Entrevista com o colecionador e jornalista Daniel Silva, do blog Rifferama

Quem é apaixonado por música, como eu e você, acaba encontrando pelo caminho outras pessoas tão loucas pelos sons quanto a gente. É o caso do Daniel Silva, que conheci através do Rate Your Music há alguns anos atrás. Colecionador de discos e pesquisador musical, o Daniel criou em 2013 o blog Rifferama, onde fala sobre rock, heavy metal e a cena roqueira de Santa Catarina.

Batemos um longo papo sobre música, jornalismo musical e, claro, a sua coleção de discos. Boa leitura!

Fale um pouco de você, Daniel. Qual é a sua formação e porque decidiu escolher essa profissão?

Meu nome é Daniel Silva, sou jornalista, tenho 27 anos e moro na minha amada Biguaçu/SC. Trabalho desde 2009 (com idas e vindas) no jornal Notícias do Dia, do Grupo RIC (Record SC), em Florianópolis. Faço a cobertura do esporte em Santa Catarina, com ênfase no futebol e, às vezes, escrevo críticas e faço matérias de música para o caderno Plural, que é voltado para a cultura. Recentemente, em agosto, ganhei um espaço no portal RIC Mais, que hospeda o meu blog, o Rifferama. Cursei jornalismo por causa da minha paixão pela música. Não tinha decidido ainda o que fazer da vida, lá por 2005, e um amigo meu, o Estevão, me revelou o caminho. Lembro como se fosse hoje. "Cara, escreves bem e gostas de música. Já pensou em ser um crítico musical?". E foi assim que aconteceu. Motivado por aquele sonho de receber discos, entrevistar as bandas, me formei em 2008, com um TCC sobre os 50 anos da bossa nova, que traz entrevistas com Milton Nascimento, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle, etc. Ele pode ser ouvido aqui. Acho que foi um bom começo, né?

Com que idade você começou a se interessar pela música e pelo rock?

A primeira banda que eu fui fã mesmo foi o Green Day, quando tinha entre 13 e 14 anos. Meu irmão ouvia muito reggae e sempre alugava discos na saudosa Muzak. Um dia ele chegou em casa com o Dookie e colocou pra rodar. Fiquei impressionado com "Longview". Com a influência de alguns amigos passei a ouvir Metallica e outras bandas, até chegar ao Megadeth, minha banda preferida. Depois de ouvir aqueles riffs do Dave Mustaine em "Holy Wars", tive certeza que dedicaria a minha vida à música. Lá se vão quase 15 anos.

Quando você começou a se interessar pelo jornalismo musical? Onde os seus primeiros textos foram publicados?

A minha primeira resenha foi publicada no jornal Biguaçu em Foco, aqui da minha cidade, em 2005. Eufórico com a volta do Rob Halford e o lançamento do Angel of Retribution, fiz um faixa a faixa apaixonado. Tenho o arquivo salvo no computador e às vezes leio para saber o que devo ou não fazer (risos). Nesse mesmo ano participei de um site chamado Intermission com dois colegas do fórum da Roadie Crew. Não demorou muito para eu criar o meu próprio blog, o Estética Musical. Em princípio um trabalho de faculdade, escrevi mais de 150 posts entre 2009 e 2010, mas aos poucos fui desanimando e parei de escrever naquele espaço.

Este ano você criou o Rifferama, blog que fala de rock e dá grande destaque para a cena catarinense. Como surgiu a ideia?

Recebi o convite do Alexandre Gonçalves, gestor do RIC Mais, que também é blogueiro, para escrever no site. Após muitas conversas, discussões sobre o nome e a proposta, ficou decidido que eu teria um blog próprio. A motivação do Rifferama, além de falar sobre o que eu gosto, é ser o portal dos artistas catarinenses. Temos muitas bandas talentosas que precisam divulgar o seu trabalho e não recebem a devida atenção. Tenho feito o possível para preencher essa lacuna e acredito que estou desempenhando um papel importante na nossa cena.

Que bandas catarinenses você recomenda para os leitores que não conhecem a cena do estado? E existe algum grupo de SC que você percebe potencial para se tornar conhecido em todo o Brasil?

