Poeta, escritor e músico. Nessa ordem. Desde 1956, Leonard Cohen produziu uma obra de inestimável valor artístico. Autor de 15 livros — entre poesia e prosa — e mais de 20 discos — contando as coletâneas e álbuns ao vivo —, no final dos anos 60 chegou a ser apontado como “o novo Dylan”.
Nessa quarta-feira (1º), o júri do Prêmio Príncipe das Astúrias, em Oviedo, na Espanha, conferiu ao artista canadense o título 2011 na área de Letras pelo conjunto de sua obra.
Sobre a produção de Cohen, o júri declarou no discurso oficial: "A passagem do tempo, as relações amorosas, a tradição mística de oriente e ocidente e a vida contada como se fosse uma balada interminável estão presentes em sua obra, identificada com alguns momentos de mudança decisiva no final do século 20 e do início do século 21".
O Prêmio Príncipe das Astúrias — uma escultura e uma quantia em dinheiro —, com mais de 10 categorias, é conferido anualmente, desde 1981, a pessoas ou instituições cujo trabalho criativo ou de investigação contribuíram de maneira relevante à cultura universal. A cerimônia é conduzida pelo próprio Príncipe do Principado das Astúrias.
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