Discografia Comentada: Trivium

Uma das melhores bandas do metal contemporâneo, o Trivium foi formado em 2000 na cidade de Orlando, na Flórida. Desde o início, o grupo tinha como objetivo produzir uma música que unisse elementos do metalcore, death melódico e thrash metal, a tríplice coroa que forma a identidade única do seu som. A formação inicial do quarteto contava com Brad Lewster (vocal), Matt Heafy (guitarra), Brent Young (baixo) e Travis Smith (bateria). Lewster, no entanto, deixou o grupo após alguns shows e seu posto foi assumiu por Heafy, que acumulou também a função de guitarrista.

Talhada na estrada e forjada nos shows, a banda aprimorou a sua sonoridade e gravou em 2003 um EP auto-intitulado e contendo sete faixas. Este disco, lançado de forma independente, chegou aos ouvidos da gravadora alemã Lifeforce, que decidiu apostar no grupo e assinou com os americanos. O Trivium entrou então em estúdio e saiu de lá com Ember to Inferno, seu primeiro disco.

Em 2004, já com um disco na bagagem, o Trivium adicionou um segundo guitarrista, Corey Beaulieu, e, logo depois, substituiu o baixista Brent Young por Paolo Gregoletto. Com o line-up estabilizado, a banda escalou a passos largos a hierarquia do heavy metal, lançando discos aclamados que colocaram seu nome em evidência em todo o planeta.

Com uma discografia sólida e consistente, o Trivium já lançou seis álbuns de estúdio - cinco deles pela gravadora Roadrunner -, além de diversos singles e clipes. Abaixo apresentamos todos os discos da banda, com comentários sobre cada um deles.

Ember to Inferno (2003)

O primeiro álbum do Trivium foi lançado pela Lifeforce em 14 de outubro de 2003. Com canções que alternam trechos mais agressivos com passagens onde a melodia é a protagonista, o embrião da sonoridade da banda está aqui. Uma das primeiras produções assinadas pelo hoje requisitado Jason Suecof (que nos anos seguintes seria o responsável por álbuns de nomes como Chimaira, DevilDriver, The Black Dahlia Murder, All That Remains e Job For a Cowboy, entre muitos outros), Ember to Inferno é claramente inferior e menos maduro que os discos posteriores, mas possui as suas qualidades. Canções como “If I Could Collapse the Masses”, “Fugue (A Revelation)” e “Requiem” antecipam o caminho que a banda seguiria nos anos seguintes e apresentam frescor e energia. Bastante influenciado pelo Metallica dos primeiros anos, Ember to Inferno foi gravado quando os integrantes do Trivium eram bastante novos - Heafy tinha apenas 17 anos de idade e já impressionava pela sua performance - e reflete essa juventude em suas dozes faixas. Trata-se de um trabalho sincero e interessante, que apresentou uma sonoridade singular e que seria aprimorada com afinco nos anos seguintes. (Nota 6)

Ascendancy (2005)

