Entrevista com Thiê Rock, vocalista da banda Lion Heart e colecionador


Thiê e eu nos conhecemos em 2008, quando a sua banda, Lion Heart, fez o show de abertura para o Ted Poley (Danger Danger), no extinto Hard Rock Café do Rio de Janeiro. Na ocasião, comprei o então único CD lançado pela Lion (Coração de Leão, 2005) e aos poucos, devido à nossa paixão em comum pelo hard rock e por sermos, os dois, colecionadores de discos — não ignorando o fato de ambos torcermos pelo Vasco da Gama —, nos tornamos grandes amigos. Atualmente, trabalhamos juntos na mesma editora e o rock continua sendo o assunto predileto. Agora é a sua vez, leitor do Collector's Room, de conhecer este cara e sua coleção que eu tanto admiro! 

Por Marcelo Vieira 

Para começar, se apresente para os leitores do Collector's Room! 
Fala, galera! Aqui é o Thiê Rock. Sou vocalista da banda Lion Heart há mais de dez anos. Pelo mesmo tempo, discoteco em festas de rock e ajudo na produção e promoção delas. Sou jornalista formado e sempre escrevi para sites de rock. Também sou produtor editorial e coleciono discos da minha maior paixão, que se chama ROCK! 

Quando teve início essa paixão? Você lembra qual foi o seu primeiro contato com o rock? 
Quando eu era garoto e o rock rolava nas rádios e os rock stars eram capas das revistas… hoje as meninas sonham com o Justin Bieber, mas na época sonhavam com Axl Rose, Sebastian Bach, Jon Bon Jovi etc. Eu queria ser como eles; ter minha música nas rádios, meu videoclipe na MTV e minha foto nas capas de revista! [risos] Um amigo mais velho me emprestou discos de bandas como KISS, AC/DC, Twisted Sister, Mötley Crüe, Iron Maiden, Metallica, Sabbath… além de porradas como Sepultura, Possessed, Kreator, Slayer… Eu pirei com aquelas músicas; o rock‘n’roll entrou na minha veia como gasolina pura! Naquele momento eu soube o que queria para a minha vida. 

O que levou você a preferir trilhar o caminho do hard rock? 
Bom, eu amo metal, mas o clima de festa e de positividade que o hard rock tem me cativou de forma arrebatadora. Tem sempre aquele momento que você quer ouvir uma música porrada e enfurecida, ok… mas independente do dia, do momento ou do estado de espírito, eu tenho vontade de vibrar ao som de algo divertido, com refrão cativante. O hard rock levou tudo ao máximo; não era apenas a música em si, mas a presença de palco, as fotos, o visual, a superprodução dos videoclipes, a mulherada, o cheiro de festa… acho que são elementos que combinam mais com a minha personalidade. Eu gosto de sol, verão, praia, sorriso no rosto… coloque um Poison como trilha sonora pra tudo isso e veja que se encaixa como uma luva! 

Imagino que se tornar músico tenha acontecido naturalmente, certo? 
Eu fui seduzido pelo rock e tinha que fazer parte disso. Comecei fazendo aulas de guitarra, mas logo vi que não era minha praia, pois a magia do palco para mim sempre foi associada a uma presença cheia de energia, correndo, pulando, interagindo… e eu tocando guitarra não conseguia me mexer! [risos] Então fui para a aula de canto e me encontrei. Montar banda não era algo tão simples, mas consegui aos 16 anos. Tive diversas bandas de hard e heavy até montar a Lion, em 2002. Muitas bandas e projetos legais mas nunca gravei nada sério; apenas ensaios e gravações toscas de shows. Com a Lion que a coisa aconteceu de verdade. Eu já tinha tido alguns projetos com o Brandon, o guitarrista, anteriormente. Eu montei uma outra banda e nos separamos, mas, no fundo, eu sabia que ele era o meu braço direito; nossos gostos batiam, combinávamos no palco etc. Liguei pra ele e o chamei para montarmos a Lion Heart! 

