Top 2012 Collectors Room: os melhores do ano segundo Márcio Grings

E chegou a hora de elegermos os melhores do ano aqui na Collectors Room. Como fizemos nas edições anteriores, convidamos vários jornalistas e blogueiros para nos ajudar nessa missão. Assim, você será brindado com uma sequência de posts com o que de melhor aconteceu na música em 2012, com a opinião de gente que entende do assunto.

Pra começar a brincadeira, a lista do amigo Márcio Grings, blogueiro, escritor, músico, proprietário da loja Disco Voador em Santa Maria (RS) (você pode encomendar LPs novinhos direto com o Grings pelo twitter @MarcioGrings), radialista, cronista do Diário de Santa Maria, colaborador do site da Itapema FM, locutor e apresentador da Rádio Gaúcha Santa Maria e, acima de tudo, um apaixonado por música.

Com a palavra, o próprio Grings
 

Bob Dylan - Tempest

Especulou-se que Tempest seria uma referência à A Tempestade, última obra de William Shakespeare. Dylan laconicamente refutou a referência. No entanto, muitas das letras estão sim shakespearianas e quilométricas: amor, tragédia, júbilo, traição, muitas referências bíblicas, a busca do amor e da vingança, violência, morte - e tantos outros temas comuns à humanidade há milênios. O conteúdo intelectual do novo trabalho incomoda, instiga. Bob Dylan continua atormentado por seus fantasmas e afiado com a pena na mão. Certas vezes ficamos com medo das turbulências que entortam em frente nossos olhos. Eu afirmo: nada como uma tempestade dessas para nos deixar encharcados de júbilo. As dez faixas foram compostas sob medida para a irregular voz catarrenta do cantor e compositor norte-americano. Inclusive, o vocal de Bob é a único que ouvimos nos 58 minutos do álbum, não há backings em Tempest. Quanto à banda, a levada dos últimos trabalhos foi mantida: nada de virtuosismos e excessos - o disco tem apenas dois solos de guitarra - e o time que trabalha pro Chefe se contenta em apenas ser a escuderia do Homem.

Mark Knopfler - Privateering

Mark Knopfler deixou de ser um astro pop à frente do Dire Straits. Ele escolheu o caminho mais simples, uma volta às raízes que nos levam ao folk e ao blues. Em Privateering ele faz às vezes de um bluesman escocês apaixonado por country, influência que já pôde ser percebida em alguns discos de sua antiga banda, e também em muitos momentos de sua carreira solo. Privateering apenas acentua suas convicções. E, não pela primeira vez, ele mostra que sua criatividade continua em ponto de bala, pois novamente temos um álbum duplo. A banda base tem nomes como Richard Bennett (guitarra), Jim Cox (piano), o velho parceiro de Dire Straits Guy Fletcher (teclados) e Kim Wilson (harmônica). A produção ficou a cargo do próprio Knopfler com a ajuda de Fletcher e Chuck Ainlay. Não parece irônico que os dois primeiros dessa lista tenham fechado o ano excursionando juntos?
 
Bonnie Raitt - Slipstream

Em primeiro lugar, quem não conhece a trajetória dessa veterana de 62 anos precisa saber de um detalhe importante: Bonnie Raitt bebe na fonte do blues. E mais: ela é considerada uma das grandes virtuoses no slide, técnica que usa um objeto cilíndrico de metal ou vidro em um dos dedos da mão esquerda, que causa um efeito sonoro característico na guitarra quando pressionado (ou deslizado) sobre as cordas. Muitos não sabem, mas é dela o solo de slide de “Feels Like a Rain”, do álbum de Buddy Guy gravado em 1994. Slipstream joga um pouco nessa linha blueseira, no entanto, também flerta com o rock, country e folk. Destaque para a releitura pantanosa de “Million Miles”, uma das melhores canções de Time Out of Mind, disco de Dylan lançado em 1997. "God Only Knows” (não é o som dos Beach Boys) fecha Slipstream com Bonnie cantando como uma solitária artista de saloon, apenas ela e um piano. Fica um sentimento final de solidão - ou melhor, solitude. Afinal, certas coisas podem ser compartilhadas com pouquíssimas pessoas. E certas vezes, no final de uma noite qualquer, daquelas que aparentemente nada mais pode acontecer, a mágica surge enquanto a garçonete recolhe os copos e expulsa o último bêbado do balcão. E nesse disco, a velha Bonnie mostra pra gurizada que ela ainda saca de alguns truques. Mágico.

