Entrevista com o colecionador João Paulo Gomes: 11 mil CDs, 2 mil LPs e uma coleção incrível do Bon Jovi
João
Paulo, em primeiro lugar apresente-se aos nossos leitores: quem você
é e o que você faz?
Tenho
38 anos, sou formado em Ciência da Computação mas há 10 anos atuo
na área de monitoramento de veículos. Já estive à frente do
programa Classic
Rock, na Cidade Web
Rock. Fui responsável pela criação, produção e execução dos
eventos Hard in Rio I e II, e participei da produção de diversos
outros eventos.
Qual
foi o seu primeiro disco? Como você o conseguiu, e que idade você
tinha? Você ainda tem esse álbum na sua coleção?
Não
mencionando os disquinhos infantis, as várias fitas K7 gravadas na
época e nem os discos que meu pai e minha mãe compravam, meu
primeiro disco foi The
Wall, do Pink Floyd.
Comprei em 1984, com 11 anos. Na época eu adorava a música “Hey
You”, que meu pai escutava sem parar na fita K7 no carro. Consegui
juntar o dinheiro aos poucos com a mesada. Esse disco ainda faz parte
da minha coleção.
Você
lembra o que sentiu ao adquirir o seu primeiro LP?
Foi
meio que um mix de autonomia, orgulho e, porque não, de liberdade.
Foi a primeira vez que tive algo meu - apesar de ser com o dinheiro
da mesada.
(Clique nas imagens para vê-las em tamanho grande)
Porque
você começou a colecionar discos, e com que idade você iniciou a
sua coleção? Teve algum momento, algum fato na sua vida, que marcou
essa mudança de ouvinte normal de música para um colecionador?
Eu
adorava (ainda adoro, só falta um pouco mais de tempo) ler as fichas
técnicas dos discos. Quem eram os músicos, participações
especiais, os compositores, produtores, as letras, etc. Baseado
nessas informações, pude procurar novos trabalhos de produtores e
músicos.
Dessa
forma comecei a colecionar vários artistas, mas quem eu comecei a
coleção mesmo foi o Bon Jovi. Lembro como se fosse hoje. Em 1987,
com 14 anos, eu estava me arrumando para uma daquelas festas
“americanas”, em que as meninas levavam salgados e biscoitos e os
meninos refrigerantes. Enquanto eu me arrumava estava ouvindo rádio
e tocou “You Give Love a Bad Name”. Parei e perguntei a mim
mesmo: “O que é que
está acontecendo?”. A
partir deste momento pode-se dizer que a “loucura” se instalou.
No dia seguinte fui até uma loja de discos (estou ficando velho) e
perguntei ao vendedor se tinha algum disco do Bon Jovi. Recebi a
seguinte resposta: “Bom
jovem? Tenho,
sim”. Acertando o nome
ou não, o que importava era conseguir o disco. Depois de escutar o
LP até furar, precisava encontrar outros discos que eles pudessem
ter lançado. Acabei achando o 7800
Fahrenheit, que depois
vim a descobrir que era anterior ao Slippery
When Wet. Esse foi o
começo da minha coleção.
E
assim, quando vi, me tornei um colecionador (propriamente dito do Bon
Jovi e de algumas outras bandas), mesmo sem ter noção do termo
“colecionador” na época, pois eu estava era indo atrás da
música.
Alguém
da sua família, ou um amigo, o influenciou para que você se
transformasse em um colecionador?
No
começo, não. Eu comprava tudo que gostava e estava ávido para
conhecer mais sobre rock, pois se dependesse do meu pai e da minha
mãe eu estaria ouvindo até hoje Roberto Carlos, Emílio Santiago e
James Taylor. Não que seja ruim, de modo algum, mas eu não me
contentava com esses estilos e estava querendo descobrir mais sobre
as vertentes do rock. Depois de alguns anos, quando minha coleção
estava com algo em torno de uns 1.000 CDs, consegui através de um
grande amigo, que na época possuía mais de 5.000 CDs, descobrir
muito mais do que eu imaginava conhecer. Deste momento em diante me
tornei um colecionador inveterado.
Inicialmente,
qual era o seu interesse pela música? De que gêneros você curtia?
O que o atraía na música?
