- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos

Após retornar com o controverso Return to Zero em 1999, o
Bang soltou The Maze em 2004. E aqui, ao contrário do disco anterior, temos
a banda soando como seus trabalhos iniciais, onde chegaram a ganhar a alcunha de “Black
Sabbath norte-americano” devido ao peso e à semelhança com uma certa banda natural de Birmingham.
The Maze acaba de ser lançado pela primeira vez em edição
nacional pelas mãos da Hellion Records e traz quinze faixas espalhadas por
pouco mais de uma hora. O álbum estava fora de catálogo até no exterior, assim
como o anterior, e esse resgate do grupo tem importância para repercutir não
apenas entre colecionadores brasileiros, mas também de todo o mundo.
Contando com Frank Ferrara (vocal e baixo), Frank Gilcken
(guitarra), Rick Bowen (teclado) e Mark Vaquer (bateria) – Ferrara e Gilcken
são integrantes originais -, o Bang fez um disco na medida pra quem curte a
sonoridade poeirenta do rock pesado produzido durante a década de 1970. O som é
calcado em riffs de guitarra enquanto melodias e harmonias pontuam todo o trabalho, e a
produção “na cara” imprime um ar de autenticidade totalmente alinhado com o
rock and roll cru, pesado e direto ao ponto dos caras.
O disco traz uma nova versão para “RTZ”, do álbum
anterior, aqui bem mais energética, e também releituras para “Bow to the King”
(originalmente no segundo disco, Mother / Bow to the King, de 1972) e “Love
Sonnet” (single gravado a época do terceiro disco da banda, Music, de 1973). E
para os fãs do primeiro álbum do então trio – o cult Bang (1971) -, canções
como “413” caem como uma luva. Aliás, a semelhança entre o riff dessa faixa e
de “The Queen”, do debut, não é mera coincidência.
The Maze é um disco interessante e essa edição nacional
da Hellion Records é histórica, pois resgata um álbum que nunca havia saído no
Brasil e que está fora de catálogo no exterior há 15 anos, desde o seu
lançamento.
Se você é fã de hard dos anos 1970 e coleciona itens do
gênero, imperdível!
Comentários
Postar um comentário
Você pode, e deve, manifestar a sua opinião nos comentários. O debate com os leitores, a troca de ideias entre quem escreve e lê, é que torna o nosso trabalho gratificante e recompensador. Porém, assim como respeitamos opiniões diferentes, é vital que você respeite os pensamentos diferentes dos seus.
Não entendo .... por que não lançaram os discos "clássicos" dos anos 70 ?
ResponderExcluir