Vou citar algumas, uma de cada estilo, pras pessoas terem a noção da diversidade que temos em Santa Catarina: Stormental (metal progressivo), Hope of Fools (metalcore), Red Razor (thrash metal), Cobalt Blue (rock progressivo), ForsiK (stoner metal), Khrophus (death metal), Red In White (hard rock), entre outras. A banda mais preparada para o sucesso daqui, acredito, é a Symbolica, de Urussanga. Eles gravaram o primeiro disco no ano passado, com o Gus Monsanto nos vocais e o Marcelo Moreira (do Almah) na bateria. O som tem bastante influência de Nevermore, com vocais guturais e a dupla de guitarristas é fenomenal.

O que existe de melhor e de pior na cena musical catarinense, no seu modo de vista?

Acho que o melhor é a garra das bandas. Tem muita gente produzindo aqui, se lançando de forma independente, lutando para mostrar o seu trabalho. O pior é a falta de espaço para tocar. São poucas casas de show que abrem espaço pras bandas de rock e o pior de tudo é que a maioria delas só contrata quem faz cover. Como jornalista, vejo que a mídia também não dá o apoio necessário. A valorização da música autoral é uma eterna busca aqui. Já foi pior, mas ainda está distante, infelizmente.

O Rifferama é hospedado dentro do RIC Mais, portal da Record em Santa Catarina. Você tem liberdade para publicar o que quiser no site, ou alguns assuntos devem ser evitados devido à política e visão da Rede Record?


Escrevo somente sobre o que eu quero e gosto. Tem banda que entra em contato e manda material, mas se acho que não agrega ao blog não posto. Até o momento não tive nenhum problema. A única coisa que pode acontecer é, talvez, omitir algum evento organizado pela emissora concorrente. Como a RIC não fala sobre o Planeta Atlântida, a RBS também não dá espaço para o It's My Way. Acho que é isso.

Como tem sido a aceitação do Rifferama?

Tem sido melhor do que eu esperava. Não pelos números de acessos, mas pelo feedback que tenho recebido dos amigos, de pessoas que não me conhecem e são fãs de música e até mesmo das bandas/artistas. Principalmente deles. Só tenho lido comentários positivos. São quase 500 comentários em três meses de blog e alguns posts passaram das 200 curtidas. 

Você produz o site sozinho ou conta com colaboradores?

Apenas três pessoas já escreveram para o Rifferama, além de mim. O Gabriel Rocha, jornalista do RIC Mais, o Fábio Bispo, repórter do Notícias do Dia, e o Vinícius Augusto de Lima, um grande amigo de Caxias do Sul. Ele tem uma puta banda chamada Grandfúria, escreve muito bem e quase toda semana colabora com alguma resenha. Apesar do blog ser meu, vejo com bons olhos a participação de outras pessoas, desde que escrevam bem e tenham algo a acrescentar à proposta do Rifferama.

Quais são as suas referências no jornalismo e na crítica musical?

Li muitas edições da Roadie Crew, Rock Brigade e Rolling Stone Brasil, mais por entretenimento mesmo do que como "fonte". A única revista que assino hoje é a Poeira Zine, do Bento Araújo. Esse cara, sim, é uma grande referência, ao lado do Gastão Moreira, que trabalham juntos agora no Heavy Lero. Gosto bastante do Sérgio Martins, da Veja, mas o cara mesmo é o Fabio Massari.

Quais sites e blogs sobre música você costuma ler em busca de informação?

Apesar de todos os problemas e queda na qualidade dos textos, o Whiplash ainda é a grande fonte de informação para a maioria dos fãs de rock. Não costumo ler muitos sites de música, mas os que acesso são ótimos: Collectors Room, Progshine, Scream & Yell e Progcast.

Seus textos mostram um conhecimento musical diferenciado da maioria. Sei que você adora pesquisar bandas novas, tanto atuais quanto antigas. Na sua visão, o quanto o contato com diferentes maneiras de fazer música influencia o seu entendimento e percepção na hora de analisar a obra de um artista?

Obrigado, Cadão. Acho fundamental para um cara que se intitula crítico musical conhecer tudo o que for possível em termos de estilos, não ter preconceitos (é difícil, eu sei) e pesquisar muito. Até para contextualizar, fazer conexões, identificar referências, indicar bandas semelhantes e situar o leitor do que ele encontrará quando for ouvir um disco. 

