A capa de Tormato, nono álbum do Yes, é bastante curiosa e sempre chamou a atenção dos fãs. Lançado em 22 de setembro de 1978, o disco traz uma fotografia alvejada por um tomate.
A capa foi desenvolvida pelo estúdio Hipgnosis, famoso pelas artes marcantes para artistas como Pink Floyd, Led Zeppelin e o próprio Yes, para quem o estúdio feito a capa do disco anterior do grupo, Going for the One, de 1977.
Tormato originalmente se chamaria Yes Tor, uma alusão à segunda colina mais alta de Dartmoor, uma área próxima a Devon, na Inglaterra, e que possui o mesmo nome. No entanto, os músicos não gostaram da arte e isso levou a um fato no mínimo inusitado. O tecladista Rick Wakeman, irritado com o trabalho apresentado pela Hipgnosis, jogou um tomate nas fotos tiradas para o álbum, já que a banda havia pago um valor bastante elevado para um trabalho que ficou muito abaixo das expectativas dos músicos. A reação de Wakeman fez com que o próprio título fosse alterado, com Yes Tor se transformando em Tormato, uma referência a “tomato” (tomate em inglês).
A capa e a contracapa trazem fotografias da banda feitas no Regent's Park, em Londres, com cada membro vestindo uma jaqueta e óculos escuros e olhando em uma direção diferente. Cada uma dessas jaquetas estava etiquetada com o nome da cada músico na frente, porém o baixista Chris Squire esqueceu a sua e teve que usar uma etiquetada com "Jim", pertencente ao manager Jim Halley, com o nome "Chris" sendo corrigido na arte final.
Tormato traz canções como “Don’t Kill the Whale”, “Madrigal”, “Release, Release” e “On the Silent Wings of Freedom” e é o último trabalho da banda com o vocalista Jon Anderson e Rick Wakeman, que deixaram o grupo em 1980 (ambos retornariam mais tarde). O quinteto contava na época também com Steve Howe na guitarra, Chris Squire no baixo e Alan White na bateria. Malhado pela crítica, o disco é considerado um dos mais fracos da primeira fase da carreira do Yes e reflete o clima perturbado que a banda vivia no período.
Esse é um dos álbuns que mais gosto do Yes, embora ás vezes os timbres utilizados pelo Rick Wakeman sejam um pouco cansativos e muito agudos, acho que existem pérolas neste álbum como: Future Times/Rejoice, Release, Release, Arriving UFO (muuuuuuuuuuuito estranha nas primeiras audições, mas depois que se acostuma vc entende a genialidade) e On the Silent Wings of Freedom... além da Don´t Kill the Whale que eu acho um hino. Enfim, época onde todos, inclusive a banda, estavam cansados do progressivo, mas mesmo assim, eio esse álbum que, hoje em dia é muito mais relevante do que foi na época.
ResponderExcluirFuture Times/Rechoice tocava na rádio em 1979. Ouço com bastante frequência esse play. Mesmo a banda cansada eles conseguiram gravar um disco primoroso e coeso.
ResponderExcluirTormato tem momentos magistrais e outros bem fracos e isso as vezes na mesma música.
ResponderExcluirMas, o resultado final é um disco bom, mesmo sendo abaixo dos anterior.
É, em termos de timbre, o trabalho menos relevante do Rick Wakeman
Tormato é espetacular na minha opnião. Apesar dos contratempos com a produção, mostra o talento dos músicos de maneira admirável.
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