Dupla do Europe faz milagre e transforma “The Final Countdown” em uma boa música



O vocalista Joey Tempest e o guitarrista John Norum, do Europe, fizeram uma pequena apresentação acústica na última terça, dia 29 de maio, nos estúdios da rádio alemã SWR 1. Na ocasião, a dupla tocou uma interessantíssima versão acústica do maior sucesso do grupo, a pavorosa “The Final Countdown”.


Ficou milhões de vezes melhor que a horrível versão original, como você pode ver abaixo:

Comentários

  1. Essa matéria ficaria melhor sem a opinião sem importância de quem a postou. #ficaadica

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  2. Se a opinião é sem importância e irrelevante, então para que se importar com ela?

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  3. O pessoal que curte o Hard Glam produzido nos anos 80 sempre fica ofendido quando se fala alguma coisa destas bandas... eu pessoalmente não gosto muito do estilo...acho pegajoso demais pro meu ouvido ... a música em questão eu acho legal...
    não vejo qual o problema em se dar uma opinião...tipo falar bem sempre pode...agora falar que não gosta é proibido... se as coisas continuarem assim todos nós vamos virar robos com formato de coxinha ...
    As pessoas tem que aprender que quando alguem não gosta de alguma coisa que vc gosta ela tem todo direito de falar.... ela não está ofendendo sua pessoa só pq discorda de seu gosto... nem está dizendo que vc é inferior ...

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  4. Tá aí uma banda que sabe lidar com seu passado, adaptá-lo à sua realidade atual e não deixa de equilibrar as coisas a fim de agradar seus fãs. Cada vez mais curto esses caras, que protagonizam uma das reunioes mais honestas que a década passada trouxe.

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  5. é mesmo, o blogueiro educadamente colocou sua opinião sobre não gostar do Europe oitentista, e um "bando de selvagens o atacou", bando de "saudosistas dos anos 80". rs Não é como se ele tivesse categoricamente tachado de horrível ou algo do tipo...

    mas, se for para deixar uma opinião (como acabou aquela outra discussão? o blog é democracia ou ditadura? não lembro!), diria que, para mim, trata-se de um clássico de um dos maiores nomes do Hard/AOR!

    Sei que não apenas o blog, mas a cultura americana toda já relegou Styx, Journey, Kansas, Europe e todos mais para o mundo do "brega"... é um lugar comum, mas válido enquanto opinião pessoal de cada um. Apenas discordo dessa visão. Essas bandas trouxeram uma sofisticação única, uma aura até progressiva, que o Hard Rock nunca (ou raramente) teve... mas parece que sempre pediu! E "Final Countdown" (o álbum todo!) é, PARA MIM, pelo menos, um grande e digno símbolo disso!

    O Europe, aliás, não se prendeu tanto ao passado, e está aí com um álbum bombástico inclusive, um upgrade em tudo isso que citei! Promete ser dos melhroes do ano!

    abços!

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  6. O Europe é uma banda que soube se adaptar ao tempo. Passei muito tempo sem escutá-los, e quando me deparei ouvindo um dos álbuns recentes deles, vi a diferença no som. Eles souberam injetar peso nas suas músicas.

    Não sei se estou falando besteira ou não, mas é algo que o Tony Iommi fez, quando escutei as composições do Heaven & Hell. Músicas mais modernas, pesadas, sem se prender ao passado de extrema glória.

    Apesar de gostar muito deles, é algo que não vejo no AC/DC, se pegarmos o High Voltage e o Black Ice, pouco se verá de diferente na sonorização.

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  7. Putz...é verdade...eles são dos maiores mesmo...mas AOR/Hard 80...tenho muita dificuldade de assimilar esse som.... o mesmo ocorre com a maioria das bandas de Power Metal dos anos 90 ... até os albuns mais clássicos do Angra eu não consigo digerir direito...

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  8. O Europe atual é excelente, muito superior à fase oitentista da banda, e o som ainda tem um que de Led Zeppelin. Grande banda (atualmente)!

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  9. Realmente não vejo problemas em expressar uma opinião a respeito do assunto do blog. Principalmente num blog de música cujos posts vão do black metal ao pop. Agora, o mais legal de tudo é que os posts com essa crítica negativa sempre são mais comentados. rs...

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  10. Scobar, é um tanto precipitado afirmar que a cultura norte-americana em si relegou os grupos citados ao tal "mundo do brega". Acredito que eles o sejam sim, mas quem realmente os trata tão pejorativamente é a crítica musical, que muitas vezes (quando não majoritariamente) está em desalinho com a opinião do público.

    Algo que exemplifica isso muito bem são as declarações dadas recentemente por Gene Simmons, lembrando o fato do Ramones, apesar de hoje em dia serem tidos como extremamente influentes e progenitores de uma série de grupos – e isso é verdade – terem apenas um mísero disco de ouro em sua carreira, uma coletânea, enquanto o breguíssimo Chicago, tão execrado pela mesma crítica, tem nada menos que 22 discos de platina em sua trajetória. Isto é, os norte-americanos já deram e ainda dão muita atenção e têm respeito pelo grupo. Amo Ramones e certamente curto mais a banda do que o Chicago, do qual gosto também, mas é sempre bom realizar esse exame e não superestimar as declarações da crítica.

