O mercado de CDs acabou no Brasil. Não literalmente,
porém quase totalmente. A Sony Music parou de produzir os disquinhos aqui.
Universal e Warner continuam, porém com cada vez menos lançamentos. Ordinary
Man, disco mais recente de Ozzy Osbourne, não foi lançado no Brasil em nenhum
formato. Gigaton, trabalho mais recente do Pearl Jam, também não. E ambos são
nomes gigantes e com uma base enorme de fãs no país. Isso sem falar em outros exemplos.
Vamos analisar essa realidade através de dados oficiais.
A IFPI, instituição que emite anualmente
um relatório sobre o mercado musical mundial, traz dados reveladores sobre o
cenário brasileiro. O mercado brasileiro, segundo o levantamento do
IFPI, possui a seguinte divisão:
- 72,4% digital (streaming, dowloads pagos)
- 25,9% execução pública (rádio, TV)
- 1,4% mídia física (CD, LP e outros formatos)
- 0,3% sincronização (licenciamento)
Ou seja: a venda de mídia física no Brasil responde por
apenas 1,4% de um mercado que movimentou um total de 298,8 mihões de dólares em
2019 (aproximadamente R$ 1,6 bilhão). Desse valor, 207,8 milhões (1,1 bilhão de
reais) vem do consumo digital de música. E esses são dados de 2019, pois o
relatório de 2020 será publicado somente em 2021. Ou seja, não levam em conta a
pandemia e toda a questão do isolamento social, que certamente fez aumentar
ainda mais o consumo de música via streaming e diminuiu a venda de material
físico.
O Brasil é atualmente o décimo maior mercado musical do
planeta, atrás de Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Alemanha, França, Coréia
do Sul, China, Austrália e Canadá. Somos um destino atraente para artistas dos mais diversos estilos, que encontram ótima receptividade do público brasileiro.
Somos um mercado atraente, mas o público que lota shows e enche estádios
não consome a música necessariamente através da mídia física, e isso é um fato.
O formato predominante no mercado brasileiro segue sendo
o CD. Deste 1,4% do total de vendas, o CD representa quase a totalidade. A
vende LPs no país, a tão falada “volta do vinil”, na prática não tem tanto
impacto assim, pelo menos no Brasil. E em relação ao mercado de CDs o que se
percebe é a decisão estratégica de empresas como Sony Music, Universal Music e
Warner Music de não mais investir no formato, abrindo mão de lançar novos
discos no país e reduzindo cada vez mais seus catálogos físicos, focando os
esforços nos formatos digitais.
Você pode até afirmar que no cenário do metal as coisas
são diferentes, mas não são. As duas principais gravadoras especializadas no
estilo aqui no Brasil, que são a Hellion Records e a Shinigami Records, já há
algum tempo vêm trabalhando com prensagens cada vez menores de seus
lançamentos. Atualmente, os CDs lançados por ambas aqui no país tem tiragens
padrão de 300 unidades. Isso mesmo: 300 unidades físicas em um país com mais de
210 milhões de habitantes. Uma banda clássica ganha mais destaque, como é o
caso de Whoosh!, novo disco do Deep Purple, cuja prensagem nacional é de 500
cópias. E isso não se dá porque a Hellion e a Shinigami não querem que o disco
chegue até os consumidores, muito pelo contrário. Trata-se de uma decisão
organizacional totalmente sensata e compreensível, afinal ninguém quer uma
tiragem enorme com 2 mil CDs encalhados no estoque, certo?
Há outros fatores nessa história. Os pontos de venda
estão cada vez mais restritos às lojas online. Grandes players ou saíram do
mercado, como a francesa FNAC que encerrou as suas operações no Brasil no final
de 2018, ou passam por momentos extremamente delicados em termos financeiros,
como é o caso da Saraiva e da Cultura. Lojas menores tentam sobreviver Brasil
agora, mas o padrão é cidades com 300, 400, 500 mil habitantes, não possuírem
sequer uma loja de discos. “Ah, mas tem a Galeria do Rock em São Paulo”.
Respondo: a Galeria do Rock sempre foi um ponto fora da curva e segue sendo,
isso sem falar que a realidade até mesmo lá é bem diferente do que um dia já foi.
