Por Ben Ami Scopinho
Colecionador
Whiplash!
Cotação: ****1/2
Independente do que achem de seu desempenho quando passou pelo Judas Priest e Iced Earth – além do fato de ter sido demitido de ambas as bandas – com certeza Tim "Ripper" Owens conquistou muitos fãs ao redor do planeta, comprovando com folgas do que era capaz no pesadíssimo Beyond Fear. Não plenamente satisfeito com este projeto, o vocalista está agora liberando seu primeiro álbum solo, o excelente Play My Game.
Sua relação com músicos consagrados somente cresceu ao longo dos anos, tanto que este disco está recheado de convidados especiais do porte de Doug Aldrich (Whitesnake), Billy Sheehan (Mr Big), Rudy Sarzo (Quiet Riot), David Ellefson (Megadeth), Vinny Appice (Heaven & Hell), Chris Caffery (Savatage), e muitos outros. E, ainda que várias das melhores faixas sejam aquelas onde Owens tenha tido a colaboração deste pessoal, também se torna inegável que o vocalista também possui habilidade mais do que suficiente para escrever suas próprias músicas.
De um dinamismo invejável, com muitas melodias em meio às distorções, gritos incríveis, solos e bases para destruir até mesmo os pescoços mais musculosos, Play My Game segue com uma linha basicamente heavy metal clássico, encarando vez ou outra algumas pitadas de hard rock. Mas nada soa desatualizado, pois a produção é tão poderosa que tudo se torna extremamente contemporâneo – vide a encorpada "Pick Up Yourself".
Curiosamente, a audição já abre com “Starting Over”, composta em parceria com Bob Kulick (Kiss) e um dos grandes destaques do disco, que se caracteriza por ser praticamente uma power balada. “No Good Goodbyes”, menos melódica e muito agressiva, mostra um Tim Owens cantando em tons mais baixos, enquanto outro momento inesperado fica por conta da diabolicamente misteriosa “The Shadows Are Alive”, com a participação de Chris Caffery, que é totalmente influenciada pelo Black Sabbath da fase Mob Rules. Uma ótima faixa!
Play My Game é tão cheio de pontos positivos – talvez somente “It Is Me” não esteja à altura do restante das composições – que merece ser empurrado goela abaixo de um certo Jon Schaffer, que há tempos deixou claro que Owens não saberia como compor de forma satisfatória para os padrões do Iced Earth. Pode ser, mas este álbum solo possui canções muito superiores aos dois últimos, e megalomaníacos, discos do Iced Earth.
Cotação: ****1/2
Independente do que achem de seu desempenho quando passou pelo Judas Priest e Iced Earth – além do fato de ter sido demitido de ambas as bandas – com certeza Tim "Ripper" Owens conquistou muitos fãs ao redor do planeta, comprovando com folgas do que era capaz no pesadíssimo Beyond Fear. Não plenamente satisfeito com este projeto, o vocalista está agora liberando seu primeiro álbum solo, o excelente Play My Game.
Sua relação com músicos consagrados somente cresceu ao longo dos anos, tanto que este disco está recheado de convidados especiais do porte de Doug Aldrich (Whitesnake), Billy Sheehan (Mr Big), Rudy Sarzo (Quiet Riot), David Ellefson (Megadeth), Vinny Appice (Heaven & Hell), Chris Caffery (Savatage), e muitos outros. E, ainda que várias das melhores faixas sejam aquelas onde Owens tenha tido a colaboração deste pessoal, também se torna inegável que o vocalista também possui habilidade mais do que suficiente para escrever suas próprias músicas.
De um dinamismo invejável, com muitas melodias em meio às distorções, gritos incríveis, solos e bases para destruir até mesmo os pescoços mais musculosos, Play My Game segue com uma linha basicamente heavy metal clássico, encarando vez ou outra algumas pitadas de hard rock. Mas nada soa desatualizado, pois a produção é tão poderosa que tudo se torna extremamente contemporâneo – vide a encorpada "Pick Up Yourself".
Curiosamente, a audição já abre com “Starting Over”, composta em parceria com Bob Kulick (Kiss) e um dos grandes destaques do disco, que se caracteriza por ser praticamente uma power balada. “No Good Goodbyes”, menos melódica e muito agressiva, mostra um Tim Owens cantando em tons mais baixos, enquanto outro momento inesperado fica por conta da diabolicamente misteriosa “The Shadows Are Alive”, com a participação de Chris Caffery, que é totalmente influenciada pelo Black Sabbath da fase Mob Rules. Uma ótima faixa!
Play My Game é tão cheio de pontos positivos – talvez somente “It Is Me” não esteja à altura do restante das composições – que merece ser empurrado goela abaixo de um certo Jon Schaffer, que há tempos deixou claro que Owens não saberia como compor de forma satisfatória para os padrões do Iced Earth. Pode ser, mas este álbum solo possui canções muito superiores aos dois últimos, e megalomaníacos, discos do Iced Earth.
Faixas:
1. Starting Over - 3:34
2. Believe - 4:36
3. The Cover Up - 4:31
4. Pick Yourself Up - 4:33
5. It Is Me - 2:54
6. No Good Goodbyes - 3:36
7. The World Is Blind - 4:51
8. To Live Again - 6:00
9. The Light - 4:37
10. Play My Game - 4:44
11. Death Race - 3:30
12. The Shadows Are Alive - 5:36
1. Starting Over - 3:34
2. Believe - 4:36
3. The Cover Up - 4:31
4. Pick Yourself Up - 4:33
5. It Is Me - 2:54
6. No Good Goodbyes - 3:36
7. The World Is Blind - 4:51
8. To Live Again - 6:00
9. The Light - 4:37
10. Play My Game - 4:44
11. Death Race - 3:30
12. The Shadows Are Alive - 5:36
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