Quando você ouve um disco, que elementos usa para analisar o álbum? O que pesa mais na sua análise: a qualidade das músicas, os arranjos, as inovações?


Depende de uma série de fatores. Ainda não fiz, mas tenho certeza que vou escrever sobre o Aftershock, do Motörhead. É quase impossível encontrar alguma inovação nesse disco, então tenho que me ater a outros pontos como a performance do trio, se a voz do Lemmy está soando bem, comparar com os últimos álbuns, etc. Música pra mim é sentimento. Quando escrevo tento passar o que senti ouvindo aquela banda, se as composições empolgam, se é "mais do mesmo", e por aí vai.

Que dicas e conselhos que você dá para quem quer criar um site sobre música?

Tem que ter paixão. O Rifferama hoje é um hobby pra mim, não paga as minhas contas, mas com certeza é o que mais alimenta o meu ego. Escrever sobre música é um sonho de adolescente que hoje estou realizando. Além de gostar do que você faz, é preciso paciência. Criar um público cativo não é fácil e ainda estou aprendendo como fidelizar a audiência, tentando identificar qual tipo de post dá mais resultado em termos de visualizações, curtidas, comentários e compartilhamentos. O blog tem que ter um diferencial também, que no caso do Rifferama é o espaço para as bandas catarinenses.




Quais são as suas bandas preferidas, Daniel?

Meus amigos brincavam comigo que a cada semana eu tinha uma "melhor banda do mundo". Mas, desde sempre, as bandas que eu mais ouvi foram Green Day, por conta daquele apego emocional da adolescência, Megadeth, Metallica, In Flames e, nos últimos anos, Opeth. Gosto muito também do rock dos anos 70. Sou fã de Rush, Yes, Rainbow, Thin Lizzy, Deep Purple, etc. Se o Megadeth é a minha banda preferida em todos os tempos, o Opeth é a melhor de todas. O Mikael Åkerfeldt é um gênio.

Sei que você gosta muito de heavy metal. Como você definiria não apenas o gênero, mas o impacto que ele tem sobre a sua vida?

É clichê, mas só quem é fã de rock e heavy metal sabe como é. Aquele sentimento indescritível de ficar arrepiado com um solo ou fazer careta quando toca um riff muito foda. A minha mulher é fã de samba e talvez nunca entenda, apesar das minhas tentativas de apresentar o estilo pra ela. É até difícil de responder isso. Só sei que não vivo sem música e sem heavy metal.

Você já teve banda, e há anos escreve sobre música. Todo crítico é um músico frustrado ou isso é só papo furado?

Acho que sim, cara. Eu não me considero músico de jeito nenhum. Se eu tocasse algum instrumento não sei se teria essa mesma vontade de escrever sobre música. Mas acho que qualquer pessoa pode escrever sobre música, tendo banda ou não.

Na sua opinião como jornalista e músico, é essencial que um crítico musical saiba tocar um instrumento e possua conhecimento teórico e prático sobre música para poder analisar um disco? Ou apenas o feeling e a bagagem de ouvinte, de pesquisador e colecionador musical, é suficiente para isso?

Acho importante, mas não essencial. Não estudei, mas sei quando um guitarrista toca bem ou quando a música é bem feita. Não gosto de resenhas com foco nos aspectos técnicos, se em tal faixa o cara faz um arpejo, se a digitação é assim ou assado. A boa resenha, pra mim, além de ter muita informação sobre o disco, tem que transmitir o que ele passa. Acho que um dia vou acabar aprendendo teoria musical e tirar os meus acordes preferidos numa guitarra. Enquanto esse dia não chega, sigo o que a minha cabeça de fã de música passa.

Como todo fã de rock, você tem uma coleção de discos. Qual o tamanho do ser acervo e quais as características das sua coleção?

Segundo o Rate Your Music, tenho 598 discos em CD, 22 DVDs e um cassete, mas como tenho bastante material de bandas independentes, esse número acaba sendo um pouco maior. Acredito que sejam uns 650 discos. A maior parte, evidentemente, é composta por disco de rock/metal, cerca de 90%. Tenho alguma coisa ou outra de jazz, música brasileira, reggae e pop. Também tenho 23 livros sobre música, na maior parte biografias.