Com o profético título de Ascendancy, o segundo álbum do Trivium foi o responsável por colocar os holofotes do cenário metálico sobre o quarteto norte-americano. Estreia do grupo pela Roadrunner, o disco chegou às lojas em 15 de março de 2005 e foi produzido por Matt Heafy e Jason Suecof e marcou a estreia da formação que levaria a banda ao topo: Heavy, Beaulieu, Gregoletto e Smith. A evolução em relação à estreia é atordoante, com composições que mostram o grupo a milhas de distância do disco de 2003. Aqui, a união de características de metal tradicional com a agressividade de estilos como o thrash e o death faz emergir uma música vigorosa e ao mesmo tempo acessível, e que cativou multidões em todo o planeta. Assinando todas as doze faixas, Matt Heafy consolidou em Ascendancy o domínio sobre o caminho criativo da banda, e mostrou estar no caminho certo. Outro fator digno de menção é a força da parceria de Matt com Corey Beaulieu, responsável não apenas pelas excelentes guitarras que ouvimos em todo o álbum, mas também pelo início de uma parceria que seria uma das forças matrizes do quarteto - Beaulieu é co-autor de seis das doze canções. Ao resenhar o álbum em 2007, escrevi que “o uso de elementos oitentistas, principalmente as influências de Iron Maiden e Metallica, fazem o Trivium se destacar dos outros nomes da chamada New Wave of American Metal. Os riffs de Matt Heafy e Corey Beaulieu equilibram-se entre o peso do thrash e a melodia da NWOBHM e, unidos à capacidade da banda em compor grandes refrãos, fazem com que a audição se transforme em uma experiência muito agradável a qualquer fã de heavy metal”. Entre as faixas, destaque para “Rain”, “Pull Harder on the Strings of Your Martyr”, “Drowned and Torn Asunder”, “Like Light to the Flies”, “The Deceived”, “Declaration” e “A Gunshot to the Head of Trepidation”. O alto nível geral faz até uma faixa mediana como “Dying in Your Arms”, gravada claramente com o objetivo de se tornar um hit, passar batida. Estima-se que Ascendancy já tenha vendido mais de 500 mil cópias desde o seu lançamento, e o disco se tornou um dos prediletos da legião de fãs do grupo. A imprensa também caiu de quatro pela banda, com a Kerrang! elegendo o trabalho o melhor de 2005 e a Metal Hammer colocando o álbum na sexta posição em lista de final de ano. Ascendancy foi lançado também em duas edições especiais, ambas disponibilizadas pela Roadrunner em 2006. A mais simples vem com três faixas bônus - “Blinding Tears Will Break the Skies”, “Washing Me Away in the Tides” e uma versão para “Master of Puppets”, do Metallica -, enquanto a dupla, que ganhou o adendo Special Edition ao título e uma capa diferente da original, traz um DVD bônus com clipes e o vídeo Live at the London Astoria. A tour do trabalho contou com shows no Ozzfest e no Download Festival, eventos que foram vitais para tornar o grupo mais conhecido. Um dos discos mais emblemáticos e importantes do metal dos anos 2000, Ascendancy é item obrigatório na coleção de todo e qualquer metalhead. (Nota 8)

The Crusade (2006)

Um ano e meio após Ascendancy e já carregando no peito o status de uma das melhores novas bandas do cenário metálico, o Trivium soltou The Crusade no dia 10 de outubro de 2006. Mais uma vez com Jason Suecof e co-produzido pela própria banda, o álbum trouxe treze faixas que mantém o mesmo nível do trabalho anterior, quando não soam superiores a ele. The Crusade foi o primeiro CD do Trivium a ser lançado no Brasil, e ao resenhá-lo na época do seu lançamento escrevi: “Há um resgate da fase áurea do heavy metal, quando as bandas do estilo estavam entre as maiores do planeta. O Trivium dá um grande passo nesse novo álbum, transformando-se de uma promessa em uma das novas forças do metal”. Pessoalmente, gosto mais de The Crusade do que de Ascendancy, e isso passa pela percepção de que as canções deste terceiro disco são mais bem resolvidas. Tudo está no lugar certo, em faixas que trazem grandes riffs, linhas vocais cativantes, refrãos para cantar junto e melodias de guitarra que grudam de imediato na cabeça. Entre os destaques estão “Ignition”, “Detonation”, “Entrance of the Conflagration”, “Unrepentant”, “Becoming the Dragon”, “To the Rats” (uma das faixas mais velozes da carreira do grupo) e “Contempt Breeds Contamination”, além da sensacional faixa-título, uma obra-prima instrumental que desfila riffs em mais de oito minutos de uma overdose guitarrística. Ao lado das guitarras, o principal destaque do álbum é a bateria de Travis Smith, com viradas sensacionais, e também os vocais de Matt, que aqui inseriu o timbre limpo de sua voz ao lado dos já conhecidos guturais. O grupo experimenta novos caminhos em canções como “And Sadness Will Sear”, que troca a avalanche de melodia por riffs mais sincopados, e em “The Rising”, com guitarras que flertam abertamente com o festeiro hard californiano. The Crusade teve boa performance comercial, atingindo número expressivo de vendas nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Alemanha, Irlanda e na Inglaterra, onde alcançou a sétima posição nas paradas. A imprensa elogiou bastante o álbum, que ganhou nota 9 na Metal Hammer e na Total Guitar e um 3,5 de 5 na Rolling Stone. Aliás, a Metal Hammer deu ao disco a nona posição em sua lista de melhores de 2005. A turnê levou o grupo a abrir shows do Iron Maiden e do Metallica, além de excursionar junto com Machine Head, Arch Enemy, DragonForce e Shadows Fall na turnê Black Crusade. (Nota 8,5)

