Por Ricardo Seelig
Colecionador
Cotação: ****1/2
Uma primeira audição de Paradise Lost, último álbum do Symphony X, indubitavelmente assustará qualquer fã ou conhecedor do trabalho do grupo. Por mais que The Odissey, o CD anterior da banda, já trouxesse uma dose muito maior de peso, esse peso é ínfimo se comparado ao que o grupo fez em seu novo disco.
As passagens intricadas não poderiam faltar, assim como as influências clássicas que sempre caracterizaram a banda. Em contrapartida, o clima épico das composições está muito mais evidente. Mas o que realmente chama a atenção em Paradise Lost é o peso espetacular de suas dez faixas. A guitarra está na cara, a cozinha está matadora, o teclado mais parece uma segunda guitarra. Aliás, Michael Romeo e Jason Rullo (bateria) estavam especialmente inspirados, e estraçalham seus instrumentos sem dó durante todo o álbum. Mas, por mais que todos os integrantes do Symphony X sejam verdadeiros virtuoses em seus intrumentos (e o são), nada se compara ao que o vocalista Russel Allen faz em Paradise Lost.
Esqueça aquele vocal mais limpo de discos como The Divine Wings of Tragedy (1997) ou V: The New Mithology (2000). Já na primeira faixa, “Set the World on Fire (The Lie of Lies)”, a voz de Allen surge quase gutural, agressiva como nunca esteve, e mostrando mais uma vez o porque de ele ser apontado como um dos melhores vocalistas e intérpretes de heavy metal do planeta. Sua performance é de cair o queixo.
Musicalmente, as canções seguem estruturas similares às apresentadas em The Odissey, mas com uma quantidade muito maior de riffs de guitarra. Eu não percebi, conforme li em vários reviews, a presença de elementos de power metal em algumas faixas. O que realmente fica evidente é que Michael Romeo compôs Paradise Lost ouvindo muito thrash metal, já que várias canções mostram a adição de influências deste estilo. E o resultado, como era de se esperar, é, no mínimo, excelente.
Faixas de destaque? A intro “Oculus Ex Inferni”, “Set the World on Fire (The Lie of Lies”), “Domination” (a minha preferida em todo o disco – que refrão!!!”), a belíssima “Paradise Lost” (na minha opinião de fã – e não apenas de crítico – uma das melhores músicas da carreira da banda, com linhas vocais muito bonitas de Russel Allen), a fritação de “Eve of Seduction”, “The Walls of Babylon” (com coros vocais não menos que espetaculares, e toques egípcios em seu arranjo), “Seven” e a excelente “Revelation (Divus Pennae Ex Tragoedia)”, que fecha o CD.
Paradise Lost é um álbum diferente de todos os discos que você já ouviu do Symphony X. É mais pesado, muito mais agressivo, mas nem por isso menos brilhante. É um álbum muito mais metal do que progressivo. O talento que levou o grupo liderado por Michael Romeo a se transformar em uma das grandes bandas de heavy metal do planeta continua marcante, e fazendo a diferença.
Recomendável.
Faixas:
1. Oculus ex Inferni - 2:35
2. Set the World on Fire (The Lie of Lies) - 5:55
3. Domination - 6:30
4. The Serpent's Kiss - 5:04
5. Paradise Lost - 6:33
6. Eve of Seduction - 5:04
7. The Walls of Babylon - 8:16
8. Seven - 7:01
9. The Sacrifice - 4:50
10. Revelation (Divus Pennae ex Tragoedia) - 9:18
As passagens intricadas não poderiam faltar, assim como as influências clássicas que sempre caracterizaram a banda. Em contrapartida, o clima épico das composições está muito mais evidente. Mas o que realmente chama a atenção em Paradise Lost é o peso espetacular de suas dez faixas. A guitarra está na cara, a cozinha está matadora, o teclado mais parece uma segunda guitarra. Aliás, Michael Romeo e Jason Rullo (bateria) estavam especialmente inspirados, e estraçalham seus instrumentos sem dó durante todo o álbum. Mas, por mais que todos os integrantes do Symphony X sejam verdadeiros virtuoses em seus intrumentos (e o são), nada se compara ao que o vocalista Russel Allen faz em Paradise Lost.
Esqueça aquele vocal mais limpo de discos como The Divine Wings of Tragedy (1997) ou V: The New Mithology (2000). Já na primeira faixa, “Set the World on Fire (The Lie of Lies)”, a voz de Allen surge quase gutural, agressiva como nunca esteve, e mostrando mais uma vez o porque de ele ser apontado como um dos melhores vocalistas e intérpretes de heavy metal do planeta. Sua performance é de cair o queixo.
Musicalmente, as canções seguem estruturas similares às apresentadas em The Odissey, mas com uma quantidade muito maior de riffs de guitarra. Eu não percebi, conforme li em vários reviews, a presença de elementos de power metal em algumas faixas. O que realmente fica evidente é que Michael Romeo compôs Paradise Lost ouvindo muito thrash metal, já que várias canções mostram a adição de influências deste estilo. E o resultado, como era de se esperar, é, no mínimo, excelente.
Faixas de destaque? A intro “Oculus Ex Inferni”, “Set the World on Fire (The Lie of Lies”), “Domination” (a minha preferida em todo o disco – que refrão!!!”), a belíssima “Paradise Lost” (na minha opinião de fã – e não apenas de crítico – uma das melhores músicas da carreira da banda, com linhas vocais muito bonitas de Russel Allen), a fritação de “Eve of Seduction”, “The Walls of Babylon” (com coros vocais não menos que espetaculares, e toques egípcios em seu arranjo), “Seven” e a excelente “Revelation (Divus Pennae Ex Tragoedia)”, que fecha o CD.
Paradise Lost é um álbum diferente de todos os discos que você já ouviu do Symphony X. É mais pesado, muito mais agressivo, mas nem por isso menos brilhante. É um álbum muito mais metal do que progressivo. O talento que levou o grupo liderado por Michael Romeo a se transformar em uma das grandes bandas de heavy metal do planeta continua marcante, e fazendo a diferença.
Recomendável.
Faixas:
1. Oculus ex Inferni - 2:35
2. Set the World on Fire (The Lie of Lies) - 5:55
3. Domination - 6:30
4. The Serpent's Kiss - 5:04
5. Paradise Lost - 6:33
6. Eve of Seduction - 5:04
7. The Walls of Babylon - 8:16
8. Seven - 7:01
9. The Sacrifice - 4:50
10. Revelation (Divus Pennae ex Tragoedia) - 9:18
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