Quando
eu era pequeno acabava sendo muito influenciado pelo que meu pai e
minha mãe ouviam, como Jovem Guarda, Beatles, Roberto e Erasmo,
James Taylor, Joe Cocker, Simon & Garfunkel e Stevie Wonder. Por
causa desse início acabei gostando de vários estilos, tendo sempre
como pano de fundo o velho radinho de pilha, onde escutava as
programações. Ouvi muito pop, depois pop rock, rock and roll,
sempre fui muito eclético.
Na
verdade, o que me atrai em uma música é que ela tem que ser uma boa
canção, independente do estilo. De repente uma letra, algum riff,
um refrão, um solo, a voz, algo que me diga alguma coisa naquele
momento, algo que crie um impacto e se diferencie da mesmice.
Quantos
discos você tem?
Hoje
possuo uma coleção bem maior de CDs do que de LPs. Já houve um
tempo em que isso foi inverso, mas hoje minha coleção gira em torno
11.000 CDs, 2.000 LPs e uns 1.000 DVDs.
Qual
gênero musical domina a sua coleção? E, atualmente, que estilo é
o seu preferido? Essa preferência variou ao longo dos anos, ou
sempre permaneceu a mesma?
O
gênero dominante é o hard rock. Nunca fiz as contas, mas deve ser
algo em torno de uns 7.000 CDs de hard rock. Como sou de um tempo que
o hard era feito com técnica, mas também com emoção, não tenho
gostado de muitas bandas atuais desse estilo. Parece ter sido criada
uma fórmula, e com isso as músicas acabam sendo muito parecidas, e
o rock nunca foi isso. Hoje, tenho escutado algumas coisas mais
antigas como Free, Cream, Cactus e Blind Faith, além de algumas
bandas que remetem a esse som, como o Black Stone Cherry, e também
muitos guitarristas de blues. Sempre dei uma variada no que escuto,
senão acabo ficando sem ouvir as coisas que aparecem pelo mundo.
O
que eu ouço depende muito do meu estado de espírito no momento. Por
exemplo, hoje estou viciado em Gaslight Anthem, que é uma banda
espetacular. As preferências sempre dão uma variada, mas nunca
abandonei nenhuma fase totalmente. Continuo gostando das bandas que
tenho os CDs, e isso é uma das vantagens da coleção, poder sempre
variar o gosto musical sem esquecer dos eternos hits da sua vida.
Tenho
ainda vários CDs de jazz, blues, soul, R&B e MPB.
Tem
algum grupo que você possua mais material?
A
banda que eu sou mais fã é o Bon Jovi, com uma coleção que inclui
CDs (em torno de 2.500 entre oficiais, singles, bootlegs, boxs, ets),
LPs (em torno de 300, incluindo 7”, 10” e 12”), K7s (cerca de
50), VHS (30), DVDs (aproximadamente uns 300), além LDs, boxes e
várias bugigangas.
Vinil
ou CD? Quais os pontos fortes de cada formato, para você?
Um
dos pontos fortes do vinil é o tamanho - apesar de alguns acharem
ser um ponto fraco -,por causa da arte gráfica. Em alguns casos, a
arte gráfica de um LP fica impossível de ser reproduzida no CD com
a mesma qualidade de detalhes. Além da qualidade de resposta de
graves - que é muito melhor -, sem falar no fetiche do vinil de
tirar da capa, sentir o cheiro, vê-lo rodando no toca-discos, essas
coisas.
Com
relação ao CD, a qualidade de som é mais cristalina sem o famoso
“tec-tec”. O fato de ser compacto (apesar de prejudicar a arte
gráfica), o que facilita o armazenamento, e o fato de não haver a
necessidade daquele cuidado excessivo que existe no caso do vinil.
Se
for pela emoção eu prefiro o vinil, mas pela qualidade o CD.
Existe
algum instrumento musical específico que o atrai quando você ouve
música?
Sempre
curti mais a guitarra, mas tem momentos que um piano é tudo que se
necessita para passar a mensagem. Música é muito sentimento, então
depende do momento. Mas o instrumento que mais me atrai é a
guitarra/violão.
Qual
foi o lugar mais estranho onde você comprou discos?
O
lugar mais estranho? Não me lembro de nenhum lugar muito estranho
não, mas já comprei CD em camelô (às vezes você acha cada
raridade que, como eles não têm a menor noção do que é aquilo,
vendem por qualquer preço), supermercado, etc.