Shogun (2008)

Lançado em 30 de setembro de 2008, Shogun é o ápice da primeira fase da carreira do Trivium. Aqui, todos os elementos que formam a sonoridade particular da banda convergem de maneira perfeita em algumas das melhores composições do grupo. Produzido por Nick Raskulinecz (Foo Fighters, Stone Sour, Rush) e pela própria banda, Shogun traz onze faixas contundentes. Ao resenhá-lo em 2008, apontei que “as influências de sempre - o thrash da Bay Area e a NWOBHM - continuam presentes, mas, diferentemente dos álbuns anteriores, que forneceram munição para alguns críticos apontarem o grupo como mera reciclagem do que já havia sido feito anteriormente, aqui elas se unem de maneira sólida na construção de uma sonoridade avassaladora e contagiante, que tem tudo para agradar tanto fãs saudosistas do metal oitentista quanto as gerações mais jovens de headbangers”. Assim como havia feito em The Crusader, Heafy alterna vocais guturais e passagens onde canta com a sua voz limpa, criando contrastes interessantes. Os destaques estão em “Kirisute Gomen”, “Torn Between Scylla and Charybdis”, o banho de melodia de “Into the Mouth of Hell We March”, “Throes of Perdition”, “Like Callisto to a Star in Heaven” e a estupenda faixa-título, um heavy metal esplêndido que beira os doze minutos de duração. O álbum foi muito bem nas paradas, chegando ao número 1 no Reino Unido, 4 na Austrália e no Canadá, 6 no Japão e na posição 23 da Billboard, além de ser top 100 em 18 países. Na crítica especializada, 4 de 5 estrelas por Chad Bower no About.com, 4,5 de 5 no AllMusic e 4 de 5 no Metal Sucks, além da 11ª posição nos melhores do ano da Metal Hammer. A turnê durou até 2009, com o gruporodando os Estados Unidos duas vezes, onde bandas como Chimaira, Darkest Hour, Black Tide e Rise to Remain abriram os seus shows, e tocando em festivais como o Mayhem. Ainda em 2008 o álbum ganhou uma edição especial dupla com capa diferente da original incluindo três faixas bônus - “Poison, the Knife or the Noose”, “Upon the Shores” e o cover da clássica “Iron Maiden”, de vocês sabem quem - e um DVD bônus com o making of. (Nota 8,5)

In Waves (2011)

Apesar do sempre crescente reconhecimento e sucesso, o Trivium enfrentou alguns problemas na turnê de Shogun, questões essas que levaram à saída do baterista e fundador Travis Smith em outubro de 2009. Nick Augusto, técnico de bateria de Smith, foi escolhido como substituto e deu sequência à turnê. Além da mudança na formação, o grupo alterou também o seu produtor, escolhendo Colin Richardson (Behemoth, Carcass, DevilDriver) para produzir o seu quinto disco. Lançado em 2 de agosto de 2011, In Waves é o melhor álbum de toda a carreira do Trivium. Amenizando um pouco as melodias e apostando em riffs curtos e sincopados, o grupo gravou um disco que se tornou rapidamente uma das referêcias do metal moderno. A banda soa mais pesada e agressiva, características que tornaram a sua música ainda mais eficiente. Puxado pela faixa-título e primeiro single, In Waves dividiu a crítica, que rachou a opinião em relação ao álbum entre reviews positivos (4/5 no AllMusic, 4/5 na Kerrang!, 4/5 no Loudwire, 8/10 na Q Magazine) e outros nem tanto (2/5 no The Guardian, 4/10 no PopMatters, 3/5 na Revolver). A mesma divisão pode ser percebida entre os fãs, com uma parcela não aceitando de bom grado as mudanças na sonoridade do grupo. No entanto, a negativa reação inicial se mostrou exagerada, uma vez que o álbum renovou a música da banda e foi, com o tempo, apagando qualquer sinal de não aceitação. As faixas são muito fortes, com destaque para “In Waves”, “Inception of the End”, “Watch the World Burn”, “Black”, “Built to Fall” e “Forsake Not the Dream”. Ao analisar o trabalho em meu review, escrevi que “é difícil enquadrar o Trivium em um estilo específico, e o mais correto é dizer que a banda faz um metal atual e contemporâneo, pura e simplesmente”. O disco chegou à primeira posição na parada de Hard Rock da Billboard, foi número 6 no Japão, 8 na Alemanha e 13 no Billboard 200. Na lista de melhores do ano da Metal Hammer, alcançou a posição número 27. A turnê levou a banda para todo o mundo - inclusive o Brasil - e os shows contaram com a abertura de nomes como Ghost, Rise to Remain, Kyng e Veil of Maya, além de uma tour como co-headliner com o In Flames e participações nos festivais Metaltown, Download e Wacken Open Air. In Waves possui uma edição especial com cinco faixas extras - “Ensnare the Sun”, “Drowning in Slow Motion”, “A Grey So Dark”, “Shattering the Skies Above” e o cover de “Slave New World, do Sepultura - e um DVD bônus com documentário sobre a produção, clipes e performance ao vivo no estúdio. (Nota 9)

