O velho que acabou, o novo que quer chegar

A hora de pendurar a chuteira é complicada. Saber o momento exato de parar, de deixar o tempo cuidar da sua obra enquanto você descansa sobre os merecidos méritos ao invés de dedicar a sua energia para colocar abaixo o que levou anos para construir, é algo bastante difícil. No meio artístico, na música mais especificamente, temos vários exemplos de bandas e artistas que, mesmo que ainda continuem gravando discos e fazendo shows, soam irrelevantes artisticamente há anos - nos casos mais extremos, há décadas.

É fácil afirmar, por exemplo e sem pensar muito, que o Scorpions é uma dessas bandas. Os alemães há tempos vivem de reciclagem, regravando antigos clássicos nos mais variados formatos, reembalando-os e vendendo-os novamente aos sempre famintos fãs - que, em grande parte, jogaram o senso crítico no lixo, trocando-o por uma paixão cega e irrestrita.

Mas falar do Scorpions é fácil. Bem fácil. Na verdade, o grupo alemão é um dos exemplos mais claros disso. Um caso óbvio e quase obsceno, pra falar a verdade. Todo mundo sabe, todo mundo vê, todo mundo está cansado de saber que eles não tem mais nada a oferecer. Se duvidar, até os próprios músicos sabem disso.

Então, vamos falar de outros nomes, casos não tão extravagantes assim, mas que também já deveriam ter parado há bastante tempo. O Pink Floyd, por exemplo, informou que irá encerrar as suas atividades após o lançamento do álbum The Endless River, que sairá dia 7 de novembro. A pergunta que cabe aqui é a seguinte: mas a banda ainda estava viva? Não só pelo intervalo de 20 anos entre o futuro novo trabalho e The Division Bell, seu antecessor, de 1994. Artisticamente, a banda não lança nada de relevante desde The Wall, de 1979. Ou seja, 35 anos atrás. Só quem é muito fã aguentou discos sonolentos como The Final Cut (1983) e os insossos A Momentary Lapse of Reason (1987) e o de 1994. Ao vivo, o grupo liderado por David Gilmour seguiu apresentando um dos maiores espetáculos da terra, mas em estúdio a história foi outra. Só eu penso assim?

Há inúmeros casos de bandas cultuadas que ainda se mantém na ativa, seja pela saúde mental de seus integrantes ou pelo bem de suas contas bancárias, e que não entregam nada bom, no nível do que já fizeram, faz tempo. Pegue os dedos de sua mão e comece a contar: Metallica, Maiden, Purple, Aerosmith, Slayer, Megadeth, Lynyrd Skynyrd, … . A lista é grande e recheada de nomes consagrados e importantes, que praticamente rastejam atualmente, soando a milhas do que já mostraram serem capazes de produzir.

E o pior: o público, ao invés de ligar o "simancol" que os artistas não tem, embarca junto em enganações anêmicas como o patético Megadeth atual, ou o rastejante e auto indulgente Metallica, que se realimenta dos brilhos do passado em novas embalagens - shows, filmes, documentários e o que mais vier à tona. 

Sério que você, que gosta de música, se contenta com apenas isso? Não quer sons mais desafiadores, mais originais, mais alinhados com a realidade que você vive atualmente? Não quer música nova e diferente? Prefere andar pra frente com a cabeça afundada lá atrás, nas notas de sempre? É uma escolha, claro, e individual, por isso não vou ser eu que irei criticar a trilha que você quer para os seus dias. Mas me soa um desperdício deixar a trilha da sua vida no repeat enquanto milhares de novos sons estão por aí, pelo ar, esperando para chegar aos seus ouvidos.

Como fã de música, me sinto frustrado e incompleto se ficar ouvindo apenas as mesmas bandas de sempre. Algo que fiz no passado, mas que soa totalmente fora do lugar no mundo atual, onde uma simples pesquisa nos Spotifys da vida revela um rico e empolgante universo sonoro inédito, e em poucos segundos.