Dr. John - Locked Down

Aos 71 anos, John Malcolm Rebennack Jr. é um daqueles caras que já poderia estar aposentado. No entanto, Dr. John, nome artístico que o tornou uma das figuras carimbadas da cena de New Orleans, continua na ativa. Se você não conhece o trabalho do Doutor, dá pra dizer que esse coroa é um equivalente de Bezerra da Silva da música sulista norte-americana. Aquele lance do vocabulário musical de uma época saudosa do blues e seus congruentes, a malandragem no verbo, o vernáculo das ruas e toda a francesia safada dos becos e ruelas da Velha Orleans podem ser conferidos nos gestos, roupas, penduricalhos, diálogos e canções. O disco novo, Locked Down, tem alguns lances que valem destacar. O álbum foi produzido pelo cantor-guitarrista dos Black Keys, Dan Auerbach, sujeito que além de reencontrar um novo (velho) caminho para empacotar essas canções de Rabennnack, também co-escreveu os temas com o protagonista, além de tocar guitarra. Locked Down também soa meio Captain Beefheart, um pouco Junior Kimbrough, tem o clima sulista com pitadas de blues “norte-mississipianos”, mas além de tudo nos apresenta o melhor de Doctor John como há muito tempo não víamos (ouvíamos).
 
Leonard Cohen - Old Ideas

Como disse o leitor Manlio Neto: "O retorno do maior, melhor, mais sagaz, divino, profano, elevado, mundano, irônico, sensual, penitente cantor/compositor/poeta. Ele descortinou o que interessa. E nos alimenta pouco a pouco. Cohen já faz uma falta tremenda, mesmo quando está presente. E que presença" A velha voz grave e soturna do bardo canadense Leonard Cohen pode ser conferida em com força total em Old Ideas. No disco, Cohen canta os temas que sempre o acompanharam: a espiritualidade, o amor e a morte. “É um manual para viver com a derrota”, segundo suas palavras. E completou: “Eu sempre gostei de blues e da construção musical, mas sempre senti que não tinha o direito de os cantar”, reconheceu. Agora, com 77 anos, sentiu-se com permissão para se meter no blues, e assim surgiram canções como a ecumênica “Show Me the Place”, “Amen”(emulando o clima de cabaré à la Tom Waits) e a descaradamente brejeira "Banjo".
 
Chris Robinson Brotherhood - Big Moon Ritual

Apesar do hiato na carreira dos Black Crowes, Chris Robinson, líder dos Corvos americanos, continua a mil. A Chris Robinson Brotherhood, banda capitaneada pelo vocalista (que também toca guitarra) mais Neal Casal (guitarra), Adam MacDougall (teclado), Mark Dutton (baixo) e George Sluppick (bateria), gravou dois álbuns em 2012. O melhor deles é o primeiro, Big Moon Ritual. O disco explora o clima relaxado de uma jam, lembra Allman Brothers e Grateful Dead com resquícios de Black Crowes, e dá-lhe climas viajandões a cargo dos teclados. E as canções são bonitas demais. “Star or Stone”, “Beware oh Take Care”, “One Hundred of Rain” e “Tulsa Yesterday” são melhores que dezenas de canções dos Black Crowes nos últimos 10 ou 15 anos. Viva o remake dos anos 1970!
 