Qual foi o primeiro disco que você comprou?

Que eu me lembre, assim, de ir até a loja e comprar um disco foi o Never, Neverland, do Annihilator. Deve fazer mais de dez anos. Além do conteúdo ser maravilhoso, o CD é dourado, muito bonito.

E o último, qual foi?

Foram três, em promoção de cesto de shopping: 
Offspring - Americana
Justin Timberlake - Justified
John Mayer Trio - TRY!

De quais bandas/artistas você tem mais itens?

Megadeth, com 28 (21 discos e 7 DVDs). Logo atrás vem o Iron Maiden, com 19 (17 discos e 2 DVDs). O terceiro colocado é o AC/DC, com 15. (14 discos e 1 DVD).



Como você organiza a sua coleção?

Organizo por ordem alfabética e cronológica. Por exemplo: Megadeth/Killing Is My Business.../Peace Sells... Tenho uma estante com capacidade para uns 450 discos abarrotada e não tenho mais onde colocar CDs, para falar a verdade. Quando me mudar para o meu apartamento vou utilizar um quarto como escritório para guardar melhor os meus discos, filmes, livros, desenhos, bonecos e outras bugigangas.

Sei que você possui um grande arquivo digital com centenas de artistas. Isso não é muito comum em colecionadores, que preferem sempre o formato físico. O que você pensa sobre isso?

Milhares (risos). Tenho aproximadamente 100 mil mp3, quase 9 mil discos. Eu prefiro o formato físico, nada substitui abrir o plástico, cheirar o encarte, ler as letras, etc. Se eu tivesse mais dinheiro e pudesse gastar com isso, certamente teria todos esses álbuns em CD. Aos poucos vou deletando as músicas quando encontro e compro o original. Será que um dia eu chego lá?

Quais os discos mais raros que você possui em sua coleção?

Não diria raro, mas um dos discos que mais gosto na minha coleção é edição inglesa do Jailbreak, do Thin Lizzy, da Mercury Records. Ganhei esse disco de um amigo, que trouxe de Paris e me mandou.

Qual álbum você procura há anos e até hoje não conseguiu comprar para a sua coleção?

São dois. Çcada Luge, uma banda alternativa da Austrália. Tentei até contato com o guitarrista da banda por e-mail, mas ele me respondeu que nem ele possui o disco físico. Saiu em 1995. Tenho um amigo que teve a sorte de achar em um sebo. Já vi à venda por R$ 100 nesses sites de leilão. O outro é do Straw, uma banda de britpop que lançou apenas um disco em 1999 chamado Shoplifting. Pra mim é uma das pérolas escondidas dos anos 90, um grande álbum.

Quais são os seus dez discos favoritos de todos os tempos?

É um pecado escolher só dez. Essa lista sempre muda, mas a ideal seria parecida com essa:

Megadeth - Rust in Peace
Metallica - Master of Puppets
Black Sabbath - Heaven and Hell
Opeth - Blackwater Park
Thin Lizzy - Jailbreak
Yes - Fragile
Mastodon - Crack the Skye
Pantera - Cowboys From Hell
Jethro Tull - Aqualung
Rush - Hemispheres

Onde você compra os seus discos?

Compro mais pela Internet em sites especializados como o CD Point ou CD Universe. Sou garimpeiro também e sempre acabo achando coisa boa nessas lojas de discos de shopping e supermercados. Não posso passar na frente de uma que acabo entrando e comprando pelo menos um.

Na Grande Florianópolis, onde você reside, qual é o melhor lugar para comprar discos?

Gosto muito da Roots Records, apesar de não ter frequentado mais a loja nos últimos anos. Além dos lançamentos, camisetas, importados e etc., é sempre legal bater um papo com o Gota e a Lilian. A Multisom tem sempre boas promoções. Já comprei muita coisa legal lá também.

O que a sua coleção de discos diz sobre você, Daniel?

Que sou um cara organizado, pelo menos no que diz respeito às minhas coisas (risos). Sou apaixonado por música e isso fica evidente pra todos que frequentam a minha casa. Tenho orgulho (e ciúme) dos meus discos e adoro mostrar para as pessoas as bandas que eu gosto. Como o Rob Gordon disse no Alta Fidelidade: "nunca confie em ninguém com menos de 500 discos". É isso, então. Acho que sou um cara confiável (risos).