Em mais de dez anos de estrada, a Lion Heart contabilizou muitos feitos. Conte para nós os marcos dessa trajetória. 
As primeiras demos, com letras em inglês, foram gravadas em 2003. Em 2004, gravamos em português. O primeiro CD, Coração de Leão, saiu em 2005. O segundo, Viver Pra Detonar, em 2009. E o terceiro, lançado no final de 2011, se chama Dona Do Bordel. Temos videoclipes oficiais para as músicas "Teu Olhar", "Sedução" e "A Noite Me Chamou". Fizemos shows por todo o Brasil e demos entrevistas para os principais meios de comunicação. A formação já mudou algumas vezes; da original, continuamos Brandon e eu. Começamos a banda e vamos com ela até o fim — da banda ou de nossas vidas! [risos] Atualmente, temos Stanley no baixo e Rogers na bateria. Stanley desde 2010, tendo inclusive gravado o último disco, e Rogers desde o ano passado. 


Formação atual da Lion Heart com Stanley, Thiê, Rogers e Brandon

Quais são os planos da Lion Heart para 2014? 
Lançar um novo single e produzir um videoclipe para ele. Não fizemos videoclipe para o álbum anterior e apenas um para o segundo. Isso não foi legal, pois apesar de ser algo caro, é uma chance de o público além de ouvir a música, conhecer o visual dos músicos, a presença de palco deles, analisar o carisma. A questão do single é algo que já vínhamos pensando há tempos. O "Dona do Bordel", por exemplo, tem apenas cinco músicas. É uma questão de mercado: com o mp3, as pessoas têm acesso facilitado a milhares de discos, então não sobra mais tempo para ouvir álbuns longos. Muita gente nem compra mais CD, então é muito investimento para pouco retorno. Então, é isso: single, videoclipe e shows.

Do ponto de vista de alguém que, além de consumidor, é artista, quais os prós e contras do mp3 em relação aos formatos físicos? 
Cara, eu acho bom, pois posso conhecer tudo antes de comprar e ouvir aquilo que não tenho grana para comprar no momento. Mas eu nunca deixo de comprar discos. O problema é que a maioria das pessoas não quer apenas ouvir, ver se gosta e depois comprar. Elas simplesmente pararam de comprar, pois já ouvem o mp3. Azar o delas… a magia de achar, comprar, ouvir um disco novo é demais! Ver o encarte, as letras, as fotos… e além de tudo, ajudar os artistas e sustentar a indústria fonográfica, que está pedindo socorro.

Gostaria que você fizesse uma análise do momento que o hard rock vive atualmente. 
Bandas gigantes, imortais que viraram referência no rock como KISS, Aerosmith e AC/DC continuarão a existir, lotar estádios e ganhar milhões. O difícil é a sobrevivência de quem não está nesse patamar. Muitas bandas boas apenas ganham o suficiente para pagar as contas, quando conseguem isso… a maioria dos músicos precisa de um emprego extra. Mas sempre surgem bandas geniais e discos maravilhosos do estilo. Novos fãs deles surgem todo dia, mas para a coisa não morrer, é preciso comprar os discos, o material de merchandising e lotar os shows. Senão, só sobrarão as gigantes.

Que conselho você daria para o garoto que está pensando em montar uma banda de hard rock no Brasil? Que desafios ele provavelmente encontraria pela frente? 
Encontrará todos os desafios possíveis! O conselho é só fazer se amar de verdade porque o mundo lindo que ele vê nos vídeos do KISS e do Mötley é completamente diferente do que é encontrado no underground. A grana que entra é pouca, a que sai é muita e, mesmo quando você dá entrevistas pra MTV ou para grandes revistas e jornais do país, ainda assim é muito difícil viver só da música. Gravadoras daqui não se interessam muito pelo estilo, então a ralação será, em grande parte, de forma independente. Mas… paixão, emoção, adrenalina, alegria, sorriso, êxtase são coisas que farão parte da sua vida. [risos] Apesar das dificuldades, se você ama o lance, vale muito!


