/

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