Vengeance Falls (2013)

Lançado em 15 de outubro de 2013, o sexto e até agora mais recente álbum do Trivium teve produção de David Draiman, vocalista do Disturbed, e o seu toque foi sentido com clareza no resultado final, inclusive com alguns fãs e jornalistas afirmando que certas composições soavam demasiadamente semelhantes à banda de Draiman. Conclusão equivocada e apressada ao meu ver, já que Vengeance Falls trouxe o Trivium seguindo firme em sua evolução. Em relação a In Waves, há um retorno à sonoridade que consagrou a banda, com uma quantidade maior de elementos que remetem à discos com Ascendancy e The Crusade mesclados ao caminho mostrado no álbum de 2011. Mais uma vez e como sempre, há grandes composições repletas de refrãos que encaixam de imediato, como é o caso de “Brave This Storm”, “Vengeance Falls”, a ótima “Strife”, “At the End of This War”, “No Way to Heal”, “Through Blood and Dirt and Bone”, “No Hope for the Human Race” e “As I Am Exploding”. Recebido de braços abertos pela crítica, Vengeance Falls ganhou um 8 da Metal Hammer, 4 de 5 estrelas no The Guardian e nota 7 na Classic Rock Magazine. Comercialmente, o álbum alcançou a segunda posição no Japão, a oitava na Austrália e ficou com o décimo-quinto posto no Billboard 200. Em meu review, afirmei que “Vengeance Falls tem um ponto em comum e outro nem tanto com In Waves, último trabalho da banda. O ponto em comum é que, mais uma vez, o grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Matt Heafy gravou um trabalho de qualidade superior, que beira a nota máxima. Já o aspecto que difere o novo álbum do anterior é justamente uma de suas maiores qualidades: a melodia. Enquanto o disco de 2011 havia um foco maior na agressividade, em Vengeance Falls a melodia retorna em pé de igualdade, com linhas vocais cativantes, solos que grudam no ouvindo e refrãos feitos sob medida”. A turnê do álbum ainda está em andamento, com a banda viajando o mundo ao lado de grupos como DevilDriver, Sylosis e After the Burial. (Nota 8,5)

Além destes seis discos, o Trivium lançou também o já citado EP Trivium (2003) e inúmeros singles e clipes. Como curiosidade, vale mencionar que quatro dos seis álbuns da banda estão disponíveis também em vinil: The Crusade (2006), Shogun (2008), In Waves (2011) e Vengeance Falls (2013).

Por Ricardo Seelig

Comentários

  1. 9,0 para o IN WAVES, e 8,5 para o THE CRUSADE e SHOGUN?? Gosto é gosto mesmo, hein?

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  2. Por isso que a materia é assinada e possui textos argumentativos sobre cada disco.

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  3. Ricardo, curti demais sua iniciativa para tentar desmontar essa visão absurda e essencialmente saudosista de que Metal bom só foi feito do inicio dos 90's para trás.