Qual
foi a melhor loja de discos que você já conheceu?
A
gente teve aqui no Brasil uma tristeza muito grande nesse ano, pois
houve o fechamento da Modern Sound no Rio de Janeiro, uma loja
espetacular! Alguns anos atrás tivemos também o fechamento da
Musicland, aqui no RJ também, que era outra referência nesse
mercado.
Se
você quiser loja especializada de rock no Brasil você tem a Galeria
do Rock, que é imbatível em São Paulo (lá você encontra TUDO
realmente que precisa), e no RJ tem a Hard and Heavy e a Headbanger.
Inclusive, a Headbanger fica em uma galeria que possui outras lojas
especializadas também. Agora, fora do país, ninguém barra a
Amoeba. Aquilo é inacreditável!!!
Mas
o melhor que essas lojas têm a oferecer (além dos discos, é claro)
são as amizades que acabamos fazendo e que perduram por toda uma
vida. Não tem coisa melhor do que passar uma tarde falando de música
com vários amigos no ambiente de uma loja de discos.
Conte-me
uma história triste na sua vida de colecionador.
Que
eu me lembre, a única história triste aconteceu quando eu ia casar
e estava de mudança. Os discos estavam separados em um canto do
quarto, e eu tinha ido na loja de um amigo meu para pegar umas caixas
e poder empacotá-los. Quando cheguei em casa, a empregada tinha
lavado as janelas e o chão dos quartos sem que tirasse os discos do
lugar, e acabei perdendo por volta de 200 discos com encartes
grudados, empenados, etc. Nem preciso dizer que foi necessário
despedi-la antes que eu a encontrasse com vida!!! (risos)
Como
você organiza a sua coleção? Dê uma dica útil de como guardar a
coleção para os nossos leitores.
O
primeiro filtro é por estilo (hard rock, heavy metal, pop rock, por
aí). Dentro do estilo há a ordem alfabética para todos esses
gêneros. Sempre lembrando que cada CD tem um plástico envolto para
evitar poeira e outros problemas. Já vi gente criar código para
cada CD e ter uma listagem para poder achar o CD. Conheço pessoas
que separam por ano de gravação, e dentro do ano existe uma ordem
alfabética. Tem também a pura e simples ordem alfabética. Cada um
tem a sua maneira de organizar os discos, mas o mais importante é
ter muito carinho com a coleção, como se fosse mais um membro da
família.
Além
da música, que outros fatores o atraem em um disco?
A
música vem sempre em primeiro plano. Tem também aqueles discos
clássicos que é preciso ter de qualquer maneira. Tenho amigos que
compram pela capa, mas de que adianta uma capa sensacional se a
música é uma porcaria? Compro também vários discos pelos músicos
convidados e também pelos produtores. Um dos grandes baratos da
coleção é ler a ficha técnica.
Quais
são os itens mais raros da sua coleção?
Da
coleção do Bon Jovi são inúmeros, não dá para especificar.
Tenho diversas edições especiais de várias bandas, singles, capas
alternativas, boxes, etc. Mas acho que os mais raros são os LPs
bootlegs de várias bandas como Van Halen, ZZ Top, Beatles, Poison,
Motley Crue e tantos outros. Acho que no topo desta lista está o Van
Halen Atomic Punks,
de 1977.
Você
tem ciúmes da sua coleção?
Quem
não tem, não é mesmo? Tenho bastante, afinal uma grande parte da
minha vida está representada na minha coleção.
Tem
até uma história com um grande amigo meu hoje. Na época, estávamos
no mesmo avião indo para o EUA e eu estava com um livro do Bon Jovi.
Ele também gostava da banda (na época não nos conhecíamos) e me
pediu para ver o livro, e eu falei para ele “pode
ver, mas não deixa marca de dedo e nem abre a página toda, por que
elas são coladas e pode descolar e estragar o livro”.
Ele pegou, olhou por alto, nem abriu as páginas e me devolveu
(risos). Hoje somos amigos há quase 20 anos, e ainda damos boas
risadas desta história. Para você ver até onde vai o ciúme da
coleção! Faço indicações para vários amigos, mas emprestar um
CD para mim é quase o fim do mundo! (risos)
Quando
você está em uma loja procurando discos, você tem algum método
específico de pesquisa, alguma mania, na hora de comprar novos itens
para a sua coleção?
