Como
a Unsuspected Soul Band surgiu?
O
embrião surgiu do direcionamento que eu queria tomar após o fim do
Rei Lagarto. Primeiramente pensei em ter um trabalho solo, mas sempre
gostei mais da ideia de ter uma banda. O César (bateria) e o Eliezer
(guitarra) já estavam trabalhando comigo no Dusty Old Fingers e
foram escolhas óbvias. Chamamos o Ricardo Palma (guitarra), que deu
uma boa enriquecida nos arranjos, e por último o Yon (baixo) se
juntou ao time, o que foi um prazer, pois nos entendemos muito bem
trabalhando juntos.
Apesar
de todos conhecerem bem o repertório, tocar o estilo foi uma
novidade, e foi muito legal ver a banda se desenvolvendo e crescendo
junto. Hoje a banda conta ainda com vocais de apoio e um naipe de
metais, que completam a performance, e a gente espera poder levar
sempre que possível nas nossas apresentaçãoes
O
que significa o nome da banda?
A
gente teve vários nomes até chegar nesse. Todos os escolhidos foram
esbarrando em algum problema. Aliás, como é difícil escolher um
nome para banda! No final das contas tínhamos a faixa
“Unsuspecting”, que é nossa música de trabalho, e decidimos
basear o nome nessa música. A letra fala sobre um cara que apronta
todas mas no final sempre se dá bem. Esse acabou se tornando o tema
principal da banda, e que vai resultar num videoclipe muito legal e
bem produzido.
O
que o levou a tocar um som calcado no soul e no funk, totalmente
diferente do que você fazia no Rei Lagarto, que era hard rock?
Na
época em que encerramos as atividades do Rei Lagarto eu estava muito
envolvido com este tipo de som. Possuo uma coleção enorme de discos
e tenho algumas fases, e na ocasião o soul era a bola da vez. Estava
vidrado no swing e nos vocais incríveis dos discos de soul da
Motown, e outras coisas que se seguiram a isso. Queria fazer alguma
coisa diferente do que vinha fazendo nos últimos anos, algo que me
desafiasse a explorar um aspecto da voz que eu não dominava, que me
fizesse crescer como cantor.
Você
sempre curtiu esse tipo de som?
Sim.
Meu primeiro ídolo, ainda criança, foi o Michael Jackson. E foi a
partir dele que comecei a explorar o que mais a Motown tinha de bom.
Acontece que quando tinha uns oito anos o Ozzy apareceu na minha
vida, e eu fiquei fascinado por isso. Sem dúvida o rock sempre
predominou na minha carreira, e vai me acompanhar até o último dia
da mnha vida. Mas música, pra mim, é qualidade. Por um lado sou bem
eclético, não me sinto preso a um determinado estilo. Por outro sou
bem chato, não aceito qualquer coisa só proque carrega um rótulo
que eu admiro. A música tem que ser boa e ter personalidade para me
chamar a atenção.
Percebe-se
claramente que a banda tem uma grande preocupação com o visual,
usando figurinos que remetem às décadas de 60 e 70. Isso ajuda a
tornar a experiência mais completa para o público, e para vocês
mesmos?
Sem
dúvida! Você matou a resposta na pergunta (risos).
Como
é o show da Unsuspected Soul Bans? Junto com as músicas próprias,
o que mais rola?
É
um show bem vivo, dançante em sua maioria. Traz grandes clássicos
do soul, do rock e do funk. O repertório de covers foi escolhido a
dedo, buscando músicas que representem bem o clima do grupo, e
também uma série de hits, pra ninguém ficar de fora da festa. E aí
nós temos de Elvis Presley a Adele, passando por James Brown e pelos
principais artistas da Motown, como Marvin Gaye, Jackson 5, Stevie
Wonder e muito mais!
Quando
sairá o primeiro EP?
O
lançamento oficial será no domingo, dia 25 de março, ocasião em
que faremos um show em Campinas, no Sebastian Bar. O evento está
marcado para as 19h.
Além
das músicas, o EP será interativo, com vídeos e galeria de fotos,
certo? Fale mais sobre isso.
Queremos
apostar sempre numa experiência audiovisual nos nossos lançamentos.
Hoje em dia está muito fácil baixar música. Por esse motivo,
estamos preocupados em dar um algo mais para o trabalho ser vendável.
O EP Let Me Groove You
virá em formato interativo, com cinco faixas, dois vídeos e galeria
de fotos. O trabalho, que está sendo gravado no estúdio Minster,
terá como carro chefe a faixa “Unsuspecting”, que será o
primeiro single e clipe da banda .
Os
planos para 2012 são ficar só na estrada, ou vocês pretendem
voltar ao estúdio ainda este ano para gravar o primeiro disco?
Os
dois! Pretendemos divulgar ao máximo a banda na estrada e vamos
gravando nossas músicas, até que tenhamos um disco completo.
Estamos ensaiando muito juntos e não queremos interromper o clima
pra gravar, então a coisa deve acontecer simultaneamente.
Vocês
pretendem fazer um trabalho forte de divulgação junto às rádios,
já que o som da Unsuspected Soul Band tem um bom potencial
mercadológico?
Vamos
começar apostando em rádios independentes. Temos um levantamento de
várias rádios bacanas pelo mundo e vamos enviar a música para
todas. Queremos dar uma passo de cada vez, e no momento nosso intuito
é fazer com que o maior número de pessoas ouça o nosso single.
“Unsuspecting” é uma música simples e de fácil assimilação.
Acredito de que, se bem trabalhada, ela pode gerar muitos frutos.
Temos que aproveitar o fato desse tipo de som estar bastante em voga
no momento.
Fabiano,
pra não fugir do assunto, indique para os nossos leitores os seus
cinco discos favoritos de funk e soul.
Stevie
Wonder – Songs in the Key of Live
Marvin
Gaye – What's Going On
Michael
Jackson – Off the Wall
James
Brown – Live at the Apollo
E,
pra não ficar só no passado, o Back to Black da Amy Winehouse.
Cara,
obrigado pelo papo, e espero que a Unsuspected Soul Band alcance
reconhecimento e sucesso.
Obrigado,
Ricardo. Estamos trabalhando muito pra isso e temos muita fé no
nosso trabalho! Vamos ver o que acontece! Um grande abraço pra você
e para os leitores da Collector´s Room!
Ouça abaixo "Unsuspecting", primeiro single da Unsuspected Soul Band:
Ouça abaixo "Unsuspecting", primeiro single da Unsuspected Soul Band:
Boa sorte pra toda galera da Unsuspected!!! Campinas tem orgulho de dar a luz a uma banda do porte de vocês, o que estava faltando muito por aqui!!! Abraços, Marina.
ResponderExcluirSó posso dizer que as músicas já liberadas são ótimas!
ResponderExcluirBoa sorte à banda, e que não pare por aí!