As Novas Caras do Metal – Parte 6: o heavy metal está muito vivo e manda notícias!



Em mais um capítulo da nossa série sobre as novas bandas de metal que você precisa conhecer, vasculhamos o que de mais interessante anda sendo feito em termos de música pesada. Nesta edição temos muitas bandas novas que estão prestes a lançar o seu primeiro disco ou que contam com apenas um álbum na praça, o que só comprova o quão efervescente e ativa é a cena metálica em todo o mundo.

Saia do lugar comum, descubra novos sons e pare de ouvir os mesmos nomes de sempre!

Huntress

Banda de metal tradicional californiana. Individualmente, o principal destaque é a bela vocalista Jill Janus, que se define como uma “banshee” operística. A parte instrumental é bastante influenciada pela NWOBHM, com um belo trabalho de guitarras, apesar de, conceituamente, a banda se declarar mais próxima do black metal. Por enquanto o grupo lançou apenas um single, cujo clipe, repleto de referências ao universo de Conan, é um sucesso no You Tube. O primeiro álbum sairá até a metade do ano pela Napalm Records, e ainda não tem título. Se você curte um som na linha de King Diamond, pise fundo!





Redmist Destruction

Este quarteto inglês acabou de lançar o seu primeiro disco, Nobility in Death. Antes, a banda havia liberado um EP auto-intitulado em 2010. O som é thrash metal old school e, segundo a banda, “como o estilo deve ser tocado, e não com a sonoridade destes grupos de thrash revival”. Os caras se dizem influenciados por Slayer, Sepultura e Death, e fazem um som que realmente nos remete à época de ouro do thrash, agressivo, rápido, pesado e repleto de mudanças de andamento, com riffs transbordando em cada faixa.



Steelwing

Banda sueca com apenas dois discos na carreira, sendo que o segundo, Zone of Alienation, acaba de sair. O som é metal tradicional, com refrões grudentos e solos em profusão. Há uma clara influência de Iron Maiden e Accept nas composições do grupo, além de um tempero hard em algumas faixas. Cai como uma luva em quem viveu ou curte a sonoridade do metal oitentista.





Abigail Williams

O nome desta banda norte-americana de black metal é inspirado na verdadeira Abigail Williams, uma menina de 11 anos de idade que foi uma das primeiras acusadas de bruxaria na cidade de Salem, em 1692. Formado em 2004, o grupo tem três discos na carreira, sendo que o último, Becoming, acabou de chegar às lojas. O som parte de influências claras da sonoridade das bandas norueguesas, mas caminha em para outras direções, resultabdo em um black metal riquíssimo. A faixa que encerra o novo álbum, “Beyond the Veil”, é uma obra-prima com mais de dezessete minutos de duração que combina arranjos de cordas com melodias de guitarra e vocais perturbadores. Um clássico instantâneo!





Soen

Este quarteto lançará o seu primeiro disco, Cognitive, dia 15 de fevereiro pela Spinefarm. A banda é formada pelo ex-baterista do Opeth, Martin Lopez, e pelo respeitadíssimo baixista Steve Giorgio (ex-Death, Testament, Iced Earth, Sadus). Ao lado da dupla estão o vocalista Joel Ekelöf e o guitarrista Kim Platbarzdis. O som é um metal com uma grande pegada prog setentista. Em termos comparativos, é uma música semelhante ao que o Opeth fez em seu último disco, o ótimo Heritage, porém com uma dose bem maior de peso. O legal é que o primeiro disco dos caras ganhará edição nacional pela Hellion Records.





Landmine Marathon

Você pensa que a única mulher a cantar de forma gutural é Angela Gossow, do Arch Enemy? Então você precisa ouvir este quinteto norte-americano natural de Phoenix. Na estrada desde 2004, o Landmine Marathon já lançou quatro discos, todos trazendo um death metal pesadíssimo, onde os vocais guturais da bela e angelical Grace Perry são o destaque. Na parte instrumental, pesadíssima, a banda flerta com o doom e com o hardocore, criando uma massa sonora que irá agradar em cheio os fãs de metal extremo.





