O diretor Joe Massot foi contratado para o registro dos concertos realizados pelo Led Zeppelin no MSG nos dias 27, 28 e 29 de julho de 1973. No entanto, em cima da hora aconteceu um problema: a equipe de filmagem não foi autorizada a gravar dentro do MSG. Só a turma responsável pelo áudio foi liberada. Assim, apenas o som dos shows realizados no Madison Square Garden foi gravado. A solução encontrada por Grant, já que tinha todos os profissionais contratados, foi transferir a captação de imagens para o Three Rivers Stadium, em Pittsburgh. Assim, antes do show na cidade alguns dias depois, o quarteto subiu ao palco com o mesmo figurino utilizado em NY e teve a sua performance registrada. A montagem final uniu o áudio dos shows de Nova York com as cenas da apresentação em Pittsburgh. Essa informação, no entanto, só seria divulgada anos mais tarde.
O filme ainda levou alguns anos para ser lançado, estreando nos cinemas somente em 20 de outubro de 1976. A banda precisava dar uma parada, dar uma pausa nos excessos após a antológica turnê norte-americana de 1975 que promoveu Physical Graffiti, e a alternativa encontrada foi o lançamento do filme e de sua trilha sonora, que se tornou o primero e, durante muitos anos, único álbum ao vivo do Zeppelin.
Você já assistiu e ouviu. Eu também. Inúmeras vezes. Mas é sempre bom retornar a um clássico que, mesmo com o passar dos anos, mantém a sua magia intacta.
Queria saber se é verdade aquela história de que as cenas de palco do filme foram feitas isoladamente num auditório vazio improvisado como estúdio. Procede?
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