Top 2013 Collectors Room: os melhores do ano segundo Nino Lee Rocker, colecionador e proprietário da Contra Grife
Mergulhe com a gente nessa jornada musical!
O Ghost para mim é um sopro de vida dentro do novo cenário roqueiro. Sou obrigado a citar a dobradinha entre o segundo disco e o EP recém-lançado. O somatório do conteúdo sonoro e estético contido nesses lançamentos resulta em um supra sumo de referências fantásticas, um creme de la creme das décadas de 60, 70 e 80 em uma só banda.
2013 foi um ano onde muitas bandas, cuja sonoridade resgata clássicas eras do rock, ganharam evidência e caberiam dentro dessa lista, como In Solitude, Jess and The Ancient Ones, Scorpion Child, Temperance Movement, Gov’t Mule, Pursun, The Oath, entre várias outras, mas não vão caber aqui. Numa regra de 10 é preciso ser eclético.
Oitavo disco dos californianos do Mother Hips, Behind Beyond é uma bela obra de power pop, estilo que me faz muito a cabeça, quanto mais se acompanhado de umas boas pitadas de psicodelia.
Nada como revisitar o clima psicodélico das grandes obras de 1967. Em Cabinet of Curiosities, Jacco Gardner nos remete a essa sensação com belas pinceladas de Brian Wilson, Van Dyke Parks, Billy Nicholls, Syd Barrett, Curt Boettcher, Love e Hollies, entre tantos outros mágicos. Brilhante.
Tão viciante e poderoso quanto This is My Truth Tell Me Yours. Há muito que eu aguardava um disco como esse vindo do Manic Street Preachers.
Uma obra maravilhosa e iluminada de soul music, folk e spiritual songs. Dispensa mais comentários.
Jazz, pop e R&B dão o tom nessa obra inspiradíssima do Iron and Wine, a banda de Sam Beam, velho conhecido da Sub Pop. Finíssimo.
Gema pop bacana da dupla J.D. King e Pete Yorn, que se conheceu através de Linda Ramone, viúva de Johnny - hoje, por sinal, namorada de Pete. Recomendo.
Esse é para os fãs da 4AD anos 80. Sonoridade onírica, atmosferas para viagens, um álbum perfeito para dar uma desconectada na agitação cerebral e se deixar levar por uma boa música.
Acho que não há mais dúvidas quanto ao prêmio de melhor disco do ano. Bowie não deixou pra ninguém ao criar essa verdadeira obra prima chamada The Next Day. Hoje eu até colocaria o novo do Daft Punk nessa lista, não como o grande disco do ano, mas resolvi deixar de fora pelo que a super exposição fez ao disco. Isso me cansou um pouco, o que está longe de acontecer com esse novo Bowie, que a cada dia encanta mais os meus ouvidos.
Nick Cave mais uma vez esbanjando genialidade.
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ResponderExcluirRas, sem problemas, cada um tem o seu gosto. Vamos respeitar as escolhas de cada um e não usar palavrões nos comentários, mantendo o nível.
ResponderExcluirPode crer moral! foi mal, não quis ofender! Respeito com certeza e com máximo respeito a opinião de um, mais fico impressionado como uma banda tão ruim pode fazer tanto sucesso. Olha que já tentei escutar varias vezes mais não digeri..Mais desculpe se fui ofensivo e deselegante!! Vibrações positivas.
ResponderExcluirMelhor capa do ano: Nick Cave.
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