Willie Nelson - Heroes

Tá bem, eu sei. É uma escolha afetiva. Mas ... como eu admiro esse velho! 79 anos nas costas e ainda dando trabalho. Willie Nelson gosta da estrada, dá mole pra encrenca, grava como um louco (já são mais de 60 álbuns na carreira), além de vez ou outra surpreender o mundo com álbuns de tirar o chapéu! Pra citar apenas dois trabalhos mais recentes, destaco Teatro (1999) e Songbird (2006). Além da jogada country de sempre, tem releituras de Pearl Jam (“Just Breath”), Coldplay (“The Scientist”) e participações de Snoop Dogg, Kris Kristofferson e Sheryl Crow. E tem mais: a lenda americana apresenta ao seu público o filho Lukas, cantor com timbre muito semelhante ao papai Nelson e ainda guitarrista de mão cheia. A versão de "Just Breath" é uma das coisas mais belas que ouvi esse ano.
 
ZZ Top - La Futura

Pra começo de conversa: Billy Gibbons é um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Basta ouvir alguns segundos de cada faixa de La Futura para confirmá-lo em qualquer lista do gênero. Isso fica muito claro a cada riff de guitarra. Além disso, sua voz está mais gutural e catarrenta, totalmente ajustada com o som cada vez mais sujo e hard do trio. Dusty Hill, o outro barbudo do time (baixo), e Frank Beard (bateria) são mais do que escudeiros: eles fornecem o terreno fértil em que Gibbons destrincha os temas da banda. Destaque para a faixa de abertura – “I Gotsta Get Paid”, um perfeito cartão de visitas ZZTopeano. “Over You” é uma balada bluesy perfeita para Gibbons arrasar no vocal. “Heartache in Blue” não passa de um hard blues básico, “I Don’t Wanna Lose, Lose, You” e “Flyin’ High” poderiam estar num disco do AC/DC. “It’s Too Easy Mañana” e “Big Shiny Nine” são temas com a genética do grupo e “Have a Little Mercy” termina o álbum num clima relaxado.
 
Jack White - Blunderbuss

Jack White é um daqueles caras que parecem ter tocado o solo sagrado e voltaram para contar a história. Ele transita como um fantasma por vários planos. Do blues ao rock zeppeleniano, do rap ao rock garageiro. Em Blunderbuss, certas vezes parece que tudo isso é jogado dentro de um liquidificador com a tampa aberta. E esse moleque debochado de 37 anos (com cara de 20 e poucos) ainda vai fazer muito barulho com sua música. O melhor do rock e do blues estão salvaguardados com Jack White.
 
The Beach Boys - That's Why God Made the Radio

Outra escolha afetiva da lista. Tá certo que os Garotos da Praia estão mais pra vovôs. No entanto, essa é uma daquelas voltas que ainda empolgam a velha guarda do rock, ou até mesmo a gurizada que saca que álbuns como Pet Sounds, por exemplo, redefiniram as regras do pop nos anos 60. Depois de fazer o seu retorno triunfal na 54ª cerimônia do Grammy, os Beach Boys resolveram gravar um novo trabalho. Quando “From There to Back Again”, uma das faixas de That’s Why God Made the Radio, foi liberada para audição no site da revista americana Rolling Stone, tive a impressão de que a música (e os Beach Boys) foram congelados por 40 anos e voltaram para contar as boas novas. Lembrando que apenas Brian representa os Wilson nessa formação 2012. Dennis (baterista) faleceu em 1983 e Carl (guitarrista) em 1998. Vizinho dos irmãos Wilson, David Marks passou a integrar os Beach Boys em 1962. Puro saudosismo do bom.

