British Lion, a aguardada e cercada de expectativas estreia solo de Steve Harris, baixista do Iron Maiden, teve a sua audição liberada em streaming nesta quinta-feira, 20 de setembro.
Você pode ouvir o disco na íntegra clicando no player abaixo:
Minha opinião, baseada em apenas uma audição: é inegavelmente um bom trabalho. As composições são fortes e bastante diferentes do que o Iron Maiden vam gravando nos últimos anos. Há um frescor em British Lion, característica que agradará quem não gostou dos últimos discos do Maiden. O clima é, não sei se é bem essa a palavra, um tanto saudosista. O hard rock setentista dá o tom de todo o trabalho, e é possível ouvir claramente reminiscências de várias das bandas favoritas de Harris, como Wishbone Ash, Thin Lizzy, Scorpions, UFO e Judas Priest.
A voz de Richard Taylor fica em um meio termo entre os timbres de Glenn Hughes e Klaus Meine. É um timbre agudo, porém sem exageros. O cara sabe cantar e saca das coisas. Todas as faixas partem de riffs, característica que, infelizmente, passou a ser pouco utilizada pelo Iron Maiden nos últimos anos. As guitarras gêmeas também são constantes, o que, pessoalmente, me agradou bastante. Há melodia transbordando pelos cantos.
De modo geral, o mais correto é classificar British Lion como um disco de hard rock e não de heavy metal. Várias das composições possuem refrões grudentos e poderiam tranquilamente virar hits se bem trabalhadas, como é o caso de “Eyes of the Young”, por exemplo.
No final das dez faixas o saldo é muito positivo, e mostra uma faceta da musicalidade de Steve Harris que, surpreendentemente, ainda não havia sido explorada no Iron Maiden, que é a sua banda e onde ele é o chefão. Apesar de ter um pouco em comum com o Maiden, como as guitarras gêmeas e o baixo cheio de personalidade de Steve, British Lion não lembra, em nenhum momento, a banda principal de Harris. Essa é a primeira surpresa.
A segunda é a inegável qualidade não só da banda, mas também das composições. Um hard rock honesto, despretencioso em vários momentos, focado puramente no prazer em tocar aquilo que se gosta e não dando a mínima para alguma pretensão de sucesso comercial. Será um sucesso, mas pela qualidade do trabalho e pelo carimbo de Steve Harris na capa, e não por fazer disso a razão do trabalho.
Preciso ouvir mais vezes para emitir uma opinião mais profunda e concreta, mas gostei muito do que ouvi em British Lion. Steve Harris acertou a mão mais uma vez, para alegria de quem gosta de música!
Essa Karma Killer é arrasadora...
ResponderExcluirComo adoro hard rock... curtir demais esse álbum, quem ficar fazendo comparações com a Dama de Ferro, procurando semelhanças e se baseando nestas para avaliar o British Lion não vai gostar...
No entanto, no quesito, projetos paralelos de integrantes do Iron em 2012 - pra ser mais específico hehe - sou mais o Primal Rock Rebellion que não tem nada a ver com o British Lion..(ok!?)
Dois grandes lançamentos...
Por enquanto estou achando uma merda total, vocalista fraco, composições "maromeno", produção podre e burocrática(Sr. Kevin Shirley deve ta catando alguém da família do the boss, não é possível!)...
ResponderExcluirO vocalista consegue ser pior que aquele cara, o tal de Blaze, ou deve ser discípulo do cara, porque o fulano também canta pra dentro e parece que tem um ovo na boca.
O título do álbum também engana pra caralho, quando o moleque desavisado ler o nome "British Lion", pensa que vem um album fodão de METAL e que será mais um clássico escrito pelo Stevão, poucas músicas se salvam ali. Provavelmente comprarei, é certo, aja vista que será uma boa peça para engrandecer ainda mais a coleção de um aficcionado na donzela.
Só uma coisa: não dá pra julgar a produção tendo como base um streaming.
ResponderExcluirTenho que ouvir com mais atenção, mas a princípio gostei da produção, excluindo as limitações do streaming. É legal como o Kevin Shirley consegue deixar os discos soando tão diferentes. Se compararmos os do Black Country Communion com os do Iron Maiden, por exemplo, a diferença é absurda.
ResponderExcluirIsso sem falar os do Joe Bonamassa e os do Dream Theater, Rodrigo.
ResponderExcluira minha primeira impressão é de um disco muito bom! Tudo muito bem executado e com muito bom gosto. A sonoridade está me lembrando um pouco o Foreigner, principalmente o último CD deles, Can't Slow Down.....
ResponderExcluirBritsh Lion é um album de Hard Rock setentista com um pé no AOR
O vocalista matou o projeto!
ResponderExcluirPorra,
ResponderExcluirQuandou ouvi a primeira vez tambem achei o vocalista fraquissimo....
Depois de ouvir a quarta vez mudei minha opinião....
Achei o pacote final muito bom... o mais legal é o baixão do chefe comandando todas as músicas.
Gostei também, com destaque A World without heaven, música bem foda.
ResponderExcluirÉ só não escutar com a eterna expectativa de ouvir um novo Powerslave, em tudo que o Harris cria, que dá pra curtir bastante coisa nesse álbum.