Enquanto seguirmos assim, o terrível classic rock seguirá firme e forte, preguiçoso e previsível, igual aos seus ouvintes.

Abaixo, alguns sons diferente pra dar um refresh nos ouvidos, todos lançados em 2014 e que talvez você ainda não conheça. E me indiquem alguns também. 

Comentários

  1. Muito bom. Já conhecia alguma das bandas postadas, vou ouvir as que não conheço.

    Aqui vão algumas sugestões minhas:

    http://open.spotify.com/album/0PxUr4nnRU7zXWhfnYaCsr

    http://open.spotify.com/album/5XS8ZIYit6dmqmEXVpiJvN

    http://open.spotify.com/album/6rjdp3hkfpKCcxJX0moFb9

    http://open.spotify.com/album/2bMm7M4iaMy3WO89O4L7du

    http://open.spotify.com/album/1fWftEtOC3Mii4d0lL802G

    ResponderExcluir
  2. Faltou citar o Judas Priest na matéria.

    ResponderExcluir
  3. Bruno sensacional as dicas que você deu, essa Rhett Walker Band é muito boa. Aqui vão algumas dicas, são sei se já conhecem:

    https://play.spotify.com/artist/26opZSJcXshCmCwxgZQmBc

    https://play.spotify.com/album/2VppHL7V4NRhaeaLqu1gq0

    https://play.spotify.com/artist/1nivFfWu6oXBFDNyVfFU5x

    https://play.spotify.com/artist/3RxjSLIz5osqOhGarH9lFV.

    https://play.spotify.com/album/7GYjzzYMduxXjJ3dUK24Ed/2cTsDB0MC0AY0VbafSVZGC

    Essa não tem no spotify: http://www.youtube.com/watch?v=KYIaBOlm6mk

    ResponderExcluir
  4. Valeu, Teste (acho que não é seu nome né? Hehehe)

    Olha que coincidência, eu descobri hoje a Rhett Walker Band, sonzeira mesmo.

    Vou ouvir suas sugestões, não conheço ainda.

    Abraço!

    ResponderExcluir
  5. Um tempo atrás criei um blog fazendo um teste e não consegui mais alterar meu nome rs. Essas indicações aqui no Collecots sempre saia muita coisa boa, tomara que o Ricardo Continue com as dicas, Abraço!

    Ass: Mauro

    ResponderExcluir
  6. Caramba Seelig, que palavras fortes e verdadeiras, apesar que em alguns momentos, discordo do que fora dito.

    Por exemplo, em relação ao Slayer e ao Metallica... Tirando a questão de discos de estúdio (faz tempos que as bandas não lançam nada de "novo"), e a forma dos caras das bandas, nos últimos 5 anos, foram os melhores shows que fui na vida..

    Pra mim, um belo exemplo seria o Guns, banda que era um daqueles fãs cegos e idiotas... Pra mim, atualmente, não há banda, apenas uma caricatura muito mal feita, ao passo que o Slash continua a produzir, na minha opinião, bons discos...

    Em relação aos novos sons, concordo plenamente!

    Só que tem um grande problema: apesar destes novos meios de divulgação, precisamos de uma certa filtragem de conteúdos...

    Achei meu refúgio aqui, no Collectors! Por meio do site, tive acesso a ótimas bandas, como Mastodon, Baroness, Rival Sons, Graveyard, Opeth, Aggaloch, e por aí vai...

    Só que com o encerramento das atividades, fiquei muito órfão de acesso à ótimas novidades...

    Assim, peço a vc: Volte com a Collectors, o melhor site de música do Brasil, para o bem da Internet e da gente, rsrsr!

    Fui!

    ResponderExcluir
  7. Concordo com o que você que existem várias bandas que deveriam parar e continuam lançando discos ruins e reciclando clássicos. Mas discordo de algumas bandas citadas.

