Review: Foghat – Live II (2007, reedição 2021)


O Foghat é, com justiça, uma das bandas mais celebradas e cultuadas do rock produzido durante a década de 1970. Formada em Londres em 1971, gravou discos fundamentais como Fool for the City (1975) e o antológico Foghat Live (1977), um dos melhores álbuns ao vivo de todos os tempos.

O tempo passou, a formação mudou, antigos integrantes faleceram, mas a banda seguiu na ativa. Foghat Live II, lançado em 2007, traz o quarteto mostrando que ainda segue vivo e sabe fazer ótima música. O disco traz o baterista Roger Earl (único integrante original) e o baixista Craig MacGregor (na banda desde 1976) ao lado de Charlie Huhn (vocal e guitarra, ex-Ted Nugent e Humble Pie), Bryan Bassett (guitarra, ex-Wild Cherry e Molly Hatchet), e foi gravado em julho de 2005 no Sycuan Theatre, em El Cajon, na California.

Foghat Live II é um CD duplo com vinte faixas e traz clássicos da banda como “Stone Blue”, “Mumbo Jumbo”, “Fool for the City”, “I Just Want to Make Love to You” e a imortal “Slow Ride”. A performance é competente, com destaque total para Huhn, que conduz o público e assumo o protagonismo.

A edição da Hellion é um digipack duplo que segue a versão original lançada pelo próprio grupo, e que infelizmente não conta com encarte.

Um belo registro de uma das bandas mais legais que o rock já conheceu, e cujos CDs praticamente nunca foram lançados no Brasil.


Comentários

  1. Mais uma banda cujos discos fui o primeiro DJ de rock brasileiro a tocar em primeira mão por aqui, antes da mídia medíocre (rádio/tv/web) que naquela época era mais medíocre ainda. Apesar dos músicos da formação atual serem veteranos de outras grandes bandas de rock, eu acho difícil substituirem Dave Peverett e Rod Price, mesmo tendo ainda Craig MacGregor falecido em 2018 tocando baixo neste disco. Mas talento é talento e Foghat é Foghat. Jamais será o mesmo sem Peverett, sem Price, sem MacGregor mas os integrantes atuais são feras também. Eu tenho esse disco e é ótimo, apesar dos pesares.

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