    Não sei quanto ao Kansas, mas Styx e Journey continuam lotando arenas, muito em função de uma grande porção saudosista do público, mas felizmente continuam lançando música, pela qual me interesso e busco correr atrás. Estive no show que o Journey fez no ano passado em São Paulo e fiquei feliz em constatar que "tiozões" não eram maioria, nem aqueles que só conhecem "Don't Stop Believin'", "Open Arms" e "Separate Ways". Inclusive, a banda assumiu uma postura de quem não vive apenas de passado e tocou cinco músicas do álbum "Eclipse", que sequer havia sido lançado na época.

    Para quem se interessar, aqui há uma tradução das declarações de Gene: http://whiplash.net/materias/news_843/145122-kiss.html

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  11. Diogo Bizotto disse...

    Tá aí uma banda que sabe lidar com seu passado, adaptá-lo à sua realidade atual e não deixa de equilibrar as coisas a fim de agradar seus fãs. Cada vez mais curto esses caras, que protagonizam uma das reunioes mais honestas que a década passada trouxe.


    Concordo totalmente com esse comentário, falou tudo em poucas palavras!

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  12. seelig, quero falar de outra coisa: voce pretende publicar algo sobre o iminente fracasso da campanha do dorsal? eu estou colaborando mas, a julgar pelo andar da carruagem, a coisa vai melar, infelizmente. acho que este fracasso, caso ele venha a se confirmar, diz muito sobre o estado atual nao so da cena headbanger, mas da vida em geral, com todo mundo metendo a boca online e nao partindo para atitudes praticas...

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  13. Cleibsom, acho que três fatores foram decisivos para o provável fracasso da campanha do Dorsal: o valor elavado, o prazo curto e a divulgação capenga.

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  14. Diogo, veja bem, eu sou defensor do AOR! Mas esse negócio do "brega" é ainda bem real, independentemente da importância das bandas (ignorada por muitos), dos hits, do público e das vendas, além de ter revelado alguns dos maiores músicos do rock, em todos os instrumentos (até destaquei, que é um rock/hard de aura progressiva)...

    Digo até baseado em muito do que chega a nós por filmes, séries e essas coisas. Um cara com uma camisa, sei lá, do Led Zeppelin, do Metallica, etc. seria um autêntico roqueiro. Até o glam, é desdenhado pelas roupas e perucas, mas é um estilo vigoroso para eles. Mas o AOR/Melodic Rock, é visto como um som de baladas "bregas", o que é pra lá de INJUSTO...

    Sempre colocam um ser inusitado ou bobão para ser fã de Foreigner, Kansas, Styx, Asia, Journey, Europe... até o Winger, que transitou pelo glam (e possui uma linda carreira solo!), mas tem aquele personagem no Beavis & Butt Head rs todas já foram "zuadas". Comparando mal e porcamente ao Brasil, é como se eles fossem uma espécie de Sidney Magal, Vando, Reginaldo Rossi e afins (absurdo! mas é o que já vi em inúmeros filmes)...

    Fui no show do JOURNEY, e ver aqueles músicos, aquele time (ainda que com o Pineda, e não um Perry, ou mesmo o Soto ou o Augeri) foi MUITO emocionante, concordo! E, sei lá, essas merdas de "Glee" da vida, se cumpriram a missão de fazer justiça histórica a uma banda como essa, então até tem seu valor (o final de Sopranos também foi um grande cartaz, etc). É o que penso!

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  15. Scobar, imaginei sim que você fosse fã do gênero, mas quis compartilhar as opiniões que expressei, afinal, definitivamente não se trata de uma escolha unânime, e como bem sabemos, há quem ame se manifestar de maneira contrária, o que por um lado também é bom. O que me incomoda é a extrema racionalização do ato de ouvir música e o consequente escárnio para com aquilo que não se encaixa como "certo", logo recebendo toda sorte de rótulos pejorativos.

    Foi muito bom você ter citado Kip Winger. Poucos músicos foram tão enxovalhados quanto ele desde que o Winger apareceu na cena, e poucos também são aqueles que tem real conhecimento do que o artista fez após seu decréscimo de popularidade, seja o excelente "Pull", sua carreira solo, a digníssima volta da banda com "IV" e a ótima sequência com "Karma". Estive no show que Kip fez em Porto Alegre na terça-feira e admiro sua coragem em realizar essas turnês solo exibindo apenas sua voz acompanhada de um violão de 12 cordas. É um legítimo teste daqueles que separam os homens das crianças, e vê-lo tocar "How Far Will We Go" tão belamente foi uma das coisas mais legais que já pude presenciar nas dezenas de shows que assisti.

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