Clipe do Ano: 
Bob Dylan - Duquesne Whistle

 

Quase Ficou Entre os 10
Van Morrison - Born to Sing: No Plan B

Melhor Estreia
Chris Robinson Brotherhood - Big Moon Ritual
 
Retorno do Ano
The Beach Boys 

Disco Decepção
Van Halen - A Different Kind of Truth 

Melhor Álbum Ao Vivo
Led Zeppelin - Celebration Day


10 Melhores Músicas

 Bob Dylan - Narrow Way
Mark Knopfler - Don't Forget Your Hat
 Bonnie Raitt - God Only Knows
Dr. John - Revolution
Leonard Cohen - Show Me the Place
Chris Robinson Brotherhood - Beware, Oh Take Care
Willie Nelson - Just Breath
ZZ Top - I Gotsta Get Paid
Jack White - I'm Shaking
The Beach Boys - From There to Back Again

 
DVD do Ano
Led Zeppelin - Celebration Day 

Melhor Documentário
The Rolling Stones - Crossfire Hurricane 

Melhor Livro
Neil Young - A Autobiografia 

Melhor Show
Roger Waters - The Wall Live  

Melhor Capa
The Rolling Stones - Grrr!

Mico do Ano
A cantora Fiona Apple cancelando a turnê sul-americana por causa da doença de seu cachorro 

Filme do Ano
Na Estrada, de Walter Salles 


Melhor Rádio / Web Rádio: 

http://www.dylanradio.com/

Comentários

  1. Muito legal essa lista! O bom destas listas é que vc consegue ver que muita coisa legal acaba passando batido. No meu caso passou batido os trabalhos da Bonnie Raitt e do Dr. John. Fico na espera das próximas listas!!

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  2. Cara é misto o que eu achei. Mas vamos lá:

    Achei a lista muito rock clássico e tipo premiação pra dinossauro do rock (dos 70, né?). Tem coisas boas dos veteranos dos 80 (Killing Joke, Cult) e dos 90 (Garbage, Smashing Pumpkins) na área. Bem, mas isso era minha expectativa.

    Mas, no mais, eu achei muito legal esse cara aí opinando por mais que não seja muito o meu perfil tantos clássicos.

    E acho que funcionou muito bem a METODOLOGIA pro Collectors. Isso eu achei excelente, mas assim como achei excelente a contribuição, por mais que eu não goste de tudo. Não gosto, mas aprovo. Sacou?

    E acho que as listas assim ficam muito didáticas e funcionam como GUIAS para o pessoal que tiver interesse ir procurar depois.

    Só acho que podia ter uma categoria de DUETOS entre artistas ... acho que ela revelaria contribuições de clássicos e modernos e ajudaria na quebra de paradigmas e também na oxigenação do rock (além dos ouvintes). Vivemos uma época fraca de rock, que precisa aprender com o passado, mas tb uma época que muitos ouvintes não apostam em coisas novas. Acho que duetos seriam legais.

    Mas o Márcio e collectors tão de parabéns.
    Minha nota é 10 pro resenhista e pro site por ter adotado a metodologia e ter publicado a lista.

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  3. Ow, podia ter a categoria melhores vídeos do ano também. A gente conhece muita coisa com indicações de vídeos. Compilar alguns vídeos aí interessantes seria show.

    Melhor encarte eu acho legal, mas é algo gráfico .... melhor focar na música mesmo.

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  4. Boa lista. So não concordei com o Van Halen como decepção do ano, por achar esse álbum muito bom. E também não concordei com o Mico do ano ser a Fiona Apple ter abandonado a Turnê por causa do seu cão, pois apesar de hoje em dia, eu não ter nenhum animal de estimação, compreendo a agustia que eh você se apegar a ser vivo por um determinado espaço de tempo e como eh duro vê-lo definhar ate a morte. Por isso, apesar de amar qualquer tipo de animal, prefiro não criar mais nenhum, pois eh duro ver quando eles partem....

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  5. Yo, tem a categoria melhor vídeo - no caso, melhor clipe. Obrigado pelos comentários.

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  6. Não discuto lista de melhores em qualquer coisa com a opinião "pessoal" de alguém, mas não suporto este papo de "opinião embasada por um especialista" ...Porque a opinião deste fulano aí é de um "especialista" e "profissional", seja lá o que isso queira dizer, ela vale mais do que a de um "leigo" e "amador" como eu? É nestas horas que o collectors, um excelente sítio de música, acaba caindo nos conceitos da vala comum.

