Por
Ricardo Seelig
Nota:
7,5
Décimo-segundo
álbum do Virgin Steele, The Black Light Bacchanalia traz a banda
liderada pelo vocalista David DeFeis com uma bem-vinda ousadia em
busca de novos caminhos para o power metal. O som do novo disco é
mais sombrio, escuro, característica que torna a música mais
interessante e mostra que é possível tirar o estilo da estagnação
em que se encontra.
As
variações de climas e atmosferas e as melodias inspiradas, aliadas
aos sempre fortes refrões, tornam a audição uma experiência
motivadora, o que, em um trabalho com várias faixas longas, é um
grande mérito. Os sempre presentes elementos teatrais e sinfônicos
e as harmonias vocais de DeFeis, marcas registradas da banda, surgem
renovados, reafirmando o status do Virgin Steele como um dos nomes
mais respeitados da ala mais tradicional do heavy metal.
David
DeFeis, além de um grande vocalista, é um excepcional compositor, e
isso fica claro mais uma vez. O baterista Frank Gilchriest é um
destaque à parte, apresentando uma técnica impressionante.
O
ponto de convergência entre a sonoridade habitual do Virgin Steele e
o caminho mais sombrio apresentado em The Black Light Bacchanalia se
dá em “In a Dream of Fire”, composição que equilibra os
ingredientes tradicionais da música do grupo com a atmosfera mais
escura apresentada no novo álbum.
The
Black Light Bacchanalia é mais um belo disco dessa ótima banda, que
é a imagem e semelhança de seu líder, um dos maiores músicos da
história do heavy metal.
Faixas:
- By the Hammer of Zeus (And the Wrecking Ball of Thor)
- Pagan Heart
- The Bread of Wickedness
- In a Dream of Fire
- Nepenthe (I Live Tomorrow)
- The Orpheus Taboo
- To Crown Them with Halos (Parts 1 & 2)
- The Black Light Bacchanalia (The Age That is to Come)
- The Tortures of the Damned
- Necropolis (He Answers Them with Death)
- Eternel Regret
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