O gigantesco impacto e o enorme tamanho de Adele na indústria musical atual


25, novo álbum de Adele, fechou a sua primeira semana de lançamento com 3,48 milhões de cópias vendidas. É o novo recorde da indústria, superando em muito os 2,4 milhões de No Strings Attached, disco do *NSYNC que era o recordista anterior. 

No embalo, 21, o trabalho anterior da cantora, retornou ao Top 10 da Billboard, ficando na posição número 9. Até o momento, 21 já vendeu mais 11,2 milhões de cópias, e é o disco mais vendido desde que a Nielsen começou a monitorar os números e se tornou o medidor padrão da indústria, em 1991. Só pra constar, 19, o primeiro álbum da cantora, também retornou aos charts e está na posição 20 da Billboard.

Esses números levantam questões interessantes. A primeira: Adele revigorará a indústria? Provavelmente não. Ao comparar os números da inglesa com outros artistas, percebe-se que ela é o ponto fora da curva. Ninguém compra mais discos? Sim, ninguém compra mais discos. Mas isso não se aplica à Adele. As pessoas não compram mais CDs e LPs, mas compram os álbuns de Adele. O motivo para isso? Não sei dizer. No meu caso, eu chegava a comprar mais de uma dezena de CDs novos todos os meses. Hoje em dia, não compro esse número nem em um ano todo.

Até onde vai Adele? Comercialmente, parece não haver limites e não dá pra dizer. Mas é interessante ficar acompanhando todo esse vendaval que a cantora inglesa está fazendo no mercado fonográfico.

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