Como a paixão pela música afeta os outros aspectos da sua vida?

Afeta em tudo, cara. Ouço música da hora em que acordo até a hora em que vou dormir. Já cansei de ser chamado a atenção no trabalho pelo meu chefe, mas não tem jeito. Vou continuar usando fones de ouvido. Só consigo me concentrar com música, seja hip hop instrumental ou com um Coroner nervoso rolando. Já deixei de ir a muitas festas e estar com os amigos por causa da música, mas hoje não ligo mais pra isso. Tenho consciência de que se é para ouvir algo que eu gosto, melhor ficar em casa.

Qual disco e qual música definem a sua vida?

Sou fanático por thrash metal, então o disco mais importante pra mim é o Rust in Peace. A música não pode deixar de ser "Holy Wars". Enquanto as pessoas escolhiam hinos de times de futebol e outras músicas bobas, fui buscar o meu canudo na formatura ao som desses riffs incríveis. Mas tenho inúmeras músicas importantes, cada uma para um determinado momento.

O que você gostaria de ver com mais frequência aqui na Collectors Room?

Gosto muito das resenhas, mas acho que a Collectors poderia investir mais em entrevistas, não só com colecionadores, mas com músicos também. Tenho certeza que seria um sucesso.

Quais são os planos do Rifferama para o futuro, Daniel? Até onde você acha que o site pode chegar?

Acho que o blog pode crescer bastante. Como o portal RIC Mais ainda é novo (um ano), acredito que vamos crescer juntos em audiência. Tenho o suporte da empresa e também escrevo em parceria com o jornal Notícias do Dia, então acho que aos poucos vou criando o meu público. Quero que o Rifferama seja referência quando alguém falar ou pensar em bandas catarinenses. Algo automático mesmo. É isso o que quero, ser o propagador da música autoral de Santa Catarina. Viver do blog e ser pago pra escrever sobre música é um sonho também, seja no blog ou em outro veículo no futuro. Quero ser reconhecido pelo que faço. Obrigado pela oportunidade, Cadão.

Acompanhe o trabalho do Daniel nos links abaixo:


www.ricmais.com.br/sc/rifferama 

www.twitter.com/blogrifferama
https://www.facebook.com/BlogRifferama




Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. Curti muito responder a entrevista, Cadão. Já tive alguns textos publicados aqui, mas ser entrevistado para esse blog, uma referência para o meu trabalho, é motivo de orgulho. Obrigado pela oportunidade.

    Espero que todos curtam e, se quiserem, conheçam o meu blog.

    Abraços!

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  2. Entrevista legal, parabéns pelo bom trabalho, Daniel!

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  3. Bacana ver o Daniel aqui na Collector's. Gosto muito do trampo nele no Rifferama.

    E sem contar que ter o Progshine citado é uma honra! :)

    Parabéns!

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  4. Daniel Silva já é referência para muita gente do cenário musical aqui da nossa região. Realmente faz um grande trabalho a frente do blog.

    Parabéns, amigo, estás no caminho certo!

    Abração

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  5. Parabe´ns pela entrevista e entrevistado e principalmente pela volta das entrevistas com os colecionadores, para mim pelo menos, viciado em cds e lps é sempre bom ver outras coleções

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  6. Uma coisa que o Daniel falou e dou toda razão, é quanto a entrevistas. A collectors room não as publicava faz tempo. Tanto que fiquei feliz ao ver duas novas entrevistas só essa semana.

    Resumindo: façam mais entrevistas legais como essa.

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  7. Essas entrevistas tavam paradas mesmo. É o lado jornalístico do blog mesmo.

    Sempre quando vejo falar de "Megadeth - Rust in Peace" eu entendo como a obra-prima do trash. Pode falar o que quiser de Metallica, mas pra mim, no meu conceito, é a obra-prima.

    Gosto muito quando citam esse disco. Tenho um carinho especial por ele.

    No mais, os dois entrevistados recentes são novinhos. Fiquei impressionado com isso.

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  8. Essa porra desse trash e thrash. Sempre esse "h" infernal.

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  9. Muito, muito legal!!! E Rust In Peace é sim a grande obra prima do thrash.

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