Robb Flynn, o líder, guitarrista e vocalista do Machine Head, listou para a Metal Hammer os seus discos preferidos de 2011. Responsável por um dos melhores álbuns do ano, o espetacular Unto the Locust, Flynn mostra um saudável ecletismo em suas escolhas.
Este
disco é irreal, incrível! Tudo é inspirador: a paixão, as
harmonias vocais, as letras. Canções sobre amor em um álbum de
heavy metal. Eles são ótimos! O que eu sempre amei na voz de Jesse
Leach é que parece que o cara tem problemas, e eu respeito isso. Eu
estava realmente decepcionado com os caminhos que a música havia
tomado quando este disco saiu, mas ele literalmente me salvou.
Demorou
umas quatro audições para o álbum bater em mim, mas quando isso
aconteceu foi como se eu tivesse sido atingido por uma tonelada!
Normalmente
eu odeio este tipo de música, mas o nosso baterista, Dave McClain,
me mostrou este disco, um álbum absolutamente incrível de folk
americano. Eu não conseguir parar de ouvir! A voz de Ray tem tanta
dor e tristeza. “This Love is Over” é uma obra-prima.
Um
cara muito doente! Tão escuro e fodido! Cativante! O que há de
melhor no rap underground. Obrigado ao Mark, do Chimaira, por me
apresentar a este álbum.
O
melhor álbum desde The Ascendancy, e provavelmente o melhor
disco da banda. Grandes composições, ótima produção. “Watch
the World Burn” é incrível. Adorei!
Adoro
hip hop mainstream, não posso negar. O que torna este disco tão
bom, porém, é a produção. Retomando a colagem sonora típica do
rap da costa leste do início dos anos 90, o álbum é sonoramente
incrível. Rimas ricularmente boas de ambos os rappers, e os sombrios
temas políticos abordados aprofundaram ainda mais a beleza de tudo.
Eu
já ouvi cada uma destas faixas um milhão de vezes, e ainda vou
fazer todo mundo cair de amores pelos Beatles mais uma vez. O timbre
de guitarra no início de “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band” é
um dos mais pesados já gravados, e enquanto muitas bandas tentaram
regravar “Helter Skelter” de maneira cada vez mais extrema,
ninguém sequer chegou perto do apocalíptico proto-punk da versão
original. E tem “Eleanor Rigby”!
Para
ser honesto, eu não esperava muito deste álbum. Eu realmente
gostava da voz de John Bush, mas este disco é tão
inacreditavelmente bom que me fez parar para ouvir. Grandes canções,
excelente produção, boas letras e Joey Belladonna entregando a
performance vocal de sua vida. “In the End” e “Fight 'Em Til
You Can't” são duas das melhores canções da carreira do Anthrax!
Pare
de ignorar este álbum! O que há de melhor no heavy metal, produzido
por uns caras que são grandes malucos por música. Faça um favor a
si mesmo e compre já!
Aposto que muita gente metida a "true from hell" está com um mega "?" na cara ao ver essa lista, ahn?
ResponderExcluirEu mesmo me surpreendi com algumas escolhas, hehehe. Em todo caso, vou procurar alguma coisa delas só pra ver qual é.
Tá explicado porque a banda dele é tão boa.... referências variadas acabam sempre refletindo no som !
ResponderExcluirGostei da lista. E a música tem um fator cultural envolvido, sempre. O s discos de rap refletem isso. O entendimento desse gênero para um norte-americano é completamente diferente do que nós percebemos.
ResponderExcluirAbraço.
Lista madura e digna de um músico de respeito. Sem frescura e sem medo de expor suas referências.
ResponderExcluirEu meio que esperava os raps, acho que por conta de albuns tipo o "supercharger"... e parando pra pensar, surpreendeu, mas até que faz sentido as coisas mais melancólicas que ele colocou, dá pra sentir isso nos albuns deles.
ResponderExcluirSerá que tem mais boas opiniões de músicos por aí pra postar? Eu acho mt interessante, pq o ponto de vista deles é diferente do dos críticos.
Concordo Flávio, a interpretação de um músico para o trabalho de outro, seja de que estilo for, é bem diferente daquela que nós, e os críticos, possuem.
ResponderExcluirSe tiverem mais dicas sobre matérias nesta linha, mandem.
Finalmente alguém concorda comigo sobre o Watch The Throne (Jay-Z e Kanye West), discaço. Envolvente e até viciante!
ResponderExcluirOs demais discos acho razoavelmente bons - exceto pelo Times Of Grace, Ray LaMontagne & The Pariah Dogs e Darkest Hour, que não ouvi.
É verdade, muito bom ver que um músico está sempre aberto à novos sons, que ele não está acostumado (alguns álbuns da lista lhe foram apresentados por amigos) e procura ouvir algo diferente do tipo de música que faz, isso só torna a sua obra mais interessante e variada.