E as lojas online estão disponíveis, é claro, em uma ótima alternativa para
quem quer adquirir novos itens, mesmo que a experiência online não proporcione
a mesma sensação do que visitar uma loja física. A tão alarmada chegada da
Amazon ao mercado musical brasileiro pouco afetou a realidade, com a gigante
norte-americana oferecendo um catálogo bastante limitado ou então trabalhando
no modelo marketplace com lojas de todo o Brasil, o que na maioria das vezes
torna a compra inviável com fretes maiores que o valor do próprio produto que
está sendo adquirido.
Qual é a solução para tudo isso? Não sei. O que eu faço é
sempre dar uma passada nas lojas aqui de Florianópolis e Grande Floripa,
adquirindo novos itens sempre que possível. E procurando comprar itens das
gravadoras médias e pequenas que seguem lançando itens no Brasil, como Hellion
e Shinigami. Soma-se isso ao fato do aumento do preço médio do CD devido à
diminuição do mercado, a crise econômica causada pela pandemia, e temos um
cenário ruim ficando ainda pior. O fato de não haver mais CD players para
comprar em grandes lojas de departamentos é mais um reflexo disso, sendo mais
fácil hoje encontrar uma vitrola pra LPs em uma Maganize Luiza da vida do que
um CD player.
O CD praticamente morreu no Brasil. Isso não é exagero e
nem alarmismo, apenas a realidade. O mercado decidiu isso, e nós, colecionadores,
somos apenas relíquias de um passado que no momento parece distante. Para quem coleciona o formato, como eu, a situação
é triste e deprimente em muitos aspectos. Tempos com opções escassas virão pela frente.
Porém,
vale lembrar que a mesma indústria que decidiu que o CD não faz mais sentido é
a mesma que “matou” o vinil na década de 1990. Nos vemos novamente daqui a 10, 15 anos, quando a
indústria decidir que é a hora do CD voltar e apostar novamente no formato. Não
duvide disso.
O CD vai voltar. E a minha coleção com quase 2 mil CDs de jazz está aqui intacta. Fiz o mesmo quando o CD apareceu e não me desfiz da coleção de vinis.
ResponderExcluirVerdade, Ricardo. Já em 2018 eu já estava achando difícil encontrar lojas de discos no centro do Rio de Janeiro, e as poucas opções que encontrava só vendiam a preços exorbitantes. Ao longo de 2019 a coisa só piorou (os três únicos discos que comprei foi trocando emails diretamente com o produtor!) Eu tenho a discografia do Elton John completa, e seus últimos dois discos são meus desfalques: a trilha sonora de Rocketman (maio/2019) eu só achei acima de 40 reais e o Live in Moscow (janeiro/2020) só importando, o que já era salgado, mas que com a pandemia ficou impossível. Uma pena.
ResponderExcluir"Soma-se isso ao fato do aumento do preço médio do CD devido à diminuição do mercado"
ResponderExcluirNa Hellion Records tem cd nacional com preço de importado (110 reais).
Só disse verdades e foi visionário. Não esquecerei desse texto no futuro próximo !
ResponderExcluirA hora boa de colecionar CDS é agora. Daqui a 20 anos vai ter uma "volta" do CD e vão vender 4 vezes mais caro.
ResponderExcluirHj o Cd nas lojas já tá 100 reais n precisa esperar 20 anos p valorização ....
ExcluirMesma coisa os DVDs e Blu-rays. A Disney cancelou a fabricação dos disquinhos em toda América Latina.
ResponderExcluirA decisão da Disney é estratégica, já que eles vão lançar o Disney+ no Brasil em novembro, que é seu serviço de streaming de filmes e séries.
ExcluirDe fato Ricardo....mas afeta os colecionadores de filmes da mesma forma :( . Tecnologias como os discos e leitores de 4K nem pensar então...como você mesmo disse...em um pais de 21o milhões de habitantes...só mostra como nosso mercado não é bem desenvolvido (reflexo em parte da falta de poder aquisitivo de grande parte da população).
