Diante dessa polêmica, vamos lá: segundo pesquisa da Universidade de Miami (EUA), conduzida pela musicoterapeuta Teresa Lesiuk, ouvir música durante o expediente melhora a produtividade do funcionário. Para ela, o som melhora o humor. A psicóloga Barbara Fredrickson assegura: emoções positivas levam a uma melhor visão periférica e ajudam a estabelecer mais facilmente conexões entre as ideias.
Galina Mindlin, Don DuRousseau e Joseph Cardillo, autores do livro Your Playlist Can Change Your Life (Sourcebooks, 2012), afirmam que a música estimula a liberação de dopamina, substância essa que está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória.
Já um estudo da Universidade de Wales (Reino Unido) conclui o contrário: o som provocaria confusões mentais que impactariam na nossa eficiência — sobretudo se o que estiver rolando for algo que não se goste. Nesse estudo, os voluntários obrigados a trabalhar ouvindo Death Angel (!!!) tiveram desempenho inferior aos dos que trabalharam em silêncio. Pudera, né...
Mas o que leva cada vez mais empresas a proibirem o uso de fone de ouvido ainda é o fato de ele deixar o usuário alheio de tudo que se passa ao redor, correndo o risco, inclusive, de não escutar um telefone tocando e passar a imagem de antissocial — coisas que comprometem a impressão que os colegas (e principalmente o seu chefe) possam ter de você.
Sou defensor do uso de fone de ouvido. Trabalho com mais prazer e retiro da música a energia necessária para encarar as tarefas chatas que volta e meia caem sobre mim. Sem contar a concentração mesmo. Por mais que uma eventual proibição gere insatisfação, é fundamental que se respeite a política da empresa onde se trabalha.
E outra: ao meu ver, não vai ser o uso de fone de ouvido que vai manchar a sua imagem perante os colegas. Se fone fosse agente antissocial, só autista/sociopata trabalharia em call center. Aliás, vocês sabiam que o uso de fones de ouvido em call center gera direito a adicional de insalubridade que pode chegar a até 20% em relação ao salário-base?
Enfim, está aberta a discussão: você é a favor ou contra o uso de fone de ouvido no trabalho?
Por Marcelo Vieira
Eu sou totalmente a favor!
ResponderExcluirFazem 7 anos que atuo em ambiente de "escritório" e que uso o fone de ouvido e sempre foi um gás a mais no cotidiano. Nunca tive problemas nesse período.
Já troquei de emprego e no novo emprego é a mesma coisa, com fone de ouvido e sem problemas.
A capacidade de foco e concentração que a música me passa durante o expediente é enorme.
Obviamente, temos que dançar conforme a música, e se a empresa não permite, paciência.
Mas que melhora a performance, a melhora.
E o curioso, no emprego a música nos faz ser mais concentrados, produtivos, focados e etc. E quando chegamos em casa usamos a música como válvula de escape, para relaxar, se desligar um pouco do stress do mundo. E se você vai para a academia, ou para uma caminhada/corrida, usa a música como motivação pra essas coisas.
Interessante como usamos a música em momentos diferentes em um mesmo dia e como nosso cérebro consegui dividir isso. Ora pra concentrar, ora pra relaxar, ora pra motivas e assim vai.
Sobre as pesquisas, é muito relativo esses resultados negativos.
Se realizassem essa pesquisa comigo e me fizessem ouvir alguma porcaria popular do nosso país, obviamente que meu desempenho seria inferior do que se eu trabalhasse em silêncio.
Ótima matéria e tema levantado!!
Sou a favor, porém não posso utilizar por ter contato pessoalmente regular com público externo e também por telefone.
ResponderExcluirO que não entendo, especificamente, é que é permitido o uso de caixas de som, para ouvir música em volume moderado e não se permite o uso de fone de ouvido, mesmo que também em volume moderado.
Acaba-se diminuindo a produtividade por fatores externos e o gosto musical alheio nem sempre agrada, pra variar. Depois de um tempo acabei utilizando o mesmo método que todos e fica engraçada a mistura de samba, pagode, sertanejo e death metal - que sim, pode ser um bom gás no trabalho, em dias mais lentos - ou rock progressivo! hahahaha
Achei esse texto meio sem sentido, deslocado, mas tudo bem...
ResponderExcluirNão sou contra, nem a favor. Se você tem liberdade para usar, faça o que tiver vontade. Eu acho que num trabalho que exige concentração, raciocínio, paciência, o fone atrapalha bastante. Ontem eu estava tentando pensar em algumas coisas na frente do computador e estava ouvindo o novo álbum do Behemoth. Juntando a concentração que eu precisava e o som perturbador do disco, resolvi parar a música. Por outro lado, se for um trabalho mais mecânico, repetitivo, o fone não atrapalha.
Como meu trabalho na frente do computador é praticamente todo em casa, ouço música sem fone de ouvido.
Basicamente depende do tipo de trabalho.
ResponderExcluirSe você trabalha recebendo muitas ordens, muitos telefones e muito contato com outras pessoas, o fone de ouvido tende a atrapalhar.
Já quando o trabalho é apenas uma coisa só, mais mecânico, sem muito contato com os colegas de serviço ou recebe uma ou duas tarefas por dia para executar ou quando a pessoa é freelancer, aí não vejo problema.
