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2016 começou muito forte. Na maioria das vezes é difícil encontrar álbuns lançados em janeiro pra montar um top 5, mas esse ano foi diferente. Tivemos vários excelentes lançamentos pra começar 2016, e aqui estão os cinco melhores.
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Megadeth - Dystopia
Dystopia é um soco na cara, e sua primeira metade é excelente. A abertura com “The Threat is Real” remete à So Far So Good … So What!. Com um riff assassino, é um novo clássico do Megadeth. Os versos seguem os riffs sincopados, e a pegada da bateria de Chris Adler deixa tudo ainda mais surpreendente. O álbum conta com um trabalho de guitarra excepcional, riffs complexos e brilhantes e tudo que todo fã do Megadeth estava esperando. Dave Mustaine tem uma banda perfeita nas mãos (não sou capaz de elogiar a contribuição de Kiko Loureiro suficientemente), então só nos resta esperar que este seja o início de um período de estabilidade.
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Black Tusk - Pillars of Ash
Pillars of Ash traz o Black Tusk retornando após um período bastante difícil. A morte do baixista e vocalista Jonathan Athon após um acidente de moto em novembro de 2014 foi um golpe enorme para a banda. Mas como Athon havia gravado já algumas ideias antes de seu falecimento, a banda decidiu lançar os últimos lampejos de seu talento. Pillars of Ash é o quarto disco do Black Tusk e o primeiro nos últimos cinco anos. O grupo não perdeu a mão. A variedade musical é maravilhosa, também. Um sludge metal com elementos de doom predomina, mas a velocidade também dá as caras em “Punk Out”, que apresenta óbvias influências punk.
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Abbath - Abbath
Abbath é um guitarrista e compositor incrível, dono de um estilo vocal distinto. Todos esses fatores colocam uma grande dose de responsabilidade sobre seus ombros, especialmente depois da saída amarga do Immortal e a formação de sua própria banda. Cercando-se de excelentes músicos, todos obviamente familiarizados com o seu estilo de composição e musicalidade, Abbath lançou um disco incrível, que dá continuidade à sonoridade que o Immortal apresentou em All Shall Fall (2009). Ao deixar o Immortal Abbath foi forçado a se reinventar, e o resultado é espetacular.
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Chthe’ilist - Le Dernier Crépuscule
Se o nome Chthe’ilist remete ao universo de H.P. Lovecraft, talvez seja porque Le Dernier Crépuscule é um álbum bestial. Contando com Philippe Tougas e pelo baterista do Beyond Creation, Philippe Boucher, este trio de Quebec executa um death metal atmosférico e brutal, e a devastação resultante é total. Os vocais variam de death/doom a timbres limpos e melódicos, tornando a agressividade estranha e, simultaneamente, acessível. A influência de Voivod e do Opeth é facilmente perceptível. O primeiro lançamento essencial de death metal do ano? Provavelmente, sim.
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Wildernessking - Mystical Future
Um disco extremamente impressionante de uma banda que é uma promessa ascendente. O Wildernessking é um grupo de black metal natural da África do Sul, e Mystical Future traz a combinação perfeita entre melancolia e ambiência, com canções que possuam estruturas fenomenais. Uma interpretação refrescante e um lembrete de porque o black metal nunca deve cair nas armadilhas da repetição.
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