Vamos falar da sua coleção agora! Qual foi o primeiro disco que você comprou? Quando? 
O primeiro foi o Back In Black do AC/DC! Comecei bem, né? [risos] Eu tinha 13 anos e adorava a banda. Um amigo me emprestou o For Those About To Rock e eu já tinha visto alguns clipes como “Highway To Hell” e “Back In Black” no Fúria Metal que rolava na MTV. Quando fui a uma loja de discos e vi o vinil na minha frente, não pensei duas vezes! Foi o primeiro que comprei, mas eu já tinha muita fita k7 gravada de discos de amigos e da programação da saudosa rádio Fluminense FM.

Em que momento você sentiu que colecionar era preciso? 
Quando eu via meus amigos mais velhos com coleções de discos e todas aquelas capas sensacionais, com encartes cheios de fotos dos meus ídolos, eu sentia que também queria ter a minha coleção. Comprar um disco é sempre algo mágico. Chegar numa loja e encontrar um álbum que você sempre quis ter, conseguir comprar, levar pra casa, abrir e ouvir o som enquanto aprecia o encarte com suas fotos e letras… é incrível! Só entende quem partilha da mesma paixão.

Qual o tamanho da coleção atualmente? 
Algo em torno de mil itens.


De qual banda você possui mais itens?
Bandas que eu amo e que possuem discografia grande como AC/DC, Van Halen, KISS e Aerosmith.





Quais os itens mais raros da sua coleção? 
Eu tenho uma fita K7 original do At War With Satan do Venom! [risos] Levando em consideração que fita K7 é rara hoje em dia, ainda mais original, acho que isso não é fácil de conseguir. 
Tenho uns 300 discos de vinil e, como a época do vinil já passou, tem muita coisa que é rara e difícil de achar atualmente, como o primeiro EP do Ratt, Spellbound, Beau Nasty, Hay Kay, Giant, Diving For Pearls e bandas de metal como Avenger, Savage Grace, Wild Dogs e Skanners. 
Dentro dos CDs, tenho coisas como Guardian, Arcade, Jailhouse, Alannah Miles, D’Molls, Bone Machine, Blue Murder, Babylon A.D., Victory, Tall Stories e uma banda de AOR muito boa chamada Jungle, que nunca ouvi ninguém falar que tinha. 
Vale a pena citar uma coletânea dupla do Paul Di'Anno só com sons dele nos anos 1980 cantando hard rock. Tenho também uma coletânea em vinil do Black Sabbath chamada The Kings Of Hell. É uma coletânea brasileira que saiu nos anos 1980. Bem rara. Um legal também é o The Singles, um CD holandês do Iron Maiden contendo 19 músicas que não saíram originalmente nos discos oficiais, apenas como lados B de singles.


Você possui itens na sua want list? Quais são eles? 
Sempre terei! [risos] Um colecionador nunca fica satisfeito. Tento não especificar discos de que preciso. Uma vez por mês, visito alguma loja de discos e olho tudo o que tem com calma e levo alguma coisa pra casa, de acordo com a grana que eu tiver disponível. Gosto da surpresa, do prazer de encontrar algo inesperado que eu adoro e ainda não tenho. 

Qual foi o disco que você pagou mais caro para ter? E o mais inacreditavelmente barato? 
Nunca gostei de pagar uma fortuna em um disco. Uma das coisas mais legais para mim é encontrar algo que eu goste por um bom preço. A soma dessas duas coisas é o que geralmente me faz comprar. Acho que o máximo que paguei foi 65 reais no Monster, do KISS, importado, em uma loja especializada, assim que o disco saiu. Lembro que paguei 5 reais no primeiro do Gemini Five e no primeiro do Brides Of Destruction. O Don’t Come Easy, do Tyketto, importado, me custou 7 reais. Às vezes, dou sorte nos meus “garimpos”! [risos]


