Review: NervoChaos - Nyctophilia (2017)


Uma das mais tradicionais forças do death metal brasileiro, o NervoChaos lançou em abril o seu sétimo disco. Nyctophilia é o sucessor de The Art of Vengeance (2014) e foi disponibilizado pela Cogumelo Records no Brasil e pela Greayhaze Records na América do Norte e na Europa.

O CD, gravado na Itália, traz treze faixas e foi produzido por Alex Azzali. E o trabalho do rapaz é responsável por entregar timbres cheios e violentos, que tornam a música do NervoChaos ainda mais eficiente.

Nyctophilia, que é o termo usado para classificar aqueles que sentem atração pela noite ou pela escuridão, marca a estreia em estúdio da atual formação do quarteto: Lauro Nightrealm (vocal e guitarra), Cherry (guitarra), Thiago Anduscias (baixo) e Edu (bateria).

Musicalmente, o que temos é uma abordagem predominantemente death metal, com incursões pontuais pelo thrash e pelo death n’ roll (a ótima “Ad Marjorem Satanae Gloriam” é um exemplo perfeito). Essa característica adiciona pluralidade ao som do NervoChaos, tornando-o mais rico e atraente. O peso é onipresente e, somado à ótima performance vocal de Lauro, torna a audição do trabalho uma experiência incrivelmente recompensadora.

Sem dever nada aos principais nomes do gênero em todo o mundo, o NervoChaos alcançou em Nyctophilia um de seus melhores álbuns, solidificando um line-up que já tem rodado o Brasil e o mundo em diversos shows nos últimos dois anos e que aqui ganha, espero sinceramente, o primeiro de uma série de registros em estúdio. Além disso, trata-se sem dúvida de uma das melhores formações da banda, tanto técnica quanto criativamente, e o resultado está exposto de forma clara e explícita nas canções que compõe o disco.

Pancada boa!

Comentários

  1. cara, suas resenhas nao fazem sentido algum.
    - Concrete and Gold do FF está entre os primeiros lugares da Billboard
    - Emperor of Sand também atingiu altas vendas
    vc criticou ambos os álbuns dizendo que te decepcionaram, e agora vem com disco desse que ninguém nunca ouviu e nem vai ouvir falar e me diz que é impressionante, que muda a cena e blablabla. será que ngm mais ta vendo isso? pq eu to com vergonha

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    1. Sucesso de vendas não significa qualidade, "In Utero", do Nirvana, é um baita disco, colocado a frente do "Nevermind" em diversas listas, mas vendeu só um terço em relação ao disco de estreia. Ouvi tanto o Foo Fighters e o Mastodon, e ambos ficaram devendo. Os discos que mais curti este ano, até o momento, foram: as regravações que o Masterplan fez, o retorno do Black Country Communion, Mr. Big e o ao vivo do Gustavo Telles que alcançaram, se muito, 10% das vendas dos nomes citados(FF e Mastodon), mas para mim, tem qualidade muito superior, se outra pessoa concordar, legal senão beleza, continuemos ouvindo o que cada um gosta e supõe relevante, porém sem esse ranço nos comentários.

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  2. Pois é, também acho que não fazem nenhum sentido ...

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  3. Cara, o bom da democracia é a liberdade de expressão, um corolário do outro. Não concordar com a opinião faz parte, mas vim atacar as pessoas por expressar sua liberdade de opinião, são outros 500. Não sejamos "FãNáticos", muito menos alienados no sentido de não aceitar a opinião alheia. Veja, sou "super fã" do Queen, mas não posso discordar que muitos trabalhos da banda (principalmente anos 80) são desnecessários. Se me disserem que Flash Gordon é uma bosta ou que músicas como Action This Day ou Dancer (Hot Space - 1982) é pura perca de tempo, mesmo gostando, vou ter que aceitar ou, ao menos, respeitar. Afinal, há quem goste da casca, há quem goste da banana (pensador desconhecido). Por fim, vergonhoso é atacar as pessoas por não concordar com seu ponto de vista. Na Coréia do Norte fazem isso. Fica a dica de viagem.

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  4. Concordo com você Marcelo ! Eu tenho a mesma opinião do redator do texto !! Mas gosto é gosto ! Música não combina com preconceito. Mas é isso vivendo e aprendendo!

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