Não
tenho nenhuma mania nem método específico. Vou procurando, nas
paredes ou nas estantes, até achar algo que me interesse. Também
compro muito pela internet (CDs, DVDs, livros). Isso facilitou muito
a vida. Perdeu um pouco da emoção, mas facilitou muito mesmo. Uma
das coisas que mais me ajuda são aqueles sites que tem a seção
“quem compra este artista também compra esses”, e com isso ajuda
demais descobrir novas bandas dos estilos que gosto.
O
que significa ser um colecionador de discos?
Acho
que, no fundo de todas as explicações, significa amar a música. O
colecionador, como a palavra diz, é aquela pessoa que compra tudo de
um determinado artista ou mesmo de um determinado gênero,
independentemente do disco ser bom ou ruim. Hoje me vejo como
colecionador de diversas bandas, como o próprio Bon Jovi, U2, Queen,
etc. Mas também compro diversos outros artistas que eu gosto, mas
desses grupos já não compro todos os discos, só os que gosto.
Tem
um amigo meu que diz que não é ele que escolhe a música, mas a
música que o escolhe. Há um pouco de verdade nisso, mas não é tão
simples assim. Na verdade o mais importante é a música lhe dizer
alguma coisa.
O
que mudou da época em que você começou a comprar discos para os
dias de hoje, onde as lojas de discos estão em extinção? Do que
você sente saudade?
Sinto
saudade da época que entrar em um sebo ou uma loja de discos era uma
aventura, você nunca sabia o que ia encontrar, pois não havia
informação ao alcance de todos e nem referência naquela época.
Estou falando de 15, 20 anos atrás. As informações chegavam muito
picotadas e era difícil juntar esses cacos, mas era bom demais
garimpar várias pedras preciosas (outras nem tanto, mas eram os
'guilty pleasures' que todos nós temos). Uma das coisas que mais
sinto falta era poder fazer aquelas excursões por diversas lojas no
mesmo dia (que tomavam o dia inteiro e às vezes mais de um dia). Era
uma religião.
Sem
bancar o saudosista, mas antes da internet uma das coisas mais legais
e importantes eram os vendedores, que realmente entendiam do trabalho
deles, conheciam os artistas e suas músicas e ajudavam bastante com
indicações.
João
Paulo, muito obrigado pelo papo. Pra fechar, o que você está
ouvindo e recomenda aos nossos leitores?
Ricardo,
o prazer foi meu, eu que agradeço pela oportunidade. Valeu mesmo!
Parabéns pelo crescimento da Collector’s Room, e que ela tenha uma
longa vida!
Hoje
estou numa fase meio eclética (como se algum dia isso tivesse sido
diferente). Estou ouvindo e recomendo as seguintes bandas:
- Gaslight Anthem (quem não conhece precisa conhecer!)
- Joe Bonamassa (estou finalizando a coleção dos álbuns de estúdio. Um dos grandes guitarristas existentes)
- Lynyrd Skynyrd (sempre excelentes)
- Bruce Springsteen (THE BOSS!)
- Carolina Liar (excelente banda)
- Backstreet Girls (achei esse CD perdido e agora vou atrás dos outros. Rock and Roll dos bons)
- Mitch Malloy (o CD II é excepcional para quem gosta de hard rock/AOR)
Ótima entrevista !
ResponderExcluirPena que as fotos ficaram mais nos itens do Bon Jovi...gostaria de ter visto os outros itens do enorme acervo...
Muito boa entrevista e parabéns pela coleção e dedicação.
ResponderExcluireu sei que a maioria dos leitores do collectors adora este tipo de materia mas para mim elas nao tem sentido algum. para que uma pessoa vai ter 10.000 cds, 5.000 lps, sei la quantos pictures discos, etc, etc, etc, etc, etc? um disco e para ser ouvido, um livro e para ser lido e um dvd e para ser assistido...a partir do momento que estes itens sao apenas objetos chamativos decorando estantes para que exatamente eles servem? sempre achei essas colecoes questao de ego e vaidade...e por que sera que todo colecionador ou colecionadora e feio ou feia e tem cara de nerd? voce nunca ve um cara com pinta de gala ou uma mulher linda e gostosa neste tipo de materia, certamente porque eles e elas tem coisas melhores para fazer!