Deadly Circus Fire

Este quarteto de prog metal inglês, cujo visual dos integrantes remete ao Insane Clown Posse, lançou apenas em EP em 2010 e está trabalhando em seu disco de estreia, que sairá este ano. A música do Deadly Circus Fire é bastante influenciada pelo Tool e também pelo Porcupine Tree, variando, em uma mesma canção, entre passagens mais progressivas e outras mais pesadas, o que faz com que a banda consiga agradar os adeptos de ambos os gêneros.





MonstrO

Natural de Atlanta, este quarteto norte-americano lançou o seu primeiro disco, auto-intitulado, produzido pelo atual vocalista do Alice in Chains, William DuVall. O grupo conta com o baterista Bevan Davis (Danzig), o baixista Kyle Sanders (Bloodsimple), o guitarrista Juan Montoya (Torche) e o vocalista Charlie Suarez (Sunday Driver). O som é um hard rock repleto de melodia e temperado com doses certeiras de psicodelia. Uma grande banda, que, ao que tudo indica, terá um futuro brilhante!





Whitechapel

Deathcore norte-americano com três álbuns na praça. O Whitechapel é um quinteto de Knoxville, Tennessee, que transita com grande personalidade entre as raízes do death metal e uma sonoridade mais atual, que torna a sua música ainda mais pesada, agressiva e extrema.





Periphery

Prog metal norte-americano. Algumas revistas gringas classificam os caras como “math metal”, rótulo um tanto estranho criado para definir a sonoridade de nomes como o Meshuggah e o SikTh. O som é bastante pesado e criativo, com muitos grooves e passagens intrincadas. O segundo play dos caras, batizado como Juggernaut, sairá em 2012, enquanto o debut, auto-intitulado, é de 2010. Se você curte um prog metal com muito peso, tá dada a dica! A banda está em turnê pelos EUA com o Protest the Hero e Jeff Loomis, ex-guitarrista do Nevermore.




Comentários

  1. Algumas bandas muito interessantes, Cadão... estou ouvindo neste instante um dica dum amigo, um grupo mexicano chamado El Diablo, o disco é de 2001: http://www.youtube.com/watch?v=AN1HrqZcj-U&feature=related

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  2. Citou Periphery, olhe só! Acredito que o PROG seja realmente o estilo mais prolífico e que mais demonstra a evolução e as inovações que o Heavy Metal (felizmente) permite! Isso se viu nas bandas clássicas do estilo, mas tb especialmente depois que notaram que ser "Prog" não tem nada a ver com "copiar Dream Theater" (até pq, "copiar" ou se prender a influências básicas é tudo o que o Prog NÃO prega!). Também notamos essa procura por inovações em carreiras solo de artistas já consagrados em outras bandas, ou em bandas de metal mais tradicional que resolveram se reinventar em certo ponto, o que tb é SALUTAR! Nada contra o heavy tradicional ou o stoner ou outros estilo citados nessa seção (que, aqui e ali, até possuem bandas que buscam personalidade ou flertam com o próprio prog), mas o PROG é mais preocupado com o NOVO, com a renovação, e é um estilo AMPLO, que pode embarcar do quase indie ou folk até as mais extremas sonoridades!

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  3. Tá ficando bom! O Periphery tem sido citado como precursor do "Djent", mais um termo pra entrar no vocabulario metal. Tem muitas bandas legais na linha dos caras, como o Circles, Vildjharta (nunca sei escrever isso...rs), Animals as Leaders e inumeros outros. Concordo com o amigo sobre o Progmetal. O AOR/Melodic Rock também é muito fértil em bandas. O cenário é praticamente ignorado aqui no Brasil.

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  4. Sobre o Huntress a sua bela vocalista é a modelo da Playboy DJ Penelope Tuesdae.
    O som da banda é muito bom realmente,só não gostei dos efeitos na voz da moça.

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  5. Lendo os comentários do SCOBAR novamente percebo como a imprensa sempre foi, em sua maioria, preconceituosa e imbecil em relação ao estilo progressivo...ou mais correto...progressista

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  6. Gostei do Huntress, bom instrumental , a mina canta bem , alem de tudo é gostosa,,kkkk

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