Por Ricardo Seelig
Colecionador
Collector´s Room
The Inner Mounting Flame é o primeiro disco da Mahavishnu Orchestra, grupo liderado pelo espetacular guitarrista inglês John McLaughlin. Ao lado de McLaughlin estavam músicos experientes e respeitadíssimos. O baterista panamenho Billy Cobham teve passagens pelos grupos de Horace Silver, Kenny Burrel, Miles Davis, George Benson e Quincy Jones, além de inúmeras outras participações; o baixista irlandês Rick Laird dividiu o palco com Wes Montgomery, Sonny Stitt e Sonny Rollins, e mais tarde faria parte dos grupos de Stan Getz e Chick Corea.
O tcheco Jan Hammer, pianista e tecladista, colaborou com artistas do porte de Jeff Beck, Al Di Meola, Mick Jagger, Carlos Santana, Stanley Clarke, Elvin Jones e mais uma pá de músicos, além de ter composto, nos anos oitenta, o tema da série Miami Vice; e o violinista norte-americano Jarry Goodman teve uma passagem pela Orquestra Sinfônica de Chicago, além de ter colaborado com o Dixie Dregs e, mais recentemente, com Jordan Rudess e Derek Sherinian, atual e ex-tecladista do Dream Theater, respectivamente. Isso sem falar do próprio McLaughlin, fundamental na transição de Miles Davis do jazz tradicional para o fusion em álbuns seminais como In a Silent Way (1969), Bitches Brew (1970) e A Tribute to Jack Johnson (1971). Ou seja, um timaço!!!!
Lançado em agosto de 1971, o disco foi automaticamente considerado pela crítica como um clássico. Motivos para isso não faltam. Suas oito faixas mostram uma imensa, inspiradíssima e definitiva simbiose entre rock, música clássica, jazz, blues e até mesmo elementos de música celta. Totalmente instrumental, o álbum tem como seu elemento principal a guitarra de braço duplo de John McLaughlin, que é o instrumento central de todas as composições. A partir de seus acordes os arranjos evoluem, caminhando por um mundo próprio onde não há limites entre os gêneros musicais.
Pra lá de técnicos e extremamente virtuosos, todos os cinco músicos, principalmente McLaughlin, Cobham e Hammer, despejam notas rapidíssimas, mas que fazem total sentido nas composições. Há momentos sublimes, principalmente a abertura com "Meeting of the Spirits", as camadas de melodia de "Dawn", a sensacional "The Dance of Maya" e seu contraponto, a calma "You Know You Know".
The Inner Mounting Flame é um dos discos mais incríveis que eu tive o privilégio de ouvir em meus vinte e cinco anos como consumidor e colecionador de música.
Espiritual, clássico e fundamental!
Faixas:
A1. Meeting of the Spirits - 6:50
A2. Dawn - 5:15
A3. The Noonward Race - 6:27
A4. A Lotus on Irish Streams - 5:41
O tcheco Jan Hammer, pianista e tecladista, colaborou com artistas do porte de Jeff Beck, Al Di Meola, Mick Jagger, Carlos Santana, Stanley Clarke, Elvin Jones e mais uma pá de músicos, além de ter composto, nos anos oitenta, o tema da série Miami Vice; e o violinista norte-americano Jarry Goodman teve uma passagem pela Orquestra Sinfônica de Chicago, além de ter colaborado com o Dixie Dregs e, mais recentemente, com Jordan Rudess e Derek Sherinian, atual e ex-tecladista do Dream Theater, respectivamente. Isso sem falar do próprio McLaughlin, fundamental na transição de Miles Davis do jazz tradicional para o fusion em álbuns seminais como In a Silent Way (1969), Bitches Brew (1970) e A Tribute to Jack Johnson (1971). Ou seja, um timaço!!!!
Lançado em agosto de 1971, o disco foi automaticamente considerado pela crítica como um clássico. Motivos para isso não faltam. Suas oito faixas mostram uma imensa, inspiradíssima e definitiva simbiose entre rock, música clássica, jazz, blues e até mesmo elementos de música celta. Totalmente instrumental, o álbum tem como seu elemento principal a guitarra de braço duplo de John McLaughlin, que é o instrumento central de todas as composições. A partir de seus acordes os arranjos evoluem, caminhando por um mundo próprio onde não há limites entre os gêneros musicais.
Pra lá de técnicos e extremamente virtuosos, todos os cinco músicos, principalmente McLaughlin, Cobham e Hammer, despejam notas rapidíssimas, mas que fazem total sentido nas composições. Há momentos sublimes, principalmente a abertura com "Meeting of the Spirits", as camadas de melodia de "Dawn", a sensacional "The Dance of Maya" e seu contraponto, a calma "You Know You Know".
The Inner Mounting Flame é um dos discos mais incríveis que eu tive o privilégio de ouvir em meus vinte e cinco anos como consumidor e colecionador de música.
Espiritual, clássico e fundamental!
Faixas:
A1. Meeting of the Spirits - 6:50
A2. Dawn - 5:15
A3. The Noonward Race - 6:27
A4. A Lotus on Irish Streams - 5:41
B1. Vital Transformation - 6:14
B2. The Dance of Maya - 7:15
B3. You Know You Know - 5:06
B4. Awakening - 3:30
B2. The Dance of Maya - 7:15
B3. You Know You Know - 5:06
B4. Awakening - 3:30
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