E, é claro, não é. Deathless soa consistente do início ao fim, com canções fortes e que cativam de imediato. São riffs grooveados, bateria criativa e repleta de bumbos duplos, tudo amarrado com variações rítmicas sempre presentes, que fazem as canções transitarem por diversos caminhos.
Pra quem gosta desse death/thrash melódico e que bebe sem medo no groove, trata-se de um prato cheio. O vocal de Brett Bamberger acaba sendo uma espécie de cereja no bolo, com o timbre gutural do moço indo de tons médios até alguns mais agudos, mas sem nunca ultrapassar aquele limite que faz com que alguns vocalistas de metal extremo soem como bruxas amaldiçoadas e desafinadas.
Entre as influências, percebe-se a presença de elementos em comum com Sylosis, Death, Morbid Angel e até mesmo Deicide. E, em certos trechos, a destemida experimentação na linha de nomes como Mastodon também bate ponto. Tudo isso constrói uma sonoridade não apenas consistente, como já comentado, mas sobretudo empolgante e inspiradora.
Gostei muito de Deathless. Está rolando sem parar nos meus ouvidos. Dê no play abaixo e você correrá o risco de viver uma experiência parecida.
Nota 8
Salve Ricardo,blz? Tb curto muito melodia e peso juntos,um álbum que na minha opinião apresenta essas características é Shadows Of The Dying Sun do Insomnium.Simplesmente fantástico,sempre tô ouvindo.Abraço.
ResponderExcluirGostei do som. Em algumas partes lembrou o The Black Dahlia Murder também.
ResponderExcluirAbraços.
Essa banda é excelente. Recomendo ouvir Bloodshot Dawn e o mais recente play "Demons", recém lançado.
ResponderExcluirBanda magnífica! E este lançamento faz jus ao nome. òtimo!
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