Top 2013 Collectors Room: os melhores do ano na opinião de Igor Miranda, da Revista Cifras e da Van do Halen
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Muitas bandas acabam se desgastando por repetir muitas vezes a mesma fórmula. No caso do Alter Bridge, o trunfo é justamente a manutenção da proposta musical. Ainda mais porque a banda soa única e identitária da forma que vem trabalhando. Fortress é mais uma boa mescla do peso do metal contemporâneo do instrumental com o vocal melódico e hard rock de Myles Kennedy. Ponto para o quarteto.
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Ao abrir mão de seu metalcore para optar por um gênero mais tradicional na música pesada, o Avenged Sevenfold acertou ou errou? Muito relativo. Para mim, foi um acerto. O produto final me agradou muito mais e provou a versatilidade do quinteto. No lugar de tempos quebrados, baterias exageradas, guitarras repletas de dobras e baixo inaudível, o A7X foi mais "reto" - por sua vez, mais seguro -, mas sem perder a criatividade sob meu ponto de vista. Juntou boas influências e fez de Hail to the King um ótimo disco.
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A volta dos precursores do heavy metal da forma como conhecemos hoje em dia não poderia estar de fora. 13 é o Black Sabbath em versão 2013, porque não apresenta tantas mudanças, apenas maior maturidade em melhor tecnologia de produção musical do que na década de 1970. O álbum trouxe alguns pontos adicionais, como um peso distinto nas guitarras de Tony Iommi e maior destaque para o baixista Geezer Butler. Mas sem inovações drásticas, ainda bem. Até porque, para o Sabbath, não é hora para isso.
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No início de 2013, jamais diria que o Dream Theater marcaria presença em alguma lista minha desse tipo. O 12° álbum de estúdio da banda me surpreendeu de verdade. Trata-se de um grupo renovado, que abandonou sua zona de conforto e mostrou criatividade. Influências diferentes foram exploradas aqui, desde elementos do jazz até de música clássica, em uma vibe operática. Mas o principal aqui é o resgate do peso e a união com ganchos melódicos sem soar maçante.
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É incrível como um músico consolidado como Paul McCartney consegue se mostrar tão arejado, criativo, produto e eficiente em novos trabalhos. Aos 71 anos, o incansável ex-Beatle lançou seu primeiro álbum composto apenas por inéditas desde Memory Almost Full, de 2007, seguindo a sua tradicional linha: rocks clássicos, lindas baladas e alguns sutis experimentos. Se McCartney vivesse por mais 200 anos e lançasse mais 100 álbuns, eu não me incomodaria.
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A sofisticada ressurreição do Queens of the Stone Age me surpreendeu. A pulga já estava atrás da orelha à medida que os participantes do trabalho foram anunciados (Dave Grohl, Elton John, Trent Reznor, entre muitos outros). Mas ... Like Clockwork superou as expectativas. A maior presença de baladas e a sofisticação do som dão a entender que a banda procura maior espaço no mainstream. As faixas mais pesadas, por sua vez, estão mais soturnas. ... Like Clockwork é original, criativo e comprova a capacidade de Josh Homme de se reinventar.
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O Sepultura é uma das bandas mais regulares do metal. Mas The Mediator... representa um pico na trajetória recente do quarteto, agora com o prodígio (e sensacional) Eloy Casagrande na bateria. A tradicional mistura entre o característico peso do grupo com as influências de ritmos tribais e brasileiros é efetivada. Porém, com mais peso ainda. Há momentos em que a proximidade com o death metal é enorme. Um dos trabalhos mais extremos do Sepultura, The Mediator... é formidável.
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Como é bom ouvir a voz de Corey Taylor sem as típicas gritarias do Slipknot. Nada contra quem goste - a banda tem grande valor em seu segmento. Mas até a consolidação do Stone Sour, parecia um desperdício colocá-lo para berrar quando sabemos que sua voz natural é excelente. Fenômeno semelhante ao de Chester Bennington até entrar no Stone Temple Pilots. House of Gold & Bones Part 2 dá continuidade ao conceito do primeiro trabalho, e musicalmente funciona também como uma continuação. O metal pesado, criativo, com toques contemporâneos e momentos melódicos do grupo permanece exuberante e merece estar nesta lista.
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Seria pretensioso dizer que o Stryper nunca decepciona, pois os dois trabalhos anteriores a este são apenas bons. Mas em No More Hell to Pay, o quarteto liderado por Michael Sweet (vocalista, guitarrista e compositor de todas as canções aqui) chutou o balde, com um hard n' heavy direto, pesado, repleto de bons refrões e com os típicos berros de Michael - um dos grandes cantores do gênero. O Stryper está de volta em grande estilo.
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Preferi não classificar os álbuns em uma ordem de preferência, até porque não sei se seria capaz de fazer tal classificação. Mas, por acaso, o último é o melhor na minha opinião. O álbum de estreia deste incrível power trio soa como Richie Kotzen e convidados em vários momentos. Mas os convidados são dois grandes músicos e seria injusto dizer que eles não foram, pelo menos, decisivos na sonoridade aqui obtida. O disco apresenta um hard rock que consegue ser técnico e virtuoso, mas direto e melódico ao mesmo tempo, com espaço para pitadas de soul e black music em algumas faixas. Incrível!
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