Os melhores discos de novembro segundo o Heavy Metal About


Com 2015 perto do fim, o ano está terminando com um gemido, não com um estrondo. Novembro foi um dos meses mais fracos em termos de profundidade de álbuns de qualidade. Houve alguns bons, como evidenciam os cinco listados abaixo, mas não a quantidade que se esperava quando comparamos o mesmo período com anos passados. 

Intronaut - The Direction of Last Things

Este é um álbum que exterioriza lutas internas e muita emoção, em um território onde nomes como Between the Buried and Me e Animals as Leaders são referências. As faixas variam entre espetaculares e irregulares, em uma relação que remete à cidade natal do grupo, a ensolarada Los Angeles. O disco vem carregado de sensibilidade e beleza, causando grande admiração ao ouvinte.

Vastum - Hole Below

O Vastum vem da Bay Area, e este é o seu terceiro disco. O que temos aqui é um death metal forte e pesado como um soco no estômago, com riffs densos empilhados sobre batidas intensas e o duplo ataque vocal de Dan Butler e Leila Abdul-Rauf. Hole Below é definitivamente um dos mais pesados lançamentos de death metal de 2015 e, por isso mesmo, essencial.

Magic Circle - Journey Blind

2013 foi o melhor ano em se tratando de doom vintage, e este quinteto traz de volta o mesmo clima, com a banda caminhando em uma jornada fantasiosa alinhada à tradição do heavy metal. Liderados pelo vocalista Brendan Radigan, cujo timbre vocal varia entre Ozzy Osbourne e Robert Plant, a banda nos entrega um disco que mostra como o velho e o novo podem andar lado a lado.

Turbid North - Eyes Alive

Cinco anos depois de seu disco de estreia, esta banda natural do Alasca ressurge com o seu impressionante segundo disco. A formação foi diminuída de um quinteto para um trio, mas o som segue grandioso e criativo como sempre. Há passagens pesadas como death metal temperadas com groove e trechos progressivos e psicodélicos. Temos aqui um disco bastante variado, mas sempre interessante.

Draconian - Sovran


Com duas décadas de carreira, os suecos do Draconian sempre lançaram discos de alta qualidade. Em seu sexto registro, a banda mais uma vez segue crescendo, e fica melhor com a passagem do tempo. Misturando tons góticos com um híbrido entre o death e o doom, seu poder reside nas fortes doses de emoção criadas. Como no Paradise Lost clássico, o som é emocional e desolado, criando um ambiente perfeito para o desespero. O Draconian segue provando que é um integrante da elite do death metal.

(artigo traduzido)

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