Lançado em 26 de fevereiro, For All Kings, décimo-primeiro álbum do Anthrax, marca a estreia do guitarrista Jon Donais (Shadows Fall) substituindo Rob Caggiano (que foi para o Volbeat). O disco tem produção de Jay Ruston e um belo trabalho do ilustrador Alex Ross em sua capa.
Compilamos abaixo dez opiniões sobre o álbum, retiradas de veículos nacionais e estrangeiros. Pessoalmente, gostei do disco, mas ainda preciso ouvir mais vezes para formar uma opinião mais concreta. E você, o que achou de For All Kings?
For All Kings soa decepcionante. É a definição perfeita de um disco feito apenas para os fãs. Há a habitual competência musical e de produção, mas faltam ideias originais. For All Kings soa como um disco para cumprir obrigações contratuais e atender a demanda dos consumidores, distante de toda a glória alcançada pela banda no passado.
Consequence of Sound
Cheio de coros e riffs contagiantes, For Al Kings deixará os fãs satisfeitos. Em alguns aspectos é um trabalho mais focado que Worship Music, com desvios ocasionais para longe da agressividade e aproximando-se do hard moldado para as chamadas rádios rock. É uma mistura que combina com a banda e com o vocalista Joey Belladonna em particular. No entanto, é nos momentos mais rápidos que o Anthrax alcança o mais difícil, mostrando-se um dos poucos nomes veteranos a ainda demonstrar um amor renovado pelo lado escuro do metal.
The Guardian
Os riffs são incisivos, a bateria é implacável, nenhuma nota é desperdiçada. O Anthrax atinge o equilíbrio entre a arte e o lado comercial de sua música, demonstrando porque é uma força de elite do heavy metal.
All Music
O Anthrax lançou um álbum bom o suficiente para seguir a tradição de discos como Among the Living e State of Euphoria. Na parte final de sua carreira, a banda demonstra energia e juventude renovadas, como uma turma de faculdade que se reencontra anos depois.
Angry Metal Guy
For All Kings destaca-se com o poderoso thrash metal que é o som distinto do Anthrax. É difícil imaginar a banda de bermudas coloridas que gravou canções com um lado cômico tão evidente como “I'm the Man” fazendo esse disco.
PopMatters
O disco traz a sonoridade pela qual a banda é conhecida, mas também mostra o Anthrax explorando outras vias sonoras sem perder contato com o núcleo do seu som.
Loudwire
De modo geral, For All Kings possui momentos interessantes e músicas que se sobressaem, porém fica bem abaixo tanto de Worship Music quanto de We’ve Come For You All, seus dois antecessores diretos.
Van do Halen
O grande mérito de For All Kings é conseguir unir o thrash ao metal moderno com grandiosos refrãos e não soar forçado em nenhum deles. A banda já teve diversos vocalistas e se Joey Belladonna não é o seu favorito é bem possível que isso estrague um pouco de sua experiência com o álbum. Se você não tem problemas com isso, então 2016 está começando pesado, denso, divertido e com um ótimo exemplo de metal que vale a pena ser ouvido.
Escuta Essa
For All Kings é um álbum muito agradável. Ele vai fazer você se sentir nostálgico, mas também traz alguns truques novos na manga. Você só precisa manter a mente aberta e dar uma chance para que o disco o conquiste mais e mais a cada nova audição.
Metal Wani
Scott Ian afirmou que For All Kings é o disco mais metal gravado pelo Anthrax nos últimos anos. Apesar do enorme clichê que essa afirmação carrega, ele não está mentindo. A banda fez mais uma vez um álbum excelente, pra encher de vergonha seus acomodados colegas de geração.
Sputnik Music
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