Por Marcelo Vieira
Nota: 8
O Cold Driven é uma banda relativamente nova. Em apenas seis anos na ativa, o quinteto canadense já se estabeleceu entre as lideranças da nova cena rock de seu país e, aos poucos, vem ultrapassando fronteiras com seu som ao mesmo tempo potente e radiofônico. Até agora, a obra dos caras se resume a dois álbuns – Set in Stone (2005) e Steel Chambers (2007) – e este EP, The Wicked Side of Me, lançado recentemente para a alegria de quem estava no aguardo.
Musicalmente, o Cold Driven incorpora elementos de diversos subgêneros do rock e do metal. Em se tratando da parte instrumental do negócio, o quinteto está mais que aprovado. Guitarras pesadas e bem timbradas; baixão com presença e tocado com precisão; versatilidade na bateria – das conduções mais simples a viradas elaboradas com pedal duplo. Enfim, muita atitude nas cordas e nas peles. Mas quando o sujeito canta ...
Definitivamente, Billy Nickell não é o meu estilo de vocal, entretanto, casa direito com a proposta de modo a não deixar a sensação de cantor 'peixe fora d’água'. Os backing vocals ainda dão uma forcinha muito bem-vinda. Não conferi os caras ao vivo, mas se dependesse somente do repertório desse EP, a performance seria das mais incendiárias.
Antes toda banda rotulada de alternativa soasse tão coesa e com peso na medida certa como o Cold Driven em The Wicked Side of Me. São 23 minutos de rock para ninguém botar defeito.
Faixas:
1 – Intro
2 – Kingdom Come
3 – The Wicked Side of Me
4 – Now That I’m Gone
5 – Straight for Disaster
6 – In This Cold
7 – Rise of the Broken
essa banda tem bastante talento e um futuro promissor o albúm anterior Steel Chambers e muito bom
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