A produção é responsável por tornar as dez faixas ainda mais agressivas, com uma sonoridade bem na cara e crua. Essa característica, aliada à violência sonora que permeia todo o play, faz do trabalho uma pedrada forte e certeira. Apresentando ideias que, mesmo não soando inteiramente inovadoras, convencem pela criatividade e pelo talento envolvidos, o Manifest gravou um álbum forte e que se destaca, com potencial para agradar headbangers de todas as idades.
O trabalho de composição apresenta uma pluralidade sadia, que torna a audição uma surpresa agradável, com as canções trilhando caminhos bastante diversos, mas sempre tendo o metal extremo como pano de fundo. Assim, temos momentos mais thrash, outros mais death e até mesmo alguns que beiram o doom. Há elementos meio jazzísticos em algumas passagens, além de uma breve aventura por sonoridades étnicas em “Burning Brimstones”.
Confesso que não conhecia a banda, mas me surpreendi muito positivamente com o que ouvi em … and for This We Should Be Damned?. Trata-se de um álbum convincente, com inegáveis qualidades e canções acima da média. Experimente, vale a pena!
Nota 8
Por Ricardo Seelig
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