ResponderExcluirCleibsom, você pode não gostar de grandes coleções assim, e eu até respeito a sua opinião, porém, uma grande coleção de discos tem o mesmo valor e o mesmo papel de uma grande biblioteca: ela ajuda a manter viva a história da música, reconhece o valor de grandes trabalhos da história e, além disso, traz muito do lado pessoal de cada colecionador, pois cada disco remete a um momento da vida de quem coleciona.
ResponderExcluirFazer um comentário desses em um site que cultua e promove esse tupo de comportamento, onde somos, na maioria, colecionadores de discos, soa, para mim, totalmente desnecessário. Se você não gosta, não comente, ou não leia, mas não é preciso ridicularizar um hobby que temos e que toma uma parcela considerável de nossas vidas.
E, se você quer ver gente bonita, sugiro que acesse o Papparazzo, a Caras ou a Capricho ...
Abraço.
Caraca Cleibson !!!!
ResponderExcluir90% das pessoas do mundo são "feias"... justamente por não seguirem os padrões de beleza impostos na atualidade...
Realmente pra ser bonito hj em dia fica dificil gastar tempo colecionando discos... :)
ricardo, enquanto voce permitir e o collectors for algo democratico, elogiarei aqui aquilo que gosto, criticarei aquilo que nao gosto e debocharei daquilo que acho ridiculo, que e o caso dessas colecoes. pelo menos comigo nao existe este negocio de politicamente correto e ferir sensibilidades. e ridicula a ideia de que devemos falar apenas daquilo que gostamos, e por isso que a midia especializada do metal esta caindo em completo descredito, parece ser proibido criticar!
ResponderExcluirAqui não é, nem nunca foi, proibindo criticar, Cleibsom. Crítica é uma coisa, deboche é outra, e você sabe muito bem a diferença. Falar mal de colecionadores de discos em um site dedicados aos colecionadores de discos me parecem um tanto imbecil ...
ResponderExcluirBah, o João Paulo é dos meus! Além de ser um ávido colecionador de Bon Jovi, ainda recomenda a audição de Bruce Springsteen? Cara esperto!
ResponderExcluirBelíssima a coleção de material do Bon Jovi. Compreendo a crítica do Cleibsom quanto aos itens muitas vezes servirem mais como objetos decorativos, de puro fetiche, mas acredito que os artistas dos quais mais gostamos mereçam um investimento superior, dado que representam muito em nossas vidas, bem além da música. O Bon Jovi é assim para mim. Daqui a um mês me formarei em Jornalismo e "Someday I'll Be Saturday Night" será minha música de entrada.
respeito a sua opiniao de achar minha critica imbecil, mas sempre que surgir algum colecionador nerd satisfazendo sua vaidade exibicionista eu ainda posso faze-la, nao?
ResponderExcluirLegal se todos nós fôssemos como o Cleibsom, e direcionássemos todas as nossas energias e o nosso "direito de crítica" e "deboche" para o que realmente fosse relevante, tipo políticos corruptos, infância desassistida, hospitais públicos imundos, empresários gananciosos e outras mazelas sociais que realmente mereceriam toda a nossa "crítica" e nosso "deboche", quando fosse o caso. Mas, sabe como é, é bem mais fácil, cômodo (e porque não dizer, mais seguro) achincalhar gente que eu nunca vou topar mesmo, e portanto nunca vai reagir se eu reclamar publicamente (tipo políticos e empresários). Entretanto, posso apostar que os "nerds" citados devem, no alto de seus milhares de discos, e com perdão do linguajar, "defecando e caminhando" para este tipo de "critica".
ResponderExcluirO cara usa argumentos fúteis para acusar outras pessoas de vaidosas, já que o negocio é vaidade, será que ele tem mais do que dois neurônios para fazer um comentário estupido com argumentos burros?
ResponderExcluirOla boa noite. Preciso de um graaaande milagre rsrs
ResponderExcluirComo vc e colecionador talvez possa me ajudar. A muito tempo venho tentando achar uma banda. A unica coisa que me lembro e da banda tocando em cima de um predio e um dado gigante girando atrás deles... sera q vc saberia qual banda e essa?