As Novas Caras do Metal #25


Sei, demorou. Bastante, e além da conta. Mas está aí: a edição 25 da série As Novas Caras do Metal, com dez dicas de bandas atuais ou (praticamente) desconhecidas, e que estão fazendo um som bem legal agora mesmo, bem debaixo dos nossos narizes e ouvidos

Como sempre, tem de tudo: sons mais tradicionais, coisas mais experimentais, tudo com muito peso e agressividade, caminhando dentro da estética do metal.


Vem junto?


Limb

Quarteto londrino que fica entre o stoner e o sludge. Dois discos na bagagem: Limb (2014) e Terminal (2015), este último lançado em setembro. Prato cheio pra quem curte algo na linha do High on Fire e afins.


We Hunt Buffalo

Hard heavy pesadão e sujo, natural de Vancouver, do Canadá. O trio já gravou dois álbuns, ambos com momentos bem interessantes. Living Ghosts, segundo disco, foi lançado no final de setembro e é um convite explícito pra pegar a estrada sem rumo.


Cavern

Trio natural de Oakland. Esta banda norte-americana faz um som instrumental repleto de riffs, transpirando uma bem azeitada química entre os integrantes. Música repleta de energia e paixão, pra curtir batendo a cabeça de maneira permanente. Apenas um disco na bagagem por enquanto: Outsiders, disponibilizado no finalzinho de agosto.


Luciferian Light Orchestra

Delicioso occult rock com vocais femininos e sonoridade calcada nos anos 1970. O pedigree é de qualidade: no comando do negócio está Christofer Johnsson, mais conhecido como líder do Therion. Em certo aspectos, soa como uma espécie de Therion menos grandioso e mais orgânico, como se a banda sueca tivesse surgido em 1971.


Valkyrie

A outra banda de Peter Adams, guitarrista do Baroness. Aqui, o rapaz divide os holofotes como o irmão, Jack. Em relação ao Baroness, o som é bem mais direto e calcado na sonoridade clássica do metal. O projeto já está na estrada há um bom tempo, desde 2002, e este ano lançou o seu terceiro álbum, Shadows. Pra quem quer um som pesado, sem frescuras e com muito foco nas guitarras, é um prato cheio.


Orden Ogan

Cultuada banda de power metal alemã, já com uma boa estrada nas costas, mas pouco conhecida aqui no Brasil. O Orden Ogan foi formado em 1996 e lançou em 2015 o seu sexto disco, Ravenhead. Metal alemão épico, cheio de melodias e coros. 


Pyogenesis

Outro nome um tanto quanto já veterano, mas desconhecido aqui por estas terras tropicais. O Pyogenesis nasceu em 1990 na Alemanha, e lançou o seu primeiro álbum em 1994. Este ano o projeto foi retomado após treze anos de silêncio, com o excelente disco A Century in the Curse of Time. Ouça a faixa de abertura, “Steam Paves Its Way (The Machine)”, e tente tirá-la da cabeça depois … Impossível!


Goatsnake

O terceiro álbum do Goatsnake, Black Age Blues, foi lançado este ano e recebeu quase que automaticamente uma aclamação. É metal puro, pesadão, com riffs deliciosos na melhores escola do Black Sabbath. Não tem erro: se você gosta de heavy metal, vai amar o disco e a banda.


Beardfish

Suecos. Claro, e como sempre. O Beardfish é mais uma das bandas a virem do país, e apresenta a qualidade esperada de algo com origem escandinava. O som é um hard prog, bastante acessível e rico em melodias. O último disco, +4626-Comforzone, é um prato cheio pra quem é fã da união entre estes dois tão amados gêneros.


Corsair

Filho bastardo do Black Sabbath com o Thin Lizzy, o Corsair foi formado em 2008 nos Estados Unidos e já gravou dois discos: o debut auto-intitulado e One Eyed Horse. O som é isso mesmo que você está pensando: toneladas de peso construídas a partir de riffs inspirados, sempre com generosas doses de melodia. Viciante!

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