    Longa vida as bandas novas, tenho um blog que escrevo sobre música e MMA, e gosto de apresentar coisas novas, com sua permissão irei citar o Collectors Room em um post sobre bandas mais "novas"ok?

    Valeu!

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  4. Já escutei muito, mas altamente recomendado mesmo... quem não gosta são os saudosistas mas aí cada macaco no seu galho

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  5. Confesso que nunca liguei pra banda e nunca fui atrás de seu material. Ouvi agora algumas musicas do The Crusade e o disco parece ser absurdamente bom. Vai pra lista de futuras aquisições com certeza. Valeu pela dica Ricardo!

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  6. Júlio, acho que falta isso nos sites e revistas daqui. Obrigado pelo apoio e continue nos acompanhando que muitas coisas legais estão chegando.

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  7. Luizinho, acho que o The Crusade e o In Waves são ótimas portas de entrada para conhecer a banda.

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  8. Por coincidência escutei o último disco todo no carro hoje de manhã numa viagem e fiquei pensando como o Trivium é injustiçado no Brasil. In Waves é muito bom!
    Faltou falar que o "Vengeance Falls" também tem uma edição especial com 3 músicas a mais, incluindo um cover dos Misfits.

    Abraço!

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  9. Realmente, essa resistência ao Trivium é algo crônico por aqui. Com a tajetória que tem, a banda já deveria ter sido capa da Roadie Crew, por exemplo. Mas não, tá lá o Within Temptation ...

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  10. Excelente texto! Só senti a falta de mencionar que Corey Beaulieu além de tocar guitarra também assume parte dos vocais guturais.
    Conheci o Trivium através do álbum Shogun, depois fui atrás dos anteriores, todos com uma qualidade absurda, quanto aos dois últimos, não dei muita atenção, mas vou dar mais uma chance e aprecia-los devidamente.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. No Brasil tem resistência, mas acho que não é algo só nosso. No rateyourmusic, por exemplo, os albuns tem notas bem baixas.

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  13. Carlos, os discos do Slipknot também têm notas bem baixas no RYM. Estranho isso.

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  14. Bandas como Trivium, ASevenfold, Korn, Slipknot...tem muitos haters...principalmente pessoal da velha guarda que não consegue ou tem má vontade de assimilar o som...dá pra perceber isso no ainda assim maravilhoso documentário do Sam Dull..Metal Evolution...ele mesmo diz que tem dificuldade com vários subtipos de Heavy Metal...isso não é exclusivo dos brasileiros

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  15. Ricardo. Hoje ouvi pela primeira vez o In Waves e o Vengeance. Confesso que o In Waves ainda não me pegou de jeito, mas o Vengeance......que discaço. Peso e melodias na medida certa. Que prejuízo você vai dar para o meu bolso hein.....rsrsrs.....agora vou atrás das "cópias" físicas que é o que realmente interessa. O Vengeance saiu na argentina, então já facilita um pouco no preço. Abraço!

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  16. Toda a discografia da banda é nivelada por cima, Luizinho. Os caras são ótimos!

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  17. Gosto de todos os álbuns da banda, mas na minha opinião The Crusade e do Shogun estão um pouco acima dos outros, e são álbuns obrigatórios para quem quer conhecer a banda, e também para quem gosta de metal em geral.

    Composições muito fortes e precisas, riffs e refrãos matadores. Enfim, a banda já é uma realidade faz tempo, só não enxerga quem não quer.

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  18. Gosto de todos os álbuns da banda, mas na minha opinião "The Crusade" e "Shogun" estão um pouco acima dos outros. São álbuns obrigatórios para quem quer conhecer o som da banda, e também para quem gosta de metal em geral.

    Composições precisas, riffs matadores com melodia no tempo certo. O Trivium já é realidade faz tempo, só não enxerga quem não quer.

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  19. O Vengeance Falls é sensacional, um dos meus discos preferidos de metal. Já tentei algumas outras coisas deles, o penúltimo, inclusive, que não desceu, mas, pelos comentários, Ascendancy e The Crusade talvez devam me agradar.

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  20. Hoje ,final de 2021 não me resta dúvidas que o Shogun é a grande obra prima da banda, seguido do Ascendancy.

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