Lembra de alguma história interessante envolvendo a procura por um disco, alguma dificuldade bizarra que tenha enfrentado etc? 
Eu lembro de quando era garoto e um amigo tinha o CD Arise do Sepultura. Era caro, eu não trabalhava e não dava para comprar. Ele me emprestou. Eu ficava ouvindo e admirando a capa alucinante e as fotos dos ídolos brasileiros que conseguiram chegar onde todo garoto rocker tupiniquim gostaria. Devolvi, continuamos amigos, mas o garoto deu uma sumida. Um belo dia, ele tocou a campainha da minha casa. Abri a porta e ele disse que tinha virado crente, estava frequentando a igreja com a família e queria vender os seus CDs. Ofereceu aquele mesmo Arise por 10 pratas. Fiquei triste por perder um companheiro de rock, mas bastante feliz por poder comprar o disco. [risos] Tenho até hoje! 

Onde você costuma comprar os seus discos? 
Eu gosto muito de lojas de CDs seminovos, onde posso encontrar usados em ótimo estado ou até mesmo aqueles que a pessoa ganhou, mas nunca ou quase nunca ouviu. Os preços costumam ser muito bons. Claro que visito as lojas especializadas, pois nelas você pode encontrar coisas mais “lado B”, porém, nem sempre os preços são em conta. Às vezes, vou a grandes lojas de departamentos, pois posso encontrar lançamentos e discos clássicos por uma quantia razoável. Sebos antigos de discos em vinil e CDs também são algo que me identifico. 

Mas antes de existirem o mp3 e as lojas especializadas, você e seus amigos davam um jeitinho de conseguir os discos mais difíceis, né?
Quando eu era mais novo e não trabalhava, o único jeito era comprar fitas K7 e gravar os discos nas casas dos amigos. Até hoje ainda tenho fita K7 gravada de vinil! [risos] Depois veio a questão do CD-R. Melhorou. A qualidade do som era melhor. A gente tirava xerox colorida da capinha e gravava o CD-R.. e não precisava ouvir o disco inteiro para gravá-lo, o que acelerava bastante o processo. Normalmente, eu trocava com amigos, mas muitas vezes comprava também… alguns tinham muitos discos e lucravam com isso, mesmo cobrando barato. Nessa época do comércio de CD-Rs com capinha de xerox colorida do encarte, os preços variavam de 5 a 20 reais.


Como você organiza a sua coleção? 
Por ordem alfabética, é claro! Se for a mesma banda, por ordem de lançamento. 

Tem alguma mania em relação aos seus discos? 
Sim, costumo guardá-los com o plástico da embalagem para protegê-los da poeira. Coisa de colecionador.


Qual foi o último disco que você comprou? 
In The Heart Of The Young, do Winger. Eu já tinha em vinil, mp3 e CD-R, mas faltava ter em CD original. Disco animal! Kip Winger rocks! 

Qual foi o melhor disco que você ouviu recentemente? 
No More Hell To Pay, do Stryper. Que disco foda! Os últimos lançamentos eram bons, mas nesse eles arregaçaram como nos velhos tempos! O Aftershock do Motörhead e o 13 do Black Sabbath também ficaram animais, mas esses todo mundo já sabia, mesmo antes de sair, pois são deuses do rock. [risos]

Quais são os seus 10 discos favoritos? 
Só 10??? Impossível! 
Appetite For Destruction (Guns N' Roses), Skid Row (Skid Row), Dr. Feelgood (Mötley Crüe), Revenge (KISS), Back In Black (AC/DC), Open Up And Say… Ahh! (Poison), Slippery When Wet (Bon Jovi), Ace Of Spades (Motörhead), Van Halen (Van Halen), Pump (Aerosmith)... 
Com muito esforço, eu faria uma lista dos meus 40 favoritos! [risos] 

Para encerrar, o bom e velho pingue-pongue! AC/DC com Bon Scott ou Brian Johnson? Amo os dois, de verdade, mas fico com o Brian, pois cresci não só ouvindo sua voz, mas também vendo sua imagem nos shows, videoclipes e DVDs. 

