Por Ricardo Seelig
Colecionador
Cotação: ****
O Paradise Lost tinha tudo para ser uma das maiores bandas de heavy metal dos anos noventa. Os britânicos começaram a carreira lá em cima, evoluindo muito, e possuem pelo menos três discos entre os melhores da década (Shades of God de 1992, Icon de 1993 e Draconian Times de 1995), fundamentais para a definição e evolução do que viria a ser conhecido como gothic metal.
Depois desse início, o combo liderado pelo vocalista Nick Holmes trilhou caminhos mais experimentais, que desagradaram os fãs e fizeram com que trabalhos como One Second, Host e Believe in Nothing fossem alvo de pesadas críticas.
Pois bem, passados dez anos do lançamento original daquele que tanto a crítica quanto os fãs consideram o melhor álbum da banda (Draconian Times), em 2005 o Paradise Lost deixou as experimentações de lado e lançou um álbum intitulado apenas com o nome da banda e que apresentava uma sonoridade muito próxima daquela que consagrou o grupo. A recepção foi boa, e isso deve ter animado Holmes e seus companheiros, pois o novo disco dos ingleses, In Requiem, segue o mesmo caminho, derramando fartas doses de inspiração em suas faixas.
Muito pesado, com grandes riffs de guitarra, melodias dramáticas e sombrias, andamentos quase marciais de bateria e uma interpretação magistral de todo o grupo, principalmente de Nick Holmes, In Requiem mostra que quem um dia já foi rei jamais perderá a sua majestade. Suas onze faixas são heavy metal gótico de primeira qualidade, inspirado e feito com muito tesão. Algumas interferências eletrônicas ainda estão presentes, mas são quase imperceptíveis de tão discretas, funcionando mais como um complemento do som da banda do que em seu elemento principal (e essa mudança de foco é ótima).
In Requiem é, fácil, o melhor trabalho do Paradise Lost desde Draconian Times, e recoloca o grupo no lugar em que sempre deveria estar: a maior influência de toda a cena gothic metal.
Um discaço.
O Paradise Lost tinha tudo para ser uma das maiores bandas de heavy metal dos anos noventa. Os britânicos começaram a carreira lá em cima, evoluindo muito, e possuem pelo menos três discos entre os melhores da década (Shades of God de 1992, Icon de 1993 e Draconian Times de 1995), fundamentais para a definição e evolução do que viria a ser conhecido como gothic metal.
Depois desse início, o combo liderado pelo vocalista Nick Holmes trilhou caminhos mais experimentais, que desagradaram os fãs e fizeram com que trabalhos como One Second, Host e Believe in Nothing fossem alvo de pesadas críticas.
Pois bem, passados dez anos do lançamento original daquele que tanto a crítica quanto os fãs consideram o melhor álbum da banda (Draconian Times), em 2005 o Paradise Lost deixou as experimentações de lado e lançou um álbum intitulado apenas com o nome da banda e que apresentava uma sonoridade muito próxima daquela que consagrou o grupo. A recepção foi boa, e isso deve ter animado Holmes e seus companheiros, pois o novo disco dos ingleses, In Requiem, segue o mesmo caminho, derramando fartas doses de inspiração em suas faixas.
Muito pesado, com grandes riffs de guitarra, melodias dramáticas e sombrias, andamentos quase marciais de bateria e uma interpretação magistral de todo o grupo, principalmente de Nick Holmes, In Requiem mostra que quem um dia já foi rei jamais perderá a sua majestade. Suas onze faixas são heavy metal gótico de primeira qualidade, inspirado e feito com muito tesão. Algumas interferências eletrônicas ainda estão presentes, mas são quase imperceptíveis de tão discretas, funcionando mais como um complemento do som da banda do que em seu elemento principal (e essa mudança de foco é ótima).
In Requiem é, fácil, o melhor trabalho do Paradise Lost desde Draconian Times, e recoloca o grupo no lugar em que sempre deveria estar: a maior influência de toda a cena gothic metal.
Um discaço.
Faixas:
1. Never for the Damned - 5:02
2. Ash & Debris - 4:16
3. The Enemy - 3:39
4. Praise Lamented Shade - 4:03
5. Requiem - 4:25
6. Unreachable - 3:39
7. Prelude to Descent - 4:12
8. Fallen Children - 3:38
9. Beneath Black Skies - 4:13
10. Sedative God - 3:59
11. Your Own Reality - 4:03
Leia também: Começando a Coleção - Paradise Lost
1. Never for the Damned - 5:02
2. Ash & Debris - 4:16
3. The Enemy - 3:39
4. Praise Lamented Shade - 4:03
5. Requiem - 4:25
6. Unreachable - 3:39
7. Prelude to Descent - 4:12
8. Fallen Children - 3:38
9. Beneath Black Skies - 4:13
10. Sedative God - 3:59
11. Your Own Reality - 4:03
Leia também: Começando a Coleção - Paradise Lost
Comentários
Postar um comentário
Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.