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  7. A opinião do Grings não é a de um cidadão comum, Cleibsom, é só ver o currículo que está postado na intro do texto. Mas não vou discutir isso.

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  8. Yo já disse muita coisa boa, concordo plenamente!Só complemento com uma categoria de revelação e colocaria um post só para trabalhos nacionais.

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  9. Glauber, a revelação está na categoria destinada aos discos de estreia. E não tem uma dedicada exclusivamente a um disco nacional pelo seguinte motivo: sempre defendemos que música boa não tem nacionalidade, então, se o disco foi realmente bom, ele entra entre os 10, seja lá de que país a banda ou artista sejam.

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  10. Este currículo não faz dele um ser especial e não é este currículo que faz a opinião dele valer mais do que qualquer outra! Pode valer para você, o que é seu direito, mas para mim não vale nada...

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  11. Então vamos colocar de maneira mais clara: o Grings está aí porque eu convidei e a opinião dele é importante pra mim, assim como a de todos os caras que participarão do Melhores de 2012 do site. Fica melhor assim?

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  12. O legal da lista é a diversidade , apesar de ter muita coisa que não ouvi por não fazer parte do meu perfil, mas isso não é o mais importante. Agora Van Halen como decepção , discordo e muito, pra mim é um dos melhores do ano e concordo com o YO ao citar o Cult e o Smashing Pumpkins que lançaram discos excelentes.

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  13. Sim, fica bem mais claro e menos autoritário. Deste discurso "especialista" basta o que eu aguento dos economistas, de um "crítico" de arte ou de um profissional do meio cultural e do entretenimento não dá!

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  14. O mais legal das listas é a diversidade. Certamente o disco do Van Halen estará entre os melhores de muita gente e aqui aparece como decepção. Listas são legais por isso, não pra definir qual disco é melhor, porque trata-se de opinião e como tal deve ser encarada como subjetiva.

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  15. Eu gostei dessa lista achei legal. O disco do Van Halen realmente dividiu opiniões, em alguns lugares pelo menos entrou na lista dos 10 melhores e em outras ficou como a decepção do ano.

    Eu particularmente gostei do álbum e não vi nada de errado. Talvez as pessoas achassem que o Van Halen fosse voltar com o mesmo gás dos trabalhos da década de 1980, mas isso para mim é algo que não mais acontecer e quem sabe no próximo trabalho os caras façam um álbum melhor, mas só de ver os caras ai com essa formação já dá a esperança de vê-los por aqui.

    O filme, Na Estrada é merecedor de estar em qualquer lista dos melhores do ano. Para mim o filme, até demorou para vir as telas do cinema, mas está valendo.

    Em termos de adaptação para o cinema Na Estrada, assim como o Poderoso Chefão foram excelentes resumos das obras dos escritores Jack Kerouac e Mario Puzzo e talvez por isso tenham dado tão certo.

    Excelente lista, agora eu fico no aguardo para ver a lista da Collectors Room.

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  16. Saudades quando fanatismo exacerbado era unicamente atribuído a grupos religiosos; discussões em torno de listas estão tomando proporções perigosas e narcisistas,imperando o ranço ou a patrulha musical; o que realmente importa é a abrangência de estilos, o que o site cumpre com louvor.Discaço que não pode passar em branco:Brendan Benson-What a kind of world.A outra metade de Jack White no Raconteurs atingiu a suposta maturidade melódica.

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  17. Tá aqui ele, doutor: http://www.collectorsroom.com.br/2012/08/brendan-benson-critica-de-what-kind-of.html

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  18. Ah, blz... eu tava viajando.

    Meu clipe nacional do ano é:

    Tereza - Vamos Sair Para Jantar? http://www.youtube.com/watch?v=OZYZZA5Xl0E&feature=player_embedded

    Ganharam o prêmio de artista revelação 2012 do Multishow.

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  19. Bonnie Raitt-Down to you(29 segundos)-alguém falou em Stones-mixed emotions?

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