KISS com ou sem maquiagem? Com maquiagem. O som é igualmente foda, mas a imagem clássica deles marcou a história do rock’n’roll. 

Black Sabbath, Deep Purple ou Led Zeppelin? Essa é dificílima. Em cada época da vida eu ouvi um pouco mais alguma delas. Fico com o Sabbath, pois acho que foi a que eu mais ouvi entre as três. 

Punk Rock ou Rock Progressivo? Punk Rock. 

Uma vertente do metal: Hair Metal! 

Um ano para o hard rock: 1989 

A banda dos seus sonhos seria composta por... Imagine uma banda formada por Sebastian Bach, Nikki Sixx, Nuno Bettencourt e Blas Elias. Em 1990! No auge da criação, performance e visual deles. MEDO! [risos] 

Artista ou banda que já poderia ter se aposentado: Só a própria pessoa pode dizer que sua linha chegou ao fim. Acredito que enquanto sente tesão de compor e estar em um palco com a vibração que é tocar rock’n’roll, ela deve continuar. Enquanto correr nas veias, colocar sorriso no rosto e encher os olhos d’água… está valendo. 

Artista ou banda que poderia voltar à ativa: Acho que o mundo inteiro pararia para ver o Guns N’ Roses original voltar à ativa e fazer uma turnê. Seria algo mágico. Skid Row com sua formação clássica também seria incrível. Eu acredito que essas duas acontecerão algum dia. Outras que eu gostaria muito de ver: o Pantera com o Zakk Wylde na guitarra, o Sepultura com os irmãos Cavalera, a banda solo do David Lee Roth com sua primeira formação e o White Lion original. Ah, sim… Michael Anthony de volta ao Van Halen, né?! 

Melhor show da sua vida: Bon Jovi no Morumbi, KISS na Praça da Apoteose, Aerosmith no Palestra Itália e Metallica no Rock in Rio de 2011. Eu vou a shows há 20 anos, então já vi MUITA coisa, mas acho que esses foram os mais incríveis para mim. 

Pior show da sua vida: Saí muito frustrado de um show do Jimi Jamison porque ele estava rouco e não conseguiu cantar legal. Eu adoro o Survivor e achei que seria mágico ouvir a voz do cara ao vivo. Mas, acontece… quem sabe um dia! 

Show que ainda falta assistir: AC/DC! Em 1985 eu era criança. Em 1996, um adolescente sem grana para ir a outra cidade ver. Da última vez, que era a que eu tinha mais chances, fiquei desempregado na época do show e perdi. Tomara que venha no próximo Rock in Rio! 

Um ensinamento retirado de alguma letra de hard rock: “It’s a long way to the top, if you wanna rock’n’roll”. Acho que já conquistei algumas coisas no rock, mas sempre soube que seria um caminho árduo, duro e demorado. Estou ativamente nessa estrada louca por 20 anos, seja cantando em banda, discotecando em eventos, ajudando a produzir festas, escrevendo sobre shows e colecionando discos. A quantidade de felicidade que o rock já me trouxe é incalculável, mas nada foi fácil. Ainda mais no underground, de forma independente. Porém, quando você ama, acredita e batalha, as portas se abrem. 

A música que te define: Existe um trecho de uma música do Kane Roberts chamada “Fighter” que me define bastante: “You better be a fighter / Give it all you got and never let go / Nothing's gonna stop you if you don't say "no" / Cuz if you've got a dream baby you ain't broke / You better be a fighter / Give it all you got and never look back / You can be the ruler of your one room shack / Since the weight of the world ain't getting any lighter / You better be a fighter / You better be a fighter”.

Comentários

  1. Legal a entrevista, mas ele poderia indicar os locais onde ele compra os cds/dvs/lps. Por exemplo, loja x no bairro y endereço z.

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  2. nossa só discos de banda de hard rock sensacionais mesmo , curto a maioria destes grande clássicos.

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