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Vamos deixar claro desde o início: o som do Horisont é pra quem curte nostalgia e não está interessado em nada muito original ou inovador. Apostando em uma sonoridade que explora timbres e climas vindos direto dos anos 1970, a banda sueca chega ao seu quinto disco mostrando evolução, porém sem mudar uma única vírgula de sua proposta original.
About Time saiu dia 3 de fevereiro pela Century Media e traz dez novas canções do quinteto formado por Axel Söderberg (vocal), Charlie Van Loo (guitarra), Kristofer Möller (guitarra), Magnus Delborg (baixo) e Pontus Jordan (bateria). Percebe-se uma exploração mais constante das harmonias de guitarra, com um número maior de guitarras gêmeas que nos discos anteriores. Além disso, o trabalho de composição está melhor desenvolvido, com canções mais bem resolvidas. É nesse aspecto que a banda mostra a sua evolução, ao conseguir tirar o melhor e manter atraente a mesma proposta que explora desde o primeiro disco, lançado em 2009.
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Há canções deliciosas em About Time como “Electrical”, “Night Line”, “Boston Gold” (os caras estão ouvindo bastante AOR) e “Dark Sides”, sempre trazendo agradáveis melodias que nascem nas seis cordas - e quando falo em melodias, tenha em mente que são baldes e baldes e baldes de melodia respingando em cada faixa. Acrescentando variedade ao tracklist, a banda explora momentos mais introspectivos em “Point of No Return” e em “About Time”, mas é quando aposta no terreno que domina com maestria que o grupo acaba se saindo invariavelmente bem, como percebe-se em “Hungry Love”.
About Time completa uma sequência de três belos discos do Horisont, contando aí os últimos dois lançamentos do grupo, Time Warriors (2013) e Odyssey (2015). Há um distanciamento do flerte com o metal percebido no trabalho de 2015, e a inserção de alguns elementos mais etéreos e viajantes, principalmente pela presença de um bem encaixado teclado.
Se a sua praia é o som de ontem produzido por bandas de hoje, poucas são mais competentes do que o Horisont nessa proposta.
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