ExcluirSim, mas o que eu quero deixar claro é que a chegada de um serviço como o Disney+ está longe de ser algo ruim, já que eles traz todo o conteúdo do Grupo Disney online, o que inclui Star Wars, Marvel, Pixar, Fox, ESPN e todos os clássicos da Disney.
ExcluirNão... é algo ótimo mesmo ! Uma pena que não temos mercado desenvolvido para manter ambas opções.
ExcluirE tem mais...chegamos a absurda situação de "torcer" para que as bandas das quais gostamos não tenham muito sucesso (caso do Rival Sons) para que não caiam nas mãos de alguma "major" que tem interesse ZERO em lançar a mídia física aqui no Brasil. rs rs
ResponderExcluirQual a fonte que diz que a Sony Music parou de fabricar CDs no Brasil? Final do ano passado ainda saíram alguns lançamentos (Harry Styles e Camila Cabello, por exemplo). Não seria um pausa em função da pandemia?
ResponderExcluirEu me expressei de forma ambígua. O que aconteceu é a Sony tinha uma fábrica que produzia os seus CDs aqui no Brasil. Essa fábrica foi desativada há alguns anos. Ela segue lançando discos, porém a grande maioria dos CDs fabricados no Brasil atualmente vem da mesma empresa, a RIMO, que é a antiga SONOPRESS.
ExcluirEu acredito (e muito) que nunca houve um real interesse em boa parte da população em colecionar mídias físicas - comprava-se por era a única forma de acesso. Grande parte de quem eu conheço, e me refiro aos que colecionavam no passado, se sentem muito mais confortáveis com os serviços de streamings (até pra torrent e P2P, já abandonaram). Acho dificílimo manter esse mercado, onde só a minúscula parcela de entusiastas fazem valer. O vinil nunca voltou no Brasil e as mídias digitais já estão condenadas a tempos (e mesmo futuramente, não vai ter saudosismo suficiente pra resgatar o formato).
ResponderExcluirConcordo 100% com vc, Alex.
ExcluirMas a mídia digital está condenada pelo o que? Não entendi. O que ficou condenado foram os shows ao vivo pela pandemia, os cds, e até midias digitais, sobrou o que? Não faz sentido se o nosso país consome tanta música, o pessoal consome pelo o que? Pelo ar?
ExcluirEu coleciono CD, DVDs, LPs, K7s, VHs, tudo coisas q hoje em dia não existem mais. Sei da realidade e ela mesmo me deprime, mas nunca vou deixar de colecionar, nunca mesmo, pq amo muito isso, e jamais o streaming vai ser igual a mídia física, nunca jamais. Seremos sempre colecionadores de relíquias e nunca desistiremos !!!
ResponderExcluirExcelente matéria Ricardo!!! Obrigado!!!!!
ResponderExcluirGente...postem sites de lojas para compras de CDs etc...alias poderia ser uma seção do site, assim tentamos nos unir
ResponderExcluirSegue minhas dicas:
http://www.locomotivadiscos.com.br/
http://www.baratosafinsloja.com.br/
https://www.aqualungrecords.com.br/
https://diehard.com.br/
https://londoncalling.com.br/
https://www.paranoid.com.br/pesquisa
todas essas lojas são de SP capital (Devagar vou postando outras).
tem também essas:
Excluirwww.cdpoint.com.br
www.valhallmusic.com.br
www.classicmetal.com.br
Eu só queria segurança e consistência no novo modo de assistir filmes e ouvir músicas; vcs falam de streaming, o que? Preciso de net pra isso, cara o pen drive não é seguro ele não tem prazo indeterminado de vida o cartão de memória também não, não tem uma siquer tecnologia que superi o cd físico, em quesito de durabilidade se tivesse eu só mudava todos meus arquivos pra nova mídia e deixava guardado as boas lembranças dos meus dvds e cds, pois todos os conteúdos estariam disponíveis sempre. Bora ver se aparece ou não algo melhor que o cd físico, cds players deu ruim, dvds players também entrada pra eles nessas TVs de hoje só as de 3 a 4 anos atrás, isso quer dizer que não vou mais ver filme tal nunca mais? É muito lamentável
ResponderExcluirMano, CD é um dos tipos de mídias mais inseguras que existe. A vida útil é uma bosta...
