10 opiniões sobre Purple, novo álbum do Baroness


Roxo é a cor dos hematomas recentes. É também a combinação entre vermelho e azul, o que faz sentido para aqueles habituados com a discografia da banda. Aqui estão algumas das melhores e mais grandiosas canções escritas pelo Baroness. É rock que se dobra nas inclinações metálicas do quarteto, sempre com aspectos delicados e melancólicos. Os ganchos e as melodias são o melhor, a principal qualidade da banda. John Baizley, vocalista e guitarrista do Baroness, é também ilustrador e o responsável pelas artes do grupo. E Baizley gosta de contar histórias nas capas que cria. A de Purple traz quatro mulheres se amontoando no que parece ser um ambiente frio, com calmos cães e falcões ao seu lado. Há alguns ratos (alimento para as aves) e pregos (ferramentas para a construção). Há uma lua cheia, bem como flores, abelhas e mel (a promessa da primavera). A imagem, que parece fazer referência à letra de “Morningstar”, comunica a resistência do espírito necessária para sobreviver a tempos difíceis. É simples e óbvio enxergar os quatro integrantes do Baroness refletidos na figura das mulheres que estão na capa. E aqui estão eles, vivos e sobreviventes, em mais um álbum excelente.
Pitchfork

A devastação causada pelo acidente sofrido em 2012 imbuiu John Baizley com uma nova vida, tornando-o uma pessoa mais completa. Purple é mais pesado que Yellow & Green, apesar de ser um disco bem mais enxuto. 
Spin

O ímpeto rejuvenescido mostrado pelo Baroness em Purple certamente deve levar a banda para fora dos subterrâneos do heavy metal, tornando-a muito mais conhecida em todo o mundo. Purple é um álbum focado e impetuoso, com um retorno aos riffs e melodias distorcidas, cutucando de maneira sutil a glória do mainstream.
The Guardian

Purple é um renascimento essencial para uma das mais importantes bandas do rock moderno, cuja ascenção quase foi arruinada pelo trágico acidente ocorrido em 2012. Mas é através de um grande sofrimento e da mágoa gerada por ele que obtemos uma maior compreensão sobre a transitoriedade da vida. Esta experiência de superar a adversidade e viver para contar está clara em Purple, com o Baroness soando ainda apaixonante.
The Quietus

Há algo de punk em Purple. Não algo que você possa quantificar como uma ferramenta para o mercado e para o público, mas algo mais intrínseco, refletido na atitude da banda. O Baroness pode não brincar com os artifícios avant-garde que fazem qualquer nome ser exacerbado pela crítica, mas no cenário atual há algo radical em uma banda tão firmemente comprometida com seus princípios musicais, com a afirmação da vida.
Metal Sucks

Purple documenta o trauma do acidente quase fatal sofrido pelo Baroness em 2012. John Baizley, líder da banda, relembra o momento no início da faixa de abertura, “Morningstar”, com suas batidas e riffs que evocam o ocorrido. O que torna a narrativa tão poderosa é a amálgama entre os novos integrantes, o baixista Nick Jost e o baterista Sebastian Thomson. Criado no porão da casa de Baizley na Filadélfia, Purple é cru e ao mesmo tempo sensível, uma declaração de esperança. É o mais dinâmico e robusto disco orientado para a guitarra lançado em 2015.
Rolling Stone Austrália

O Baroness nunca escreveu um álbum como esse antes, e provavelmente nunca o fará novamente. O destino lançou uma experiência que afetou profundamente o núcleo da banda. O resultado foi a saída de metade dos integrantes. Mas o que não mata te faz mais forte, e aqui está o quarteto canalizando todo o drama e as turbulências para entregar um disco que está além do especial. A ambição, a complexidade e as melodias meticulosamente triunfantes deixam Purple praticamente invencível.
The Sludgelord

Simplificando, Purple é impressionante de se ouvir. O Baroness teve a força para se reconstruir após a tragédia e entregou um retorno triunfal, para colocar a banda na elite mundial da música pesada. O quarteto mostra-se livre de qualquer restrição criativa e se permitiu gravar o disco mais direto e cativante de sua carreira. Purple é a sequência apropriada mesmo para um álbum tão incrível quanto Yellow & Green.
Kill Your Stereo

Um formidável show de força e resiliência.
Uncut

O Baroness possui uma das discografias mais consistentes entre as bandas atuais, com cada novo álbum tornando mais difícil a escolha de um favorito. Cada disco mostra a banda evoluindo de maneira orgânica. Coloque Purple ao lado do Red Album: o caminho entre os dois é óbvio. Cada novo trabalho mostra o Baroness melhorando seus pontos fortes e criando a melhor música possível.
Blunt Mag

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