    Sou muito fã de Pink Floyd e, embora eu goste do Final Cut e Momentary Lapse Of Reason, entendo o motivo de muitos fãs não gostarem. Mas o Division Bell é um dos meus álbuns favoritos da banda e conheço muita gente que também ama esse disco, mesmo pessoas que não são tão fãs assim.

    O Metallica é outra banda que discordo de você. O último álbum, Death Magnetic, foi excelente na minha opinião. O St Anger, Reload e Load, realmente, não curti muito. Mas, como você disse, a maioria dos headbangers só gostam dos clássicos, o que meio que obriga o Metallica a tocar só as velharias nos seus shows. Vide o setlist escolhido pelo público na tour Metallica by Request. Lamentável.

    De qualquer forma, precisamos de mais sites como o Collectors para continuar mostrando que tem muita coisa nova e boa por aí! Volta Collectors!!!

    PS: Blues Pills é fodaaaa!!!!

    ResponderExcluir
  8. Indico o novo disco do Joe Bonamassa, Different Shades of Blue, que renderia uma gostosa audição e uma ótima resenha.

    ResponderExcluir
  9. Tenho um problema com o Bonamassa. O som dele não me desce muito.

    Obrigado pelas indicações.

    ResponderExcluir
  10. Fala Ricardo!
    Cara, não recordo de alguma menção do Sylosis aqui no site!
    Pra quem curte Trivium, Machine Head e afins é um prato cheio.
    E assim como tantas outras bandas boas do cenário atual, sinto uma enorme falta de atenção para com esses caras que fazem um trabalho excepcional.
    Som novo dos caras:
    http://www.youtube.com/watch?v=EXPQR22UwO0

    ResponderExcluir
  11. Com certeza tem muita coisa nova de excelente nível; porém discordo em parte do post.

    Algumas razões:

    Penso que o rock se diferencia por fazer músicas atemporais, daquelas que você curte uma vida toda.

    O melhor show que fui do Iron Maiden foi da tour do The Final Frontier, álbum que gosto muito, assim como o Brave New World.

    Boa parte das bandas que não lançam discos relevantes, ainda fazem shows ótimos, com excecão do Whitesnake, esse deveria ter parado com os shows.

    Os shows do Metallica são ótimos e gostei do Death Magnetic.

    O The Final Cut foi um dos álbuns que mais curti do Pink Floyd. Claro que é inferior ao The Wall, mas é um baita álbum. Roger Waters ao vivo é um dos melhores espetáculos do planeta.

    Não acompanho o Megadeth, mas o show de abertura para o Black Sabbath foi arrasador.

    O Deep Purple apesar de lançar álbuns questionáveis fez um show que me "transportou" ao Made in Japan. Lavei a alma e teria perdido este momento único se eles tivessem pendurado as chuteiras, ou melhor, as guitarras.

    Nostalgia faz parte da vida, então bandas como o Lynyrd Skynyrd ainda tem algo a oferecer nos seus shows para um publico que quer votar no tempo, e isso é uma das boas coisas da vida.

    Apenas não gosto da nostalgia que acha que tudo de bom no rock foi feito no passado e se fecha para o novo. A boa música está se proliferando como nunca.

    Abç.

    ResponderExcluir
  12. Com certeza tem muita coisa nova de excelente nível; porém discordo em parte do post.

    Algumas razões:

    Penso que o rock se diferencia por fazer músicas atemporais, daquelas que você curte uma vida toda.

    O melhor show que fui do Iron Maiden foi da tour do The Final Frontier, álbum que gosto muito, assim como o Brave New World.

    Boa parte das bandas que não lançam discos relevantes, ainda fazem shows ótimos, com excecão do Whitesnake, esse deveria ter parado com os shows.

    Os shows do Metallica são ótimos e gostei do Death Magnetic.

    O The Final Cut foi um dos álbuns que mais curti do Pink Floyd. Claro que é inferior ao The Wall, mas é um baita álbum. Roger Waters ao vivo é um dos melhores espetáculos do planeta.

    Não acompanho o Megadeth, mas o show de abertura para o Black Sabbath foi arrasador.