ExcluirBom dia amigo! O CD tem validade se bem conservado de até 75 anos. Pode não parecer mas ele ainda é o meio digital mais confiável para armazenar arquivos digitais, melhor que Pen drive, HD, cartão de memória ou outro meio digital de armazenamento. Abraços!
Excluiro que precisa são de reprodutores de audio de qualidade, caixas de som fodas como essas bluetooth mas que sejam mais praticas, ainda ficamos penando pra usar e negócio trava e tudo é um saco, e acaba que as mídias eram mais praticas nisso, apesar que o negocio de se locomover e ouvir a qualquer momento como num carro era mais dificil e qualquer lombada o CD arranhava e já era. No digital não, dura pra sempre, apesar que temos que avançar nos fones de ouvido tops ou caixas, mas vai depender se as pessoas vão ficar mais individualistas ou não, se vão querer escutar como antigamente um som na SALA de casa pra família e amigos todos ouvirem ou se hoje em dia tudo é incômodo e as pessoas ficarão isoladas cada um com seus fones de ouvido.
ExcluirEu como profissional da área de cds e dvds que fui durante 35 anos e que também trabalhei com lps sei disto desde 2014 quando as vendas começaram a cair desesperadamente até que a minha empresa que importava cds de música clássica e representava grandes selos independentes como Naxos Harmonia Mundi Naive e outros faliu em 2o16. Desde então estou sobrevivendo e mal como freelancer em trabalhos completamente diversos. Acompanhei a derrocada da Fnac e acompanho a tempos o que acontece com a Saraiva e Cultura que não vão durar muito tempo e estão fechando muitas lojas do seu império e não apenas por causa dos cds como também dos livros. Os músicos que conheço e são vários produzem na maior parte lps e cds por conta com tiragens bem reduzidas e que custam muito caro e vendem sozinhos e praticamente sem lucro mais como uma divulgação de seu trabalho. Alguns pelo que sei faturam mais nos mercados digitais até. Produções mesmo pequenas acabam encalhando pois ninguém mais compra cds realmente. E lps também é um mercado pífio. As lojas da galeria do rock sobrevivem fazendo distribuição de arquivos daquilo que vendem para a maior parte dos seus clientes e há muito tempo que fazem isto. Eles não divulgam é claro. Desde a época em que eram meus clientes e vários são meus amigos .
ResponderExcluirVolta e meia tem uns relançamentos que saem em vinil, mas não em cd. Virou um fetiche pelo formato, infelizmente!
ResponderExcluirNão que no exterior o CD esteja bombando aos milhões também, mas os selos como Mr Bongo, Rough Trade, Life in the attic, todos eles lançam cd.
A tendência será as poucas lojas físicas irem fechando ou virando apenas online.
Ainda mais com o Amazon, né? Creio que a iminente falência da cultura e da saraiva se devem a ele de certa forma, embora, creio, que isso tem mais a ver com o mercado dos livros. (Para cd e vinil é caro)
A conveniência, infelizmente, acaba ganhando mesmo os mais relutantes.
Só precisava de um tocador de música padronizado bom, pq ouvir as coisas em celular como hoje em dia é um lixo né...
ExcluirNão esqueçam da Pop's Discos na Teodoro Sampaio, em São Paulo. Vou lá desde 1986 e eles têm um site com coisas que você só encontra lá. Ademir e Regina, queridos amigos ao longo desses 35 anos passeando pelo cubiculo que 10m2 com milhares de albuns. Nossa! Que experiência. Eles têm site também. Só botar Pops discos e vem.
ResponderExcluirSobre a morte das mídias fisicas, acho que também está associado a um comportamento cínico do ser humano, em especial o brasileiro, mais especialmente ainda os mais jovens, de jogar tomate na indústria (fonográfica, editorial) prá justificar seu comportamento doentio e cleptomaniaco de piratear tudo. Já briguei inúmeras vezes por conta disso, e perdi amigos por defender o "indefensável": comprar o CD é DEFENDER o capital intelectual do artista.
