Novo disco de Negra Li trata da essência de ser negro


Com foto do conceituado Maurício Nahas e arte de Ciro Girard, a capa do novo álbum de Negra Li traduz o conteúdo de seu novo álbum, Raízes. A ideia é retratar a essência da cantora, enaltecendo suas raízes como sua pele, seu cabelo, sua origem e toda sua verdade. É a afirmação da sua ancestralidade. A luta da mulher negra guerreira e mãe, trazendo a sensação de força e longevidade.

Raízes será lançado em todas as mídias digitais dia 23/11 e vem com 11 faixas inéditas. Trata-se de um trabalho único e diferenciado, e que traz a cantora aos 39 anos, muito mais experiente e apresenta um trabalho musical vibrante, mesclando sons e testando beats eletrônicos inusitados. R&B, trap, reggae, pop, rap, ritmo latinos e africanos são conectados pela sonoridade brasileira.

Negra Li fala emocionada e com muito orgulho de seu novo trabalho. ”Eu esperei muito por este momento. Batalhei durante vinte anos. E, apesar das boas fases no cenário musical do país, nunca tive a possibilidade de fazer um disco do meu jeito com plena liberdade de criação e de inovação. E melhor. Com grandes e talentosos parceiros. Agora é a hora. Estou voltando para as minhas raízes, criando uma nova referência musical. O que está acontecendo nesse meu momento é um sonho. Estou ansiosa. Foi muita resistência e luta. Estou pronta e inspirada para ocupar o meu lugar”, destaca a cantora. Raízes traz participações especiais de Rael, Seu Jorge, Cynthia Luz e Gaab. E um coletivo gabaritado de produtores que inclui Pedro Lotto, Caio Paiva, o DJ Gustah e Duani.

Com letra poética forte, o single “Raízes” já está disponível nos apps de streaming e ganhará também um videoclipe. Na música, Negra Li canta a força e a luta dos negros desde a época da escravidão, mesclando sons africanos à sonoridade brasileira com beats eletrônicos modernos e um coral impecável. A cantora provoca o público ao questionar o preconceito: “Você ri da minha pele / Você ri do meu cabelo... / Já é tempo de sonhar / Superar o pesadelo / Ninguém mais vai nos calar e acorrentar o meu tornozelo”. A letra faz referência à ancestralidade ao relatar a luta milenar: “Sou rainha de Sabá / Coroa é o meu cabelo / O meu canto milenar / Ninguém pode interrompê-lo”. E o refrão prossegue instigante: “Minha dor é de cativeiro / A sua é de cotovelo”.

Você pode ouvir “Raízes" no player abaixo:

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