Por Daniel Silva
Jornalista e Colecionador
Estética Musical
Confesso que relutei em conferir o "novo" disco de Saul Hudson, o Slash, lançado no dia 6 de abril via EMI. O primeiro trabalho solo do emblemático guitarrista, no entanto, me surpreendeu positivamente pela qualidade das músicas.
A principal virtude do álbum talvez seja a escolha dos (muitos) convidados especiais. Parece que as canções foram compostas especialmente para cada um deles. Não imagino outro a não ser Ozzy Osbourne para cantar a fantástica "Crucify the Dead", um recado para Axl Rose.
Impossível, também, ouvir o início de "Doctor Alibi" e não pensar em Lemmy Kilmister, do Motörhead. O disco é tão bom e coeso que até a insossa Fergie soa bem ao lado do guitarrista em "Beautiful Dangerous". Outro que eu nunca botei fé e se destaca é Kid Rock, que canta muito em "I Hold On", uma das melhores do CD.
Mas quem rouba a cena mesmo no disco é o vocalista Myles Kennedy, mais conhecido pelo seu trabalho com o Alter Bridge. Além de ser o único a gravar duas músicas ("Back From Cali" e "Starlight"), o cantor foi chamado para sair em turnê com Slash.
Na estelar lista de participações ainda temos Adam Levine (Maroon 5), Ian Astbury (The Cult), Dave Ghrol (Foo Fighters), Iggy Pop, Andrew Stockdale (Wolfmother), que gravou o clipe "By the Sword", entre outros. Tá fraco de amigos o cara, hein?
Musicalmente, Slash está mais vivo do que nunca e, ao contrário do que muitos pensavam, ele ainda faz a diferença. Sua importância para a música não se mede apenas pela constelação de artistas que gravou com ele, mas pelo que é capaz de produzir. Se não estiver na lista dos melhores desse ano, chuto o balde.
Confesso que relutei em conferir o "novo" disco de Saul Hudson, o Slash, lançado no dia 6 de abril via EMI. O primeiro trabalho solo do emblemático guitarrista, no entanto, me surpreendeu positivamente pela qualidade das músicas.
A principal virtude do álbum talvez seja a escolha dos (muitos) convidados especiais. Parece que as canções foram compostas especialmente para cada um deles. Não imagino outro a não ser Ozzy Osbourne para cantar a fantástica "Crucify the Dead", um recado para Axl Rose.
Impossível, também, ouvir o início de "Doctor Alibi" e não pensar em Lemmy Kilmister, do Motörhead. O disco é tão bom e coeso que até a insossa Fergie soa bem ao lado do guitarrista em "Beautiful Dangerous". Outro que eu nunca botei fé e se destaca é Kid Rock, que canta muito em "I Hold On", uma das melhores do CD.
Mas quem rouba a cena mesmo no disco é o vocalista Myles Kennedy, mais conhecido pelo seu trabalho com o Alter Bridge. Além de ser o único a gravar duas músicas ("Back From Cali" e "Starlight"), o cantor foi chamado para sair em turnê com Slash.
Na estelar lista de participações ainda temos Adam Levine (Maroon 5), Ian Astbury (The Cult), Dave Ghrol (Foo Fighters), Iggy Pop, Andrew Stockdale (Wolfmother), que gravou o clipe "By the Sword", entre outros. Tá fraco de amigos o cara, hein?
Musicalmente, Slash está mais vivo do que nunca e, ao contrário do que muitos pensavam, ele ainda faz a diferença. Sua importância para a música não se mede apenas pela constelação de artistas que gravou com ele, mas pelo que é capaz de produzir. Se não estiver na lista dos melhores desse ano, chuto o balde.
não pensava mesmo que o slash conseguiria criar tantas músicas boas para um mesmo disco. os convidados ajudam, é claro, mas o cara ainda não perdeu a mão.
ResponderExcluirabraço!
Curioso que ontem mesmo estava ouvindo este álbum...
ResponderExcluirA única ressalta que faço é que acredito que faltou a "cara" do Slash no disco que, para todos os efeitos, é do Slash... algumas músicas fogem bastante do estilo que ele sempre fez, seja no Guns, no Snakepit ou no Velvet Revolver... outras parece que o Slash é o convidado do(a) vocalista, não o contrário...
Mesmo assim, um belo disco, que merece ser ouvido!
As músicas com Ozzy, Lemmy e Andrew matam a pau, e são destaques numa primeira audição.
Ouvi o disco, e me surpreendi positivamente. As minhas preferidas são "Back from Cali", a fantástica "By the Sword" - dona de uma viba setentista arrepiante, a ótima instrumental "Watch this Dave", "I Hold On", "Nothing to Say" - a melhor do disco e "We´re All Gonna Die".
ResponderExcluirA mais fraquinha é a cantada pelo cara do Maroon 5, "Gotten".
Vale a pena ouvir, bom disco.