    O Deep Purple apesar de lançar álbuns questionáveis fez um show que me "transportou" ao Made in Japan. Lavei a alma e teria perdido este momento único se eles tivessem pendurado as chuteiras, ou melhor, as guitarras.

    Nostalgia faz parte da vida, então bandas como o Lynyrd Skynyrd ainda tem algo a oferecer nos seus shows para um publico que quer votar no tempo, e isso é uma das boas coisas da vida.

    Apenas não gosto da nostalgia que acha que tudo de bom no rock foi feito no passado e se fecha para o novo. A boa música está se proliferando como nunca.

    Abç.

    ResponderExcluir
  13. Música nova da Gallo:
    www.rockgallo.bandcamp.com

    ResponderExcluir
  14. O Deep Purple na minha opinião é o tipo de banda cuja experiência ao vivo é indispensável...alias eles funcionam melhor ao vivo que em estúdio... mesmo composições medíocres dos últimos álbuns se transformam em músicas agradáveis pela energia transbordada e improvisações....mas concordo com o Seelig... desde o Perfect Strangers eles acertaram apenas em dois albuns: o ótimo Purpendicular e este bom último...os demais vão do beeeeem mais ou menos ao medonho.

    ResponderExcluir
  15. Concordo em partes, discordo em outras. Cito o Metallica como exemplo. Auto-indulgentes? Pô, os caras finalmente aprenderam a fazer piada de si mesmos, têm coragem para gravar com o Lou Reed e fazer um monte de outras coisas inesperadas, estão destruindo ao vivo (Rastejante? É só ler os demais comentários e seus próprios textos sobre as recentes apresentações no RiR para ver que a coisa não é bem assim).

    Acho injusto cobrar deles um novo Master of Puppets (como seria injusto cobrar dos demais citados novos clássicos a essa altura das carreiras). Embora haja idiotas que elogiam qualquer porcaria lançada pelos ídolos (jamais vou entender os elogios aos discos que o Maiden lançou após o Fear of the Dark), o culto em torno desses artistas tem a ver com o legado que eles construíram, e isso é algo natural.

    Shakespeare segue cultuado. Da Vince, idem. É da natureza da arte e não necessariamente obstrui o novo. Não seria diferente com os dinossauros do rock, que têm todo direito de tirar uma casquinha e engordar suas contas bancárias.

    ResponderExcluir
  16. E mais: conheci o Trivium e o Mastodon enquanto procurava pelo arquivo vazado do Death Magnetic. A permanência dos grandes nas estradas pode inclusive abrir as portas para o novo.

    ResponderExcluir
  17. Esses dias, tive o desprazer de ler uma edição recente de determinada revista de Heavy Metal do Brasil. Fazia uns quatro anos que não tinha contato com tal publicação,e para minha surpresa (negativa), os caras editam a revista da mesma forma que faziam naquela época! O mesmo layout, os mesmos redatores, os mesmos textos e entrevistas (ruins), as mesmas bandas. Até quando dão espaço para alguma banda nova (como fizeram com o Mastodon), aparece que o fazem de um jeito meio saudosista.

    Por isso que, não canso de repetir, adoro o Collectors Room e fiquei muito feliz com o retorno do site. É um espaço que nos faz olhar sempre para a frente, mas sem esquecer as raízes da boa música. Espero que o site volte a publicar com a frequência de antes, desde que claro isso não seja um incômodo para aqueles que escrevem.

    Aproveito para sugerir não uma banda, mas um livro: "Nós somos a tempestade", de Luiz Mazetto (Edições Ideal). Contém uma série de entrevistas com bandas e músicos da cena do metal alternativo dos EUA. Tratam-se de artistas que romperam as fronteiras do "metal tradicional", e conceberam algumas das melhores obres sonoras dos anos recentes. São bandas que olham para a frente, assim como o responsável pelo livro, assim como o pessoal do Collectors Room.

