Uma feira do vinil diferente em Floripa


Aconteceu neste sábado, dia 3 de março, uma feira do vinil diferente aqui em Florianópolis. Diferente porque não contou com a participação da maioria dos expositores que sempre está neste tipo de evento na capital catarinense, e cuja ausência não sei dizer o motivo. Diferente porque, ao contrário de outras feiras, dessa vez o local foi aconchegante, limpo, iluminado e arejado, contrastando com feiras anteriores que não apresentavam essas características e onde a escuridão dificultava até mesmo identificar a capa de um disco.

Acredito que essas feiras são grandes encontros entre amigos e pessoas que possuem em comum a paixão pela música. E que essas iniciativas devem ser atraentes para indivíduos de todas as idades, desde os 5 até os 90 anos. O clima familiar é legal, tendo a música como trilha e o bom papo como combustível. Foi exatamente isso que rolou na Feira do Vinil que aconteceu no Restaurante Fratellanza, na Escadaria do Rosário, no centro de Floripa. Gente boa reunida pra falar sobre música, trocar experiências e fazer amigos.

Cheguei ao local por volta das 11h da manhã e já bati de cara com dois caras que conhecia há bastante tempo online mas nunca tinha conversando pessoalmente: o Eduardo Lemos da Melômano Discos, e o Alexandre Neves da Neves Records. Eduardo veio de Maringá, no Paraná, enquanto Alexandre partiu de Santa Bárbara do Oeste, em São Paulo. Ambos viajaram mais de 600 km para chegar à Floripa e trouxeram na bagagem títulos excelentes e ótimas histórias. Pra falar a verdade, passei a maior parte da feira conversando com os dois sobre discos obscuros, causos envolvendo música e outras paixões em comum.





Além da Melômano e da Neves, diversos vendedores de Florianópolis e região estavam na feira, como o Guilherme Biz da Antichrist Hooligans Distro e seu acervo especializado em metal, o simpático casal da ELWO Discos de Joinville, a Tumba do Faraó Discos de Floripa, a Mosca Branca Records também de Florianópolis e outros expositores, todos com acervos muito interessantes e com preços que iam dos mais acessíveis até valores mais altos, dependendo do item.

Destaque também para a discotecagem a cargo de Jair Fontão, que além de DJ estava vendendo diversos itens na feira. O som que rolava era uma seleção muito legal de soul music brasileira produzida durante a década de 1970, desfilando raridades e ótimos grooves.


Um evento muito agradável e pra toda a família, que rolou das 10h às 18h com muito som e ótimos papos, além de bebidas e tira-gostos. Que mais feiras assim rolem por aqui!









 


Comentários

  1. Feiras são espaços especiais. Ótimo momento para encontrar uma galera que vibra na mesma frequência.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Aqui no RJ rola também altos encontros nas feiras, muitos discos raridades, e sempre com um bom bate papo, viva a música.

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