Nem uma coisa nem outra. Eu particularmente não gosto de fazer nada escutando música. Quando escuto um disco ou mesmo uma música apenas, parece que entro em um outro mundo. Tanto é que no carro só escuto o noticiário, pois me desconcentro facilmente ouvindo música. Só de escutar a bateria, mesmo que seja de algo que eu não curto, logo eu começo a acompanhar a batida.
ResponderExcluirSou a favor do fone de ouvido em qualquer ocasiao.
ResponderExcluirEu sou a favor de cada um usar da maneira que melhor lhe convém. Quando tô executando uma atividade simples não dispenso os fones, quando é algo complexo prefiro o silêncio. Ah, e quando tô num lugar barulhento e preciso me concentrar, lendo um texto difícil no ônibus, por exemplo, eu ouço ruído rosa, concentração máxima.
ResponderExcluirSou a favor, mas tenho que atender ao telefone e colegas durante todo o dia, se utilizar o fone de ouvido com certeza irá atrapalhar no meu dia a dia infelizmente.
ResponderExcluirAcredito que depende principalmente de dois fatores:
ResponderExcluir1) A pessoa. Há pessoas para quem é mais fácil se concentrar sem música, já para outros, é um auxílio.
2) O tipo de trabalho - Se você é o tipo de pessoa que se concentra melhor sem música e seu trabalho é algo que exige muita atenção (como no meu caso), é melhor deixar a música para o horário de almoço, quando você poderá apreciá-la integralmente. Já se o seu trabalho é algo mais automático e ouvir música enquanto o executa não lhe torna mais propenso ao erro, não vejo problemas.
Ainda assim, há aqueles momentos de stress intenso em que ouvir uma música se faz necessário... para relaxar, Bach é perfeito, mas pra aumentar a tensão, prefiro Hatebreed, por exemplo.
Mais um texto sem sentido do mesmo autor. Assim como no texto do Led Zeppelin/The Who, pegou um fato completamente aleatório para teorizar - e elaborou mal.
ResponderExcluirA questão do fone de ouvido é completamente relativa. Depende da pessoa, da profissão, da influência (positiva ou negativa) que os colegas têm em seu trabalho, e da própria condição de trabalho da empresa.
É tudo muito relativo para ser discutido em linhas gerais.
Obrigado pela preferência.
ResponderExcluirSou a favor do uso também. E ao contrário que a maioria diz sobre ser vantajoso apenas em trabalhos mecânicos, o acessório em si ajuda sim nos trabalhos que exigem concentração, pois como no meu caso, as conversas paralelas e os barulhos do ambiente atrapalham muito e desviam o seu foco. Já com o fone de ouvido, consigo me isolar e focar no que eu preciso fazer...
ResponderExcluirDepende. Do tipo de tarefa desempenhada, do ambiente de trabalho em questão, do uso que se faz do fone de ouvido, etc.
ResponderExcluirNão dá pra dizer simplesmente "sou a favor" ou "sou contra". Uma série de fatores devem ser levados em conta.
Uma coisa é uma pessoa que trabalha em frente a um computador, tendo somente que atender o telefone ocasionalmente usar fones de ouvido pra ouvir música ou rádio em um volume moderado. Outra coisa é uma pessoa que precisa estar com 100% da atenção em uma dada situação usar os mesmos fones de ouvido para ouvir uma música pesada em um volume ensurdecedor que faça com que ele não escute quase mais nada.
Em suma, acho que a possibilidade do uso de fones de ouvido no trabalho deva ser sempre acordada entre patrão e empregado e, se permitido o uso, ser feito sempre com moderação.
Um assunto que com certeza é discutido em muitas empresas.
ResponderExcluirQuando trabalhei em uma fábrica de refrigerantes, fiz uso do fone de ouvido por debaixo do protetor de ouvido que a empresa fornecia, ai como era intra-auricular, bastava encaixar no ouvido e colocar o outro por cima. O fio passava por dentro do uniforme e o player ficava no bolso da calça. Tive que passar a prestar mais atenção com os olhos, já que a audição ficava quase que totalmente debilitada, pois o intra-auricular reduz bastante os ruídos externos, e com dois redutores na minha orelha o que escutava era só a música. #fonedeouvido
Gostaria de poder usar, mas entendo porque a minha empresa não recomenda. Eu canto Orgasmatron baixinho, quando o telefone dá trégua.
ResponderExcluirSou completamente a favor de se usar fone de ouvido no trabalho, principalmente quando o trabalho for repetitivo. Mas quando se precisa de concentração para tarefas que a exija, ouvir música leve costuma ajudar bastante, principalmente as que não têm voz, como música clássica ou post rock - minha favorita nessas horas.
ResponderExcluirE achei bizarríssimo o que alguns disseram acima, sobre proibir fone de ouvido mas permitir caixas de som no escritório. Vai virar uma bagunça e ninguém vai conseguir se concentrar.
Ah sim, mas também não abusem. Usem apenas um dos lados do fone de ouvido, porque uma hora vão te chamar, seja pessoalmente ou no telefone...
Fones de Ouvido: a história da reprodução musical introspectiva.
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