O resgate da sonoridade setentista gerou uma nova leva de
bandas nos últimos anos, e como toda tendência de sucesso acabou trazendo
ótimos grupos e outros nem tanto. O The Riven se enquadra no primeiro caso.
Criado em Estocolmo em 2016, o quarteto é formado por Charlotta Ekebergh
(vocal), Arnau Diaz (guitarra), Max Ternebring (baixo) e Olof Axegärd
(bateria). A sonoridade é um blues rock na linha da também sueca Blues Pills,
porém com mais foco no rock do que os seus conterrâneos.
The Riven, disco de estreia dos suecos, foi lançado no
Brasil pela Hellion Records e é uma ótima dica para quem procura uma banda nova
de qualidade e quer arejar o ouvido. As nove faixas são todas
cativantes e bem compostas, o que faz com que os quarenta minutos de duração do
trabalho passem voando. Há boas melodias, ótimas linhas vocais e refrãos
fortes, tudo amparado por uma excelente performance. Charlotta possui um timbre
muito agradável e se sai muito bem tanto em canções enérgicas como “The
Serpent” quanto em momentos mais contemplativos como “Far Beyond”. Se você
curte vocais femininos, não tem como não curtir. O restante da banda segura o
nível lá em cima, com uma cozinha nervosa e super entrosada, que permite que a
guitarra de Diaz voe solta.
Destaque, além da linda capa, para “The Serpent”, “Far
Beyond”, “Edge of Time”, “Finnish Woods”, “Fortune Teller” e “I Remember”.
Excelente disco, vá agora mesmo atrás.
Não da para reinventar a roda. Acho legítimo da banda se inspirar no rock dos anos 70. O resultado é muito bom!
ResponderExcluirCara, que sonzeira hein? Só Finnish Woods já vale o Play!
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