
Para ver os cinco melhores de cada mês de 2013: junho e maio (já na Collector's, com os comentários traduzidos); abril, março, fevereiro e janeiro (só no original do About.com).
Gostei de Jucifer, Autopsy e Trouble. E vocês? Deixem também seus favoritos do mês.
1. Jucifer - За Bолгой для нас земли нет

За Bолгой для нас земли нет narra a dor, a bravura e as perdas do povo russo, que constantemente esteve em embates contra forças externas, principalmente durante a 2ª Guerra Mundial.
Cada faixa apresenta uma cavalgada de riffs pantanosos e tons que fazem chacoalhar como se o som da morte e da dor ecoasse pela mente. Não é pesado apenas pelo simples prazer de ser pesado. É a representação sonora apaixonada de um povo orgulhoso. Um álbum tão grandioso e potente quanto o país que o inspirou.
2. All Pigs Must Die - Nothing Violates This Nature

Sim, a banda é formada por membros de nomes como The Hope Conspiracy, Bloodhorse e, especialmente, Converge. Porém, o All Pigs Must Die não deve ser considerado um projeto paralelo desses músicos por várias razões. Uma vez que você tem os tímpanos estourados por hinos como "Bloodlines" você entende o porquê.
Trap Them, Nails e All Pigs Must Die já dividiram o mesmo palco? Se sim, nunca irei me perdoar por não ter estado lá. Se não, será que alguém pode fazer isso acontecer? De preferência agora?
3. Philip H. Anselmo & The Illegals - Walk Through Exits Only

Passou um longo tempo desde a última vez que o vimos tão visceral assim. Não há refúgio, não apenas em sua entrega, mas também no bom conteúdo lírico. A voz de Anselmo deixa pingar uma espécie de raiva torturante que expresa exatamente o que está em sua cabeça.
Cada faixa corta como se fosse um punhal no coração do ouvinte. Com beligerância crua e selvagem. Um caso que empurra Anselmo para a beira da loucura. Como os fãs de Pantera e/ou Down irão reagir ainda precisa ser visto, mas o crítico que vos escreve torce para que Walk Through Exits Only consiga silenciar os pedidos de um futuro retorno do Pantera. Tudo o que você precisa está exatamente aqui.
4. Autopsy - The Headless Ritual
The Headless Ritual mostra o Autopsy ramificando-se um pouco mais com uma adição maior de doom e peso ao som, assim como variações bastante interessantes nas composições.
Não se preocupe, entretanto, com a aplicação de alguns momentos levemente progressivos. Tais momentos são fugazes da melhor maneira possível e simplesmente acrescentam um certo tempero ao que, essencialmente, é um verdadeiro assalto esmagador de death metal apresentado por uma banda que sabe o que faz.
A variação nas composições distingue The Headless Ritual da horda de imitações que se vê por aí e demonstra também que o Autopsy não teme sair de sua zona de conforto e dar um passo além.
5. Trouble - The Distortion Field

Os guitarristas fundadores Rick Wartrell e Bruce Franklin pilham toneladas de riffs que variam em uma faixa de velocidade entre o ritmo lento e o mediano. Os vocais de Kyle Thomas elevam-se com um grande alcance.
As composições de The Distortion Field são ainda mais enfatizadas pela ordem bem construída do track list. O Trouble entrega um álbum muito sólido e que irá satisfazer os fãs do som clássico da banda, assim como deixará intrigados os novos apreciadores.
Por Guilherme Gonçalves
Phil
ResponderExcluirEsse álbum do Phil Anselmo é uma decepção, na boa.
ResponderExcluirMico do ano até então.
O do Phil só não é pior que o do Queensrÿche.
ResponderExcluirTambém acho horroroso.
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