E não pensem que o Spotify salva alguém. Quantas pessoas vocês conhecem com senhas "de amigos" pra acessar o Spotify na faixa? O artista não recebe 8 vezes se 7 amigos compartilham uma senha...
Pois é, Wilson, nós que ainda fazemos questão de pagar por mídia física podemos parecer uns trouxas aos olhos dos que baixam discografias inteiras de artistas de graça. Até uso o YouTube pra descobrir artistas, mas não consigo parar pra ouvir de fato um álbum, se eu não o tiver em minhas mãos. Nos últimos anos, andei privilegiando o vinil, mas em 2022 decidi que comprarei apenas cds. Ainda há selos lançando ótimos trabalhos, o preço é acessível, e é uma mídia muito, muito boa. Só nesse mês de janeiro, já devo ter comprado uma dúzia (pelo preço que teria pago por, no máximo, 2 vinis importados novos). Vamos apoiar o cd!!!
ExcluirExcelente matéria. Sou colecionado de CD´s, vinis e DVD´s e sinto um pouco de tristeza em tudo isto que esta acabando. Mas ao mesmo tempo, colecionando algo que já não é tão comum. E convenhamos, colecionar é um hobbie e tanto, seja de qualquer coisa, procurar e encontrar um CD raro, ou desejado continua sendo um prazer. De novo parabéns pela matéria.
ResponderExcluirEm junho de 2020 encerrei minha coleção física de cds com o lançamento do madame x da Madonna( tive que importar o cd) que acabou ficando em mais de 200 reais. E pensar que foi uma.das cantoras femininas que mais vendeu discos no planeta. E hoje em dia nem vem mais mídia física para o nosso país. Com Celine Dion aconteceu o mesmo no último disco, por isso, decidi encerrar. Assino Spotify, mas confesso, não tem nem 1/10 do sentimento que tinha em colecionar.
ResponderExcluirO principal problema não será mais ter lançamentos em cd, mas a pura sacanagem de quem investiu milhares de reais durante anos comprando cds oficiais caros e um dia poderá ficar sem player para reproduzi-los. Um cd tem vida útil de décadas, já um player tem vida útil limitada. Um desrespeito para que investiu centenas de milhares durante a vida. Stream não informa compositor, o nome das bandas que tocaram na gravação de um album... sem contar que acabou com o emprego da industria, do lojista, do criador da capa, etc etc... Também já aderi ao Spotify, mas falta a magia que só quem coleciona vinil, cd ou dvd sabe explicar. Exceto Europa, todos os países da America já estão nesta onda. Infelizmente.
ResponderExcluirPoisé, mas a humanidade está cada vez mais depressiva, não sei se estamos no caminho certo. será?
ExcluirAconteceu com a Som Livre também, que foi vendida à Sony Music em abril de 2021 por R$ 1,4 bilhão, e a Sony não lançará mais mídia física no Brasil, já que agora a Som Livre pertence à Sony, não mais ao Grupo Globo. Tenho mais de cem trilhas de novelas lançadas entre 1991 e 2020, todas elas em CD, e estava esperando o volume 2 da trilha sonora da novela das 19h, "Salve-se Quem Puder", só que eu duvido que ele ainda saia depois dessa. O volume 1, que é um dos meus itens de coleção, foi o último lançamento (abril/2020) deles, e as próximas novelas da Globo é muito provável que as músicas também só sejam lançadas no streaming.
ResponderExcluiro QUE ME DEIXOU FRUSTRADA FOI O FFATO DE NÃO ENCONTRAR MAIS APARELHO PARA TOCAR CD,NEM SEI COMO DIZER,PORQUE ,ANTIGAMENTE,EXISTIA O cd pLAYER,E JUSTAMENTE,SEMPRE QUE VIAJAVA TRAZIA cds MARAVILHOSOS,dA ESPANHA,FRANÇA,ISRAEL,EUA,SUPER SELECIONADOS, PORQUE AMO MUSICA,SOU ARTISTA,CANTO EM CORAL,E REALMENTE NAO ME CONFORMO COM O DESPREZO QUE ESTE NOSSO PAIS TEM PELA CULTURA DE FORMA GENERALIZADA.
