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A melodia torta de “A National Acrobat”, a doçura de “Something to Talk About”, a energia primitiva de “Summertime Blues”. Seja com o Black Sabbath, com Badly Drawn Boy ou com Eddie Cochran, a música sempre dá o tom.
O coração que pulsa pra fora do corpo em “I Can See for Miles” do The Who transcreve a sensação de encontrar pela primeira vez o amor da sua vida, nessa vida. Que, ao acordar pela manhã, soa como “Alison”, de Elvis Costello: doce, preguiçosa no travesseiro, espichando os braços e as pernas para o ar.
Mesmo que tenhamos dias em que a trilha mais apropriada seja algo como “Hit the Road Jack” e nos sentimos como Ray Charles, sem conseguir ver o futuro e como se vivêssemos em uma comédia involuntária. Se estamos ou não muito velhos para o rock and roll mas mesmo assim ainda jovens para morrer, como certa vez cantou Ian Anderson.
O fato é que, pelo simples fato de termos a música correndo em nossas veias como o combustível que nos faz crescer, evoluir e sempre aprender, somos os campeões cantados por Freddie Mercury e nos sentimos livres para fazer o que bem entendermos, como um certo Jack White.
Afinal, “Esse Tal de Roque Enrow” cantado por Rita Lee vai, volta e segue sempre fazendo sentido.
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