    Abraços,

    Vinícius - Florianópolis/SC

    ResponderExcluir
  18. Recomendo o disco de estréia do Hozier, sonzeira

    ResponderExcluir
  19. Concordo 100% na importância da busca de sons novos. Novas bandas, novos estilos, novas músicas. Mas realmente não acho que os discos recentes das bandas antigas "colocam abaixo o que levaram anos para construir".

    Os velhinhos todos já fizeram suas obras mais relevantes no passado, quando tinham mais "fome" e juventude. Agora, tudo que podemos esperar deles é uma certa dignidade. E pra quem vai em shows, ainda é um privilégio assistí-los.

    Portanto, eu prefiro um mundo com um novo disco do AC/DC, por mais irrelevante ou redundante que isso seja, do que nunca mais poder ouvir uma nova música desses caras.

    Essas grandes bandas já revolucionaram o mundo da música uma vez, nem o David Bowie consegue mais isso, seria esperar demais.

    Sei que tem uma galera que só tem ouvidos para o velho, mas o classic rock pode conviver lado a lado com o novo.

    E mais: cabe às bandas novas, as bandas de agora, se tornarem relevantes lançando grandes obras. No mainstream tem o Jack White, o Black Keys e o Artic Monkeys, no underground tem mais uma porrada de outras. Espero que a Collectors continue a divulgar esses sons mais novos que ficam de lado no

    ResponderExcluir
  20. Po Seeling, abandonaste o Rdio mesmo? Abri conta lá depois de ouvir suas playlists, virei mensalista...e agora você só posta no spotify :(

    ResponderExcluir
  21. Que tal o Iron Maiden que há anos não lança algo que valha a pena? Esse não foi citado...

    ResponderExcluir
  22. Rafael, olha o trecho:

    "Pegue os dedos de sua mão e comece a contar: Metallica, Maiden, Purple, Aerosmith, Slayer, Megadeth, Lynyrd Skynyrd, … . A lista é grande e recheada de nomes consagrados e importantes, que praticamente rastejam atualmente, soando a milhas do que já mostraram serem capazes de produzir."

    ResponderExcluir
  23. Desculpe Ricardo. Falha minha e falta de atenção. Mas concordo que muitos medalhões deveriam repensar suas carreiras. O poder de fogo ao vivo pode ainda segurar algumas bandas por alguns anos, mas mesmo o Scorpions, Judas e Maiden estão entrando na minha opinião em terreno perigoso, que é ficar em sucessivas turnês seguidas. O fã cansa... mesmo quando é a banda favorita. Talvez fosse hora dos medalhões trazerem bandas novas, expoentes como "opening acts" (mas com tempo e condições adequadas) para a galera poder curtir. O KISS fez isso no passado.

    ResponderExcluir
  24. Olha eu aqui de novo, não adianta achar ruim, hehe

    Só discordo quanto ao Pink Floyd. Penso que o The Division Bell ainda se salva; é um tanto insensível não gostar desse álbum. E esse que está por vir é declaradamente um tributo. Poxa, a própria banda fazendo um tributo ao falecido integrante Richard, é mais do que aceitável. Não precisa superar os grandes clássicos. Todos sabemos que será o último, e talvez nem role turnê.

    Obs. O universo conspirou em favor do Led Zeppelin até nisso, pq ngm garante que os anos 80/90/00, não afetariam o som dos caras. Por isso, são mestres intocáveis.

    Das bandas indicadas, há tempos estou apaixonado por Blues Pills, especialmente por sua linda vocalista.
    Das antigas, sempre passa alguma coisa batido, e estou num momento bem Steely Dan.

    ResponderExcluir
  25. Não acho que algumas bandas por você citadas estão ultrapassadas, estão fazendo outro tipo de som que não te agradam, mas agradam aos seus fãs. Se foram lendas no passado têm mais é que beber dessa fonte. Os novos quem devem fazer diferente. Não há nenhum problema em escutar clássicos. Bandas como Metallica, Iron Maiden e Judas não precisam mais provar nada pra ninguém.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.