ResponderExcluirLAMENTÁVEL!!!!
o mais fácil é vc adquirir aparelhos de dvd usados, pois eles tocam o cd, muitos tem até outros recursos e com preços ridículos. Comprei meus dois últimos por 40 e 50 reais, com controle...novos...
ExcluirEu ainda tenho meus CD's de musica, alguns amigos que usam Iphone importaram os CD's para Itunes e abandonaram as mídias e mantém suas coleções na nuvens. Uma pena que esteja em extinção no Brasil. Até mesmo CD's de softwares e arquivos.
ResponderExcluirGostaria de encontrar gravador de Blu-ray. Nem isso mais tem pra venda...
ResponderExcluirFazer um back-up de muitos shows que tenho em disco Blu-ray...
Ter que se contentar em ver show no youtube com uma qualidade de áudio de 128kb... É pra chorar.
A maioria não dá a mínima, nem sabe a diferença entre qualidades.
ExcluirTenho CD's comprados a 20 dólares que hoje não valem nada. Vários pen drives de músicas jogados na gaveta. Tudo ultrapassado. Hoje, com uns poucos toques no celular tenho acesso a qualques tipo de músicas. Meu velhos CD's estão guardadinhos no armário para mostrar a meus netos como essas geringonças funcionavam.
ResponderExcluirO problema é onde reproduzir as coisas do seu Celular, antigamente os sons eram MUITO TOPS, muito bons, tinham uma qualidade incrível, decaiu muito a ponto da galera ouvir músicas a menos de 250hz de grave e depois acham estranho de nao ter nada novo sendo lançado e a galera consumindo.. claro! Imagine tudo que a galera ouve em celular etc.
ExcluirBela matéria, Ricardo, eu que já tive loja de cd´s aqui em Floripa senti bastante com os serviços de streaming, mas retornei com à venda de vinis e do próprio cd´s, futuramente o pessoal vai voltar, a nostalgia sempre vence!!
ResponderExcluirOlá! Gostaria de tirar uma dúvida sobre a sigla ifpi. Se ela é obrigatória e autentica um cd original. Se gravadoras independentes não usam ela... Ficarei muito grato se puder me esclarecer tudo a respeito. Encontrei uns 30 CDs meus que não contém essa sigla. Obrigado e parabéns pelo trabalho! Ps: Seria ótimo um vídeo sobre também.
ResponderExcluirOi, Rogério. Como tudo no Brasil, isso é meio confuso. A princípio, a sigla do IFPI deve estar em todos os CDs fabricados a partir de 2002, se não me engano. Porém, existem CDs originais onde ela não está. A dica é a de sempre: desconfie de valores, confira a qualidade da mídia e do encarte, e vamos em frente.
ExcluirEm dezembro de 2021 estive a passeio em um shopping no interior de São Paulo, peguei o DVD "Axemusic" de Claudia Leitte (era meu sonho desde 2014) e estava com a etiqueta de R$ 39,00.
ResponderExcluirPassei no caixa, e para minha surpresa, o DVD saiu a R$ 0,80. Sim meus amigos, 80 centavos.
Voltei ao estoque e peguei mais 15 CDs de forró, inclusive vários são repetidos, pq quero manter lacrados.
Por um lado, feliz por ter adquirido. Por outro, triste pela pressa da loja em se desfazer rapidamente do estoque.
Até hoje compro cds, as mídias fisicas expressam qualidade que um mp3 não faz. Ja estou comprando dvds pra estocar,contudo creio que o cd voltará um dia,para um grupo maior que gosta de qualidade sonora.
ResponderExcluirPorque tudo isso aconteceu aqui, CULTURA e PODER AQUISITIVO, aqui ao lado na ARGENTINA sai tudo em CD e DVD físico, inclusive a SONY argentina continua lá e lançando de tudo, ex.: Ozzy, ac/dc e centenas de títulos.
ResponderExcluirVoltei a colecionar por 2 motivos. Saudosismo e por prazer de ter algo físico das bandas que eu tanto curti um dia. Simples. Ainda dá pra comprar uns players legais no Aliexpress. "Ah mas é chinês!!!" - tudo o que eu comprei lá funcionou e